Livreto Celebrativo | Posse Canônica do 11º Bispo Diocesano da Diocese de Leiria-Fátima

 

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LIVRETO CELEBRATIVO
SOLENE POSSE CANÔNICA DO 11º BISPO DIOCESANO DA DIOCESE DE LEIRIA-FÁTIMA
11/09/2025

Posse Canônica de Dom Ítalo Silva
11° Bispo Diocesano de Leiria-Fátima
Presidida por Sua Santidade, o Papa Pio IV
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A não ser que se encontre legitimamente impedido, o promovido ao múnus de Bispo arquidiocesano deve tomar posse canônica da sua arquidiocese, Ⓗ dentro de dez dias a contar da recepção das Letras Apostólicas, se ainda não tiver sido ordenado Bispo; se já tiver sido ordenado, dentro de sete dias a contar da sua recepção.


Se o Bispo for ordenado na sua própria igreja catedral, toma posse da diocese com o rito da ordenação, no qual são apresentadas e lidas as Letras Apostólicas e o ordenado se senta na sua cátedra. 


Se o Bispo tiver sido transferido doutra Igreja, ou não receber a ordenação na sua igreja catedral, toma posse da diocese, dentro do prazo estabelecido pelo direito, com o rito da recepção, como adiante se descreve.  Nestes casos, o Bispo pode, por justa causa, tomar posse da sua diocese por meio de procurador. É, contudo, preferível que o Bispo tome posse pessoalmente.


Se o próprio Metropolita introduzir o Bispo em sua igreja catedral, à porta da igreja, ele apresenta o Bispo à primeira dignidade do cabido e preside à procissão de entrada. Saúda o povo na cátedra e manda que sejam apresentadas e lida as Letras Apostólicas. Terminada sua leitura e após a aclamação do povo, o Metropolita convida o Bispo a sentar-se na cátedra. Depois o Bispo se levanta e canta-se: Glória a Deus nas alturas, segundo as rubricas.


Se, por justa causa, o Bispo tiver tomado posse da diocese por procurador, o rito da recepção faz-se como ficou descrito acima, mas omite-se a apresentação e a leitura das Letras Apostólicas.


A partir do dia da tomada de posse, o nome do Bispo deve ser proferido na Oração eucarística por todos os presbíteros que celebrem Missa dentro da diocese, inclusive nas igrejas e oratórios isentos.


O Bispo auxiliar ou coadjutor, que tenha sido ordenado fora da igreja catedral da sua diocese, convém que seja apresentado ao povo pelo próprio Bispo residencial, dentro de uma ação litúrgica.


RECEPÇÃO DO BISPO NA SUA IGREJA CATEDRAL


Se o Bispo tiver sido transferido doutra Igreja ou não tiver recebido a ordenação episcopal na sua igreja catedral, convocada a comunidade diocesana, far-se-á a recepção com a celebração da Missa estacional, quando pela primeira vez entra na sua Igreja.


RECEPÇÃO NA PORTA DA IGREJA


O Bispo é recebido à porta da igreja catedral pela primeira dignidade do cabido, ou, não havendo cabido, pelo reitor da mesma igreja, revestido de pluvial. Este apresenta-lhe o Crucifixo a beijar, e a seguir o aspersório da água benta, com o qual o Bispo se asperge a si mesmo e aos presentes.


Depois, convém seja conduzido à capela do Santíssimo Sacramento, que adora, de joelhos, por alguns momentos. 


SANTA MISSA


Em seguida, dirige-se para a sacristia, onde o mesmo Bispo, presbíteros, concelebrantes, diáconos e restantes ministros se paramentam para a Missa, que será celebrada segundo o rito estacional.


ANTÍFONA DE ENTRADA 
(Cf. Sl 118, 137. 124)

Se não há cântico de entrada, recita-se a antífona:
Vós sois justo, na verdade, ó Senhor, e os vossos julgamentos são corretos. Conforme o vosso amor, Senhor, tratai-me.

