Livreto Celebrativo | Posse Canônica do 3º Bispo Prelado da Prelazia do Rio de Janeiro

 

 LIVRETO CELEBRATIVO

SOLENE POSSE CANÔNICA DO 3º BISPO PRELADO DA PRELAZIA DE SÃO SEBASTIÃO - RIO DE JANEIRO
11/09/2025

Posse Canônica de Dom Gabriel Mendes
3° Bispo Prelado do Rio de Janeiro
Presidida por Sua Santidade, o Papa Pio IV
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A não ser que se encontre legitimamente impedido, o promovido ao múnus de Bispo arquidiocesano deve tomar posse canônica da sua arquidiocese, Ⓗ dentro de dez dias a contar da recepção das Letras Apostólicas, se ainda não tiver sido ordenado Bispo; se já tiver sido ordenado, dentro de sete dias a contar da sua recepção.


Se o Bispo for ordenado na sua própria igreja catedral, toma posse da diocese com o rito da ordenação, no qual são apresentadas e lidas as Letras Apostólicas e o ordenado se senta na sua cátedra. 


Se o Bispo tiver sido transferido doutra Igreja, ou não receber a ordenação na sua igreja catedral, toma posse da diocese, dentro do prazo estabelecido pelo direito, com o rito da recepção, como adiante se descreve.  Nestes casos, o Bispo pode, por justa causa, tomar posse da sua diocese por meio de procurador. É, contudo, preferível que o Bispo tome posse pessoalmente.


Se o próprio Metropolita introduzir o Bispo em sua igreja catedral, à porta da igreja, ele apresenta o Bispo à primeira dignidade do cabido e preside à procissão de entrada. Saúda o povo na cátedra e manda que sejam apresentadas e lida as Letras Apostólicas. Terminada sua leitura e após a aclamação do povo, o Metropolita convida o Bispo a sentar-se na cátedra. Depois o Bispo se levanta e canta-se: Glória a Deus nas alturas, segundo as rubricas.


Se, por justa causa, o Bispo tiver tomado posse da diocese por procurador, o rito da recepção faz-se como ficou descrito acima, mas omite-se a apresentação e a leitura das Letras Apostólicas.


A partir do dia da tomada de posse, o nome do Bispo deve ser proferido na Oração eucarística por todos os presbíteros que celebrem Missa dentro da diocese, inclusive nas igrejas e oratórios isentos.


O Bispo auxiliar ou coadjutor, que tenha sido ordenado fora da igreja catedral da sua diocese, convém que seja apresentado ao povo pelo próprio Bispo residencial, dentro de uma ação litúrgica.


RECEPÇÃO DO BISPO NA SUA IGREJA CATEDRAL


Se o Bispo tiver sido transferido doutra Igreja ou não tiver recebido a ordenação episcopal na sua igreja catedral, convocada a comunidade diocesana, far-se-á a recepção com a celebração da Missa estacional, quando pela primeira vez entra na sua Igreja.


RECEPÇÃO NA PORTA DA IGREJA


O Bispo é recebido à porta da igreja catedral pela primeira dignidade do cabido, ou, não havendo cabido, pelo reitor da mesma igreja, revestido de pluvial. Este apresenta-lhe o Crucifixo a beijar, e a seguir o aspersório da água benta, com o qual o Bispo se asperge a si mesmo e aos presentes.


Depois, convém seja conduzido à capela do Santíssimo Sacramento, que adora, de joelhos, por alguns momentos. 


SANTA MISSA


Em seguida, dirige-se para a sacristia, onde o mesmo Bispo, presbíteros, concelebrantes, diáconos e restantes ministros se paramentam para a Missa, que será celebrada segundo o rito estacional.


ANTÍFONA DE ENTRADA 
(Cf. Is 61, 10)

Se não há cântico de entrada, recita-se a antífona:
Exulto de alegria no Senhor e minha alma regozija-se em meu Deus, ele me vestiu com as vestes da salvação, envolveu-me com o manto da justiça e adornou-me como uma noiva com suas joias. 