SAUDAÇÃO


Terminado o canto de entrada, toda a assembleia, de pé, faz o sinal da cruz, enquanto o sacerdote diz:

Pres.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.

℟.: Amém.


O sacerdote, voltado para o povo e abrindo os braços, saúda-o:

Pres.: A paz esteja convosco.

℟.: O Amor de Cristo nos uniu.


O sacerdote, diácono ou outro ministro devidamente preparado poderá, em breves palavras, introduzir os fiéis na missa do dia.


LEITURA DA BULA DE NOMEAÇÃO


Feita a reverência ao altar, o Bispo dirige-se para a cátedra. Terminado o canto de entrada, saúda o povo, senta-se e recebe a mitra. Um dos diáconos ou um dos presbíteros concelebrantes apresenta as Letras Apostólicas ao Colégio dos Consultores na presença do Chanceler da Cúria.


A seguir, do ambão, lê ao povo as referidas Letras Apostólicas, que todos escutam sentados. 

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GREGORIUS, EPISCOPUS
SERVVS SERVORVM DEI

AD PERPETVAM REI MEMORIAM

BULA DE NOMEAÇÃO EPISCOPAL
BISPO DIOCESANO DE LEIRIA-FÁTIMA

Ao diletíssimo filho, Dom Ítalo Silva,
eleito bispo diocesano de Leiria-Fátima, saúde e bençãos apostólicas.

    Confiamos à solicitude pastoral da Santa Igreja aqueles que, pela sucessão apostólica, são chamados a guiar o rebanho de Cristo. Considerando com esperança o futuro da Diocese de Leiria-Fátima, e discernindo a necessidade de um renovado impulso espiritual e pastoral, julgamos oportuno prover esta Igreja Particular com um novo pastor, que, com ardor missionário e zelo pastoral, possa conduzi-la nos caminhos do Evangelho.

    Com gratidão e reconhecimento, elevamos nossas preces pelo ministério desempenhado por Dom Joel Igor, que, com dedicação e prudência, serviu esta Diocese ao longo dos tempos. Seu empenho em preservar a comunhão eclesial e fortalecer a identidade desta porção do Povo de Deus permanece como um legado a ser honrado.

    Diante das necessidades pastorais e espirituais desta Diocese, e após a devida consulta ao Dicastério para os Bispos, TE NOMEAMOS como novo Bispo de Leiria-Fátima, desligando da sua antiga função como bispo Auxiliar de Brasília, dotado de reconhecidas qualidades de pastoreio, discernimento e proximidade com o povo. A ele confiamos a missão de promover a unidade, fortalecer a vida cristã e renovar, sob a luz do Espírito Santo, a caminhada desta amada Diocese.

Exortamos, pois, todo o clero, os religiosos e fiéis leigos a acolherem com espírito de fé e caridade este novo Pastor, não com resistência ou desaforo, mas com sincera disponibilidade ao que Deus quer operar por meio dele. Não é tempo de hesitação ou de divisões, mas de ressurreição e renovação. O Espírito sopra onde quer (cf. Jo 3,8), e a Igreja, sempre viva e dinâmica, deve estar atenta à sua voz, pronta para responder com generosidade ao chamado do Senhor.

Que a Virgem de Fátima, Mãe da Igreja, cubra com seu manto a Diocese de Leiria-Fátima e conduza esta nova etapa de sua história segundo o desígnio de Deus.

Dado e Passado em Roma, aos dezoito dias do mês vocacional de agosto do ano Jubilar de 2025, primeiro de nosso pontificado.

 Gregorivs Pp. V
Pontifex Maximvsn

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Ao fim da leitura da Bula, todos dizem:

℟.: Graças a Deus.


POSSE 


Em seguida, o eleito recebe o báculo e toma posse da cátedra de onde governará o vosso rebanho.


SAUDAÇÃO AO BISPO


Feito isto, se for costume, a primeira dignidade do cabido, ou não havendo cabido, o reitor da igreja dirige uma saudação ao Bispo.


Em seguida, de acordo com os costumes locais, o cabido e pelo menos parte do clero, e alguns fiéis e, se for oportuno, a autoridade civil porventura presente, aproximam-se do seu Bispo, para lhe manifestarem obediência e respeito.


Depois, omitidos o ato penitencial e, conforme os casos, o Senhor, tende piedade de nós, o Bispo depõe a mitra, levanta-se, e canta-se: Glória a Deus nas alturas, segundo as rubricas.


Na homilia, após o Evangelho, o Bispo dirige pela primeira vez a palavra ao seu povo.


E a Missa prossegue como de costume.


HINO DE LOUVOR

(Glória - Messa Sacerdote per semper)


A celebração prossegue com o Hino de Louvor, a não ser que celebre-se um domingo da Quaresma ou do Advento.


GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS

E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS!


SENHOR DEUS, REI DOS CÉUS, DEUS PAI TODO PODEROSO

NÓS VOS LOUVAMOS, NÓS VOS BENDIZEMOS

NÓS VOS ADORAMOS, NÓS VOS GLORIFICAMOS.


GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS

E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS!


NÓS VOS DAMOS GRAÇAS, POR VOSSA IMENSA GLÓRIA.

SENHOR NOSSO JESUS CRISTO, FILHO UNIGÊNITO

SENHOR DEUS, CORDEIRO DE DEUS, FILHO DE DEUS PAI.


GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS

E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS!


VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,

TENDE PIEDADE DE NÓS

VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, 

ACOLHEI A NOSSA SÚPLICA

VÓS QUE ESTAIS À DIREITA DO PAI, 

TENDE PIEDADE DE NÓS


GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS

E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS!


SÓ VÓS SOIS SANTO

SÓ VÓS O SENHOR

SÓ VÓS O ALTÍSSIMO, JESUS CRISTO

COM O ESPÍRITO SANTO

NA GLÓRIA DE DEUS PAI.


GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS

E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS!


AMÉM!


ORAÇÃO COLETA


Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:

Pres.: Oremos.

E todos oram com o sacerdote, por algum tempo, em silêncio. Então o sacerdote, de braços abertos, profere a oração Coleta;

Ó Deus, olhai com bondade os que redimistes e adotastes como filhos e filhas, e concedei aos que creem em Cristo a verdadeira liberdade e a herança eterna. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Ao terminar, o povo aclama:

℟.: Amém.


LITURGIA DA PALAVRA


PRIMEIRA LEITURA

(Cl 3, 12-17)


O leitor dirige-se ao ambão e proclama a primeira leitura, que todos ouvem sentados:

Leitor: Leitura da Carta de São Paulo aos Colossenses Irmãos, vós sois amados por Deus, sois os seus santos eleitos. Por isso, revesti-vos de sincera misericórdia, bondade, humildade, mansidão e paciência, suportando-vos uns aos outros e perdoando-vos mutuamente, se um tiver queixa contra o outro. Como o Senhor vos perdoou, assim perdoai vós também. Mas, sobretudo, amai-vos uns aos outros, pois o amor é o vínculo da perfeição. Que a paz de Cristo reine em vossos corações, à qual fostes chamados como membros de um só corpo. E sede agradecidos. Que a palavra de Cristo, com toda a sua riqueza, habite em vós. Ensinai e admoestai-vos uns aos outros com toda a sabedoria. Do fundo dos vossos corações, cantai a Deus salmos, hinos e cânticos espirituais, em ação de graças. Tudo o que fizerdes, em palavras ou obras, seja feito em nome do Senhor Jesus Cristo. Por meio dele dai graças a Deus, o Pai.

Leitor: Palavra do Senhor.

℟.: Graças a Deus.


SALMO RESPONSORIAL

(Sl 150, 1-2. 3-4. 5-6 (R. 6))


℟.: Lembrai as maravilhas do Senhor!