SAUDAÇÃO

Chegando ao altar e feita a devida reverência, beija-o em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa-o. Em seguida, todos dirigem-se às cadeiras.

Terminado o canto de entrada, toda a assembleia, de pé, faz o sinal da cruz, enquanto o sacerdote diz:
Pres.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Ass.: Amém.

O sacerdote, voltado para o povo e abrindo os braços, saúda-o:
Pres.: Irmãos eleitos segundo a presciência de Deus Pai, pela santificação do Espírito para obedecer a Jesus Cristo e participar da bênção da aspersão do seu sangue, graça e paz vos sejam concedidas abundantemente.
Ass.: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

O sacerdote, diácono ou outro ministro devidamente preparado poderá, em breves palavras, introduzir os fiéis na missa do dia.


LEITURA DA BULA DE NOMEAÇÃO


Feita a reverência ao altar, o Bispo dirige-se para a cátedra. Terminado o canto de entrada, saúda o povo, senta-se e recebe a mitra. Um dos diáconos ou um dos presbíteros concelebrantes apresenta as Letras Apostólicas ao Colégio dos Consultores na presença do Chanceler da Cúria.


A seguir, do ambão, lê ao povo as referidas Letras Apostólicas, que todos escutam sentados. 

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PIVS, EPISCOPVS
SERVVS SERVORVM DEI

AD PERPETVAM REI MEMORIAM

BULA DE NOMEAÇÃO EPISCOPAL
BISPO PRELADO DA PRELAZIA DE SÃO SEBASTIÃO DO RIO DE JANEIRO

Ao diletíssimo filho, Dom Gabriel Mendes,
eleito bispo prelado de São Sebastião do Rio de Janeiro, saúde e bençãos apostólicas.

    A Igreja de Cristo, conduzida pela força sempre viva do Espírito Santo, continua ao longo dos séculos a confiar a homens escolhidos o nobre encargo de guiar, instruir e santificar o rebanho que o Senhor resgatou com o preço do Seu Sangue. Os pastores que nela servem não pertencem a si mesmos, mas Àquele que os chama, e suas vidas tornam-se sinais permanentes da misericórdia e da proximidade de Deus para com o Seu povo.

    Diante da nova etapa que se abre para a antiga e venerável Igreja de São Sebastião do Rio de Janeiro, tornou-se necessário prover-lhe um pastor que, com coração generoso, espírito firme e olhar atento aos tempos presentes, continue fazendo resplandecer nesta cidade a luz do Evangelho. Com a transferência de Dom Thiago Marques para assumir o ofício de Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Mariana, esta Igreja rica em história, fé e desafios, necessita novamente de uma presença paterna que a guie com sabedoria e zelo pastoral.

    Erguemos, portanto, nosso pensamento ao Altíssimo e recordamos com sincera gratidão o vosso ministério, amado filho, exercido com dedicação e prudência enquanto Arcebispo Metropolitano de Mariana. Ali demonstrastes espírito de serviço, retidão de consciência, amor pela liturgia, cuidado pelos sacerdotes e atenção às necessidades espirituais dos fiéis. Vosso empenho na formação do clero, na promoção da caridade e na salvaguarda da unidade eclesial permanece como testemunho de vosso amadurecimento episcopal.

    Após ouvir atentamente o parecer do Dicastério para os Bispos, e confiados na vossa experiência, prudência e vida dedicada ao Evangelho, TE NOMEAMOS e CONSTITUÍMOS, amado filho, Dom Gabriel Mendes, como BISPO PRELADO DE SÃO SEBASTIÃO DO RIO DE JANEIROconcedendo-vos todos os direitos e deveres próprios deste múnus sagrado.