. Louve o Senhor tudo o que vive e que respira. — Louvai o Senhor Deus no santuário, louvai-o no alto céu de seu poder! Louvai-o por seus feitos grandiosos, louvai-o em sua grandeza majestosa! . — Louvai-o com o toque da trombeta, louvai-o com a harpa e com a cítara! Louvai-o com a dança e o tambor, louvai-o com as cordas e as flautas! . — Louvai-o com os címbalos sonoros, louvai-o com os címbalos de júbilo! Louve a Deus tudo o que vive e que respira, tudo cante os louvores do Senhor! .


ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO

(Jo 4, 12)

ALELUIA, ALELUIA! 


— Se nós nos amamos, irmãos, Deus vive unido conosco e, em nós, seu amor fica pleno! .


ALELUIA, ALELUIA!


Enquanto isso, o sacerdote, quando se usa incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono, que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se profundamente diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:

Diác.: Dá-me a tua bênção.

O sacerdote diz em voz baixa:

Pres.: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.

O diácono faz o sinal da cruz e responde:

Diác.: Amém.


Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio.

Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu possa anunciar dignamente o vosso santo Evangelho.


EVANGELHO

(Lc 6, 27-38)


O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e velas, e diz:

℣.: O Senhor esteja convosco.

℟.: Ele está no meio de nós.


O diácono ou o sacerdote diz:

℣.: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas.

e, enquanto isso, faz o sinal da cruz sobre o livro e, depois, sobre si mesmo, na fronte, na boca e no peito.

℟.: Glória a vós, Senhor.


Então o diácono ou o sacerdote, se for o caso, incensa o livro, e proclama o Evangelho.

℣.: Naquele tempo, falou Jesus aos seus discípulos: “A vós que me escutais, eu digo: Amai os vossos inimigos e fazei o bem aos que vos odeiam, bendizei os que vos amaldiçoam, e rezai por aqueles que vos caluniam. Se alguém te der uma bofetada numa face, oferece também a outra. Se alguém te tomar o manto, deixa-o levar também a túnica. Dá a quem te pedir e, se alguém tirar o que é teu, não peças que o devolva. O que vós desejais que os outros vos façam, fazei-o também vós a eles. Se amais somente aqueles que vos amam, que recompensa tereis? Até os pecadores amam aqueles que os amam. E se fazeis o bem somente aos que vos fazem o bem, que recompensa tereis? Até os pecadores fazem assim. E se emprestais somente àqueles de quem esperais receber, que recompensa tereis? Até os pecadores emprestam aos pecadores, para receber de volta a mesma quantia. Ao contrário, amai os vossos inimigos, fazei o bem e emprestai sem esperar coisa alguma em troca. Então, a vossa recompensa será grande, e sereis filhos do Altíssimo, porque Deus é bondoso também para com os ingratos e os maus. Sede misericordiosos, como também o vosso Pai é misericordioso. Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai, e sereis perdoados. Dai e vos será dado. Uma boa medida, calcada, sacudida, transbordante será colocada no vosso colo; porque com a mesma medida com que medirdes os outros, vós também sereis medidos”.

℣.: Palavra da Salvação. 

℟.: Glória a vós, Senhor.


Depois beija o livro, dizendo em silêncio a oração.


todos domingos e festas de preceito e recomendada também nos outros dias.


LITURGIA EUCARÍSTICA


PREPARAÇÃO DAS OFERENDAS


Inicia-se o canto da preparação das oferendas, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice, a pala e o Missal.


Convém que os fiéis expressem sua participação trazendo uma oferenda, seja pão e vinho para a celebração da Eucaristia, seja outro donativo para auxílio da comunidade e dos pobres.


O sacerdote, de pé junto ao altar, recebe a patena com o pão em suas mãos e, levantando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio.


Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal.


O diácono ou o sacerdote coloca vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em silêncio.


Em seguida, o sacerdote recebe o cálice em suas mãos e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio.


Coloca o cálice sobre o corporal. 


Em seguida o sacerdote, profundamente inclinado, reza em silêncio.


E, se for oportuno, incensa as oferendas, a cruz e o altar. Depois, o diácono ou outro ministro incensa o sacerdote e o povo.


Em seguida, o sacerdote, de pé ao lado do altar, lava as mãos, rezando em silêncio.


CONVITE À ORAÇÃO


Estando, depois, no meio do altar e voltado para o povo, o sacerdote estende e une as mãos e diz:

Pres.: Orai, irmãos e irmãs, para que o meu e vosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.

O povo se levanta e responde:

℟.: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a sua santa Igreja.


ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS


Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote profere a oração sobre as oferendas;

Pres.: Ó Deus, fonte da verdadeira piedade e da paz, concedei que vos honremos dignamente nesta celebração e, pela fiel participação nos sagrados mistérios, sejam reforçados os laços que nos unem. Por Cristo, nosso Senhor.

O povo aclama:

℟.: Amém.


PREFÁCIO COMUM IX

(A glória de Deus é o homem vivo)


Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz:
Pres.: — Dominus vobiscum.
℟.: — Et cum spiritu tuo.
Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres.: — Sursum corda.
℟.: — Habemus ad Dominum.
O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres.: — Gratias agamus Domino Deo nostro.
℟.: — Dignum et iustum est.
O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.
Pres.: Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso. Pois, pelo sangue do vosso Filho e pela força do Espírito, quisestes congregar de novo os filhos dispersos pelo pecado, para que a Igreja, povo reunido na unidade da Trindade, seja reconhecida como corpo de Cristo e templo do Espírito Santo, para o louvor da vossa imensa sabedoria. Por isso, unidos aos coros dos Anjos, nós vos louvamos e cantamos (dizemos) alegres a uma só voz:


SANTO


Ao seu final, une as mãos e, com o povo, conclui o Prefácio, cantando ou em voz alta dizendo: 

℟.: Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!


ORAÇÃO EUCARÍSTICA I
ou Cânon Romano

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Pai de misericórdia, a quem sobem nossos louvores, suplicantes, vos rogamos e pedimos por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso,
une as mãos e traça o sinal da cruz, ao mesmo tempo sobre o pão e o cálice, dizendo:
que aceiteis e abençoeis  estes dons, estas oferendas, este sacrifício puro e santo,
de braços abertos, prossegue:
que oferecemos, antes de tudo, pela vossa Igreja santa e católica: concedei-lhe paz e proteção, unindo-a num só corpo e governando-a por toda a terra, em comunhão comigo vosso indigno servo, o nosso Bispo Ítalo Silva, e todos os que guardam a fé católica que receberam dos Apóstolos.
A assembleia aclama:
℟.: Abençoai nossa oferenda, ó Senhor!

Memento dos vivos
1C: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas N. N.
une as mãos e reza em silêncio por aqueles que quer recordar.
De braços abertos, prossegue:
e de todos os que circundam este altar, dos quais conheceis a fé e a dedicação ao vosso serviço. Por eles nós vos oferecemos e também eles vos oferecem este sacrifício de louvor por si e por todos os seus, e elevam a vós as suas preces, Deus eterno, vivo e verdadeiro, para alcançar o perdão de suas faltas, a segurança em suas vidas e a salvação que esperam.
A assembleia aclama:
℟.: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!

"Infra actionem"
2C: Em comunhão com toda a Igreja, celebramos em primeiro lugar a memória da Mãe de nosso Deus e Senhor Jesus Cristo, a gloriosa sempre Virgem Maria, a de seu esposo São José, e também a dos Santos Apóstolos e Mártires: Pedro e Paulo, André, (Tiago e João, Tomé, Tiago e Filipe, Bartolomeu e Mateus, Simão e Tadeu, Lino, Cleto, Clemente, Sisto, Cornélio e Cipriano, Lourenço e Crisógono, João e Paulo, Cosme e Damião) e a de todos os vossos Santos. Por seus méritos e preces concedei-nos sem cessar a vossa proteção.  (Por Cristo, nosso Senhor. Amém.)
A assembleia aclama:
℟.: Em comunhão com vossos Santos vos louvamos!

O sacerdote, com os braços abertos, continua:
Pres.: Aceitai, ó Pai, com bondade, a oblação dos vossos servos e de toda a vossa família; dai-nos sempre a vossa paz, livrai-nos da condenação eterna e acolhei-nos entre os vossos eleitos.
Une as mãos.
(Por Cristo, nosso Senhor. Amém).

Estendendo as mãos sobre as oferendas, diz:
Pres.: Dignai-vos, ó Pai, aceitar, abençoar e santificar estas oferendas; recebei-as como sacrifício espiritual perfeito, a fim de que se tornem para nós o Corpo e o Sangue de vosso amado Filho, nosso Senhor Jesus Cristo.
Une as mãos.
A assembleia aclama:
℟.: Enviai o vosso Espírito Santo!

O relato da instituição da Eucaristia seja proferido de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Na véspera de sua paixão,
toma o pão e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou o pão em suas santas e veneráveis mãos, 
eleva os olhos,
elevou os olhos ao céu, a vós, ó Pai todo-poderoso, pronunciou a bênção de ação de graças, partiu o pão e o deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena e genuflete em adoração.

Então prossegue:
Do mesmo modo, no fim da ceia,
toma o cálice nas mãos e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou este precioso cálice em suas santas e veneráveis mãos, pronunciou novamente a bênção de ação de graças e o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e genuflete em adoração.

Em seguida, diz:
Pres.: Mistério da fé para a salvação do mundo!
℟.: Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos libertastes pela cruz e ressurreição.

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Celebrando, pois, a memória da bem-aventurada paixão do vosso Filho, da sua ressurreição dentre os mortos e gloriosa ascensão aos céus, nós, vossos servos, e também vosso povo santo, vos oferecemos, ó Pai, dentre os bens que nos destes, o sacrifício puro, santo e imaculado, Pão santo da vida eterna e Cálice da perpétua salvação. Recebei, ó Pai, com olhar benigno, esta oferta, como recebestes os dons do justo Abel, o sacrifício de nosso patriarca Abraão e a oblação pura e santa do sumo sacerdote Melquisedeque.
A assembleia aclama:
℟.: Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!
 
Une as mãos e, inclinando-se, diz:
Pres.: Suplicantes, vos pedimos, ó Deus onipotente, que esta nossa oferenda seja levada à vossa presença, no altar do céu, pelas mãos do vosso santo Anjo, para que todos nós, participando deste altar pela comunhão do santíssimo Corpo e Sangue do vosso Filho,
ergue-se e faz sobre si o sinal da cruz, dizendo:
sejamos repletos de todas as graças e bênçãos do céu.
Une as mãos.
(Por Cristo, nosso Senhor. Amém).
A assembleia aclama:
℟.: O Espírito nos una num só corpo!

Memento dos mortos.
De braços abertos, diz:
3C: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas N. N. que nos precederam com o sinal da fé e dormem o sono da paz.
Une as mãos e, em silêncio, reza brevemente pelos defuntos que deseja recordar.
De braços abertos, prossegue:
A eles, e a todos os que descansam no Cristo, concedei o repouso, a luz e a paz.
Une as mãos.
(Por Cristo, nosso Senhor. Amém).
A assembleia aclama:
℟.: Concedei-lhes, ó Senhor, a luz eterna!

Bate no peito, dizendo:
4C: E a todos nós pecadores,
e, de braços abertos, prossegue:
que esperamos na vossa infinita misericórdia, concedei, não por nossos méritos, mas por vossa bondade, o convívio dos Apóstolos e Mártires: João Batista e Estêvão, Matias e Barnabé, (Inácio, Alexandre, Marcelino e Pedro, Felicidade e Perpétua, Águeda e Luzia, Inês, Cecília, Anastácia) e de todos os vossos Santos.
Une as mãos.
Por Cristo, nosso Senhor.
E prossegue:
Por ele não cessais de criar, santificar, vivificar, abençoar estes bens e distribuí-los entre nós. 


DOXOLOGIA


Ergue o cálice e a patena com a hóstia, dizendo:

Pres.: Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.

O povo aclama:

℟.: Amém.


ORAÇÃO DO SENHOR


Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz, de mãos unidas:

Pres.: Praecéptis salutáribus móniti, et divína institutióne formáti, audémus dícere:

O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:

℟.: — Pater noster, qui es in caelis: sanctificétur nomen tuum; advéniat regnum tuum; — fiat volúntas tua, sicut in caelo, et in terra. Panem nostrum cotidiánum da nobis hódie; — et dimítte nobis débita nostra, sicut et nos dimíttimus debitóribus nostris; — et ne nos indúcas in tentatiónem; sed líbera nos a malo.


O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:

Pres.: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo.

O sacerdote une as mãos.

O povo conclui a oração, aclamando:

℟.: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre.


O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:

Pres.: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.

O sacerdote une as mãos e conclui:

Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.

O povo responde:

℟.: Amém.


O sacerdote, voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:

Pres.: A paz do Senhor esteja sempre convosco.

O povo responde:

℟.: O amor de Cristo nos uniu.


SAUDAÇÃO DA PAZ


Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote diz:

℣.: Offerte vobis pacem.

E, todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz, a comunhão e a caridade; o sacerdote dá a paz ao diácono e a outros ministros.

 

FRAÇÃO DO PÃO


Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio.


Enquanto isso, canta-se ou recita-se:

℟.: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.

Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.

Essas palavras podem ser repetidas ainda mais vezes, se a fração do pão se prolongar. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.


Em seguida, o sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio.


O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia na mão e, elevando-a um pouco sobre a patena ou sobre o cálice, diz em voz alta, voltado para o povo:

Pres.: Eu sou o Pão vivo, que desceu do céu; se alguém come deste Pão, viverá eternamente. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.

E acrescenta, com o povo, uma só vez: 

℟.: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.


O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio; e reverentemente comunga o Corpo de Cristo,

Depois, segura o cálice e reza em silêncio; e reverentemente comunga o Sangue de Cristo.


Em seguida, toma a patena ou o cibório, aproxima-se dos que vão comungar e mostra a hóstia um pouco elevada a cada um deles, dizendo:

℣.: O Corpo de Cristo.

O que vai comungar responde:

℟.: Amém.

E comunga.


Enquanto o sacerdote comunga o Corpo de Cristo, inicia-se o canto da Comunhão.


ORAÇÃO DE COMUNHÃO ESPIRITUAL 


Todos: Meu Jesus, eu creio que estais presente no Santíssimo Sacramento do Altar. Amo-vos sobre todas as coisas, e minha alma suspira por Vós. Mas como não posso receber-Vos agora no Santíssimo Sacramento, vinde, ao menos espiritualmente, ao meu coração. Abraço-me convosco como se já estivésseis comigo: uno-me convosco inteiramente. Ah! Não permitais que torne a Separar-me de vós! Amém!


COMUNHÃO


ANTÍFONA DE COMUNHÃO 

(Cf. Sl 41, 2-3)


Se, porém, não se canta, a antífona que vem no Missal pode ser recitada ou pelos fiéis, ou por alguns deles, ou por um leitor, ou então pelo próprio sacerdote depois de ter comungado e antes de dar a Comunhão aos fiéis:
℣.: Assim como a corça suspira pelas águas correntes, suspira igualmente minh'alma por vós, ó meu Deus! Minha alma tem sede de Deus e deseja o Deus vivo.
Terminada a Comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.

Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Pres.: Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal se transforme para nós em remédio eterno.

Então o sacerdote pode voltar à cadeira. É aconselhável guardar algum tempo de silêncio sagrado ou proferir um salmo ou outro cântico de louvor.


ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO


Em seguida, junto ao altar ou à cadeira, o sacerdote, de pé, voltado para o povo, diz de mãos unidas:

Pres.: Oremos.

E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo em silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida, o sacerdote, de braços abertos, profere a oração Depois da comunhão.

Senhor, que alimentais e fortaleceis vossos fiéis com o pão da Palavra e da Eucaristia, concedei-nos desfrutar de tal modo destes dons do vosso amado Filho, que mereçamos para sempre viver em comunhão com ele. Que vive e reina pelos séculos dos séculos.

Ao terminar, o povo aclama:

℟.: Amém.


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LEITURA DA ATA DA POSSE


Após a Oração depois da comunhão, o Chanceler do bispado, ou um outro presbítero designado, lê a Ata da Posse.

Ao décimo primeiro dia do mês de setembro do ano santo jubilar do senhor de dois mil e vinte e cinco, às vinte horas e trinta minutos, na Catedral de Nossa Senhora da Assunção, Sé Diocesana, na presença dos senhores arcebispos e bispos presentes, na presença ainda dos sacerdotes, religiosos e dos fiéis, tomou posse como Bispo Diocesano da Diocese de Leiria-Fátima o Exmo Dom Ítalo Silva. A cerimônia foi presidida por sua Santidade, O Papa Pio IV, em um evento de grande importância para a comunidade católica local e para a Igreja Católica em geral. Este momento marcou o início de uma nova era para a Diocese de Leiria-Fátima, com a missão de evangelizar, servir e fortalecer a fé da comunidade católica local. Estiveram presentes na cerimônia autoridades eclesiásticas, como bispos e arcebispos, membros do clero, religiosos e religiosas, autoridades civis do país e estado, além de fiéis leigos que lotaram a catedral, testemunhando este marco histórico. Ao final da solenidade, Dom Ítalo Silva dirigiu palavras de agradecimento a todos os presentes, comprometendo-se a servir com dedicação e amor a Diocese de Leiria-Fátima, seguindo os ensinamentos de Cristo e da Igreja.  Para constar foi lavrada a presente ata, que vai por mim assinada, N , testemunha de tal posse, bem como por Dom Emanuel Gomes e ainda por todos os demais senhores bispos e arcebispos presentes, pelos membros do Colégio de Consultores e por representantes dos fiéis leigos.


Leiria-Fátima, aos 11 dias do mês de Setembro do ano santo do senhor jubilar de 2025.


Se necessário, façam-se breves comunicações ao povo.


BÊNÇÃO APOSTÓLICA


Ao fim da Celebração, o novo Bispo pode conceder a bênção apostólica, com indulgencias plenárias, com o seguinte rito:

Sac.: Caros irmãos, o nosso amado Pastor, Dom ítalo Silva por graça da Santa Sé Apostólica, Bispo desta Santa Igreja de Leiria-Fátima, em nome do Sumo Pontífice, dará a bênção com a indulgência plenária a todos aqui presentes, verdadeiramente arrependidos, confessados e restaurados pela sagrada comunhão. Rogai a Deus, pelo Santo Padre, o Papa Pio IV, por nosso Bispo Dom ítalo Silva e pela santa Mãe Igreja, e esforçai-vos por viver em sua plena comunhão e santidade de vida.

℟.: Amém.


Em seguida, faz-se a despedida. O sacerdote, voltado para o povo, abre os braços e diz:

Pres.: O Senhor esteja convosco.

℟.: Ele está no meio de nós.


Pres.:  Pelas preces e méritos da Bem-Aventurada sempre Virgem Maria, dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo e de todos os Santos, o Senhor todo-poderoso e cheio de misericórdia vos conceda tempo verdadeiro e frutuoso arrependimento, coração sempre penitente e emenda da vida, perseverança nas boas obras, e perdoando todos os vossos pecados, vos conduza à vida eterna.

℟.: Amém.


Pres.: Pela intercessão dos santos apóstolos São Pedro e São Paulo, abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho e Espírito Santo, desça sobre vós e permaneça para sempre.

℟.: Amém.


Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:

℣.: Ide em paz, e glorificai o Senhor com vossa vida.

℟.: Graças a Deus.


Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita com os ministros a devida reverência, retira-se.

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