    Convocamos-vos, amado filho, a assumir este encargo com a coragem dos santos e a docilidade daqueles que se deixam conduzir pela graça. A cidade confiada ao vosso cuidado, marcada por contrastes humanos e espirituais, exige um pastor que escute antes de falar, que sirva antes de ser servido e que ame antes de corrigir. Recordai sempre o ensinamento luminoso de São Francisco de Sales, mestre de mansidão episcopal: “Nada é tão forte quanto a verdadeira doçura; nada tão suave quanto a verdadeira firmeza.”

    Sede, portanto, presença de reconciliação, promotor da paz, defensor dos pobres, guardião da doutrina e servo humilde da comunhão eclesial. Caminhai em estreita colaboração com o presbitério, com os diáconos e com os fiéis consagrados, e fortalecei, com ardor missionário, a vida das comunidades que vos serão confiadas. Que vosso ministério faça florescer nesta Prelazia a esperança, a unidade e a fidelidade ao Evangelho de Nosso Senhor.

    Encomendamos vossa nova missão à intercessão do mártir São Sebastião, padroeiro desta Igreja, cujo testemunho de valentia e fidelidade até o fim seja para vós luz e inspiração. Que a Virgem Santíssima, Rainha e Mãe da Igreja, vos acompanhe em cada passo, sustente vossa vida de pastor e vos conduza sempre pelo caminho da santidade.

Dado e Passado em Roma, aos três e um dias do mês novembro do ano Jubilar de 2025, primeiro de nosso pontificado.


 Pivs Pp. IV
Pontifex Maximvs

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Ao fim da leitura da Bula, todos dizem:

℟.: Graças a Deus.


POSSE 


Em seguida, o eleito recebe o báculo e toma posse da cátedra de onde governará o vosso rebanho.


SAUDAÇÃO AO BISPO


Feito isto, se for costume, a primeira dignidade do cabido, ou não havendo cabido, o reitor da igreja dirige uma saudação ao Bispo.


Em seguida, de acordo com os costumes locais, o cabido e pelo menos parte do clero, e alguns fiéis e, se for oportuno, a autoridade civil porventura presente, aproximam-se do seu Bispo, para lhe manifestarem obediência e respeito.


Depois, omitidos o ato penitencial e, conforme os casos, o Senhor, tende piedade de nós, o Bispo depõe a mitra, levanta-se, e canta-se: Glória a Deus nas alturas, segundo as rubricas.


Na homilia, após o Evangelho, o Bispo dirige pela primeira vez a palavra ao seu povo.


E a Missa prossegue como de costume.


HINO DE LOUVOR

(Glória - Messa Sacerdote per semper)


A celebração prossegue com o Hino de Louvor, a não ser que celebre-se um domingo da Quaresma ou do Advento.


GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS

E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS!


SENHOR DEUS, REI DOS CÉUS, DEUS PAI TODO PODEROSO

NÓS VOS LOUVAMOS, NÓS VOS BENDIZEMOS

NÓS VOS ADORAMOS, NÓS VOS GLORIFICAMOS.


GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS

E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS!


NÓS VOS DAMOS GRAÇAS, POR VOSSA IMENSA GLÓRIA.

SENHOR NOSSO JESUS CRISTO, FILHO UNIGÊNITO

SENHOR DEUS, CORDEIRO DE DEUS, FILHO DE DEUS PAI.


GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS

E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS!


VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,

TENDE PIEDADE DE NÓS

VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, 

ACOLHEI A NOSSA SÚPLICA

VÓS QUE ESTAIS À DIREITA DO PAI, 

TENDE PIEDADE DE NÓS


GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS

E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS!


SÓ VÓS SOIS SANTO

SÓ VÓS O SENHOR

SÓ VÓS O ALTÍSSIMO, JESUS CRISTO

COM O ESPÍRITO SANTO

NA GLÓRIA DE DEUS PAI.


GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS

E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS!


AMÉM!


ORAÇÃO COLETA


Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:

Pres.: Oremos.

E todos oram com o sacerdote, por algum tempo, em silêncio. Então o sacerdote, de braços abertos, profere a oração Coleta;

Ó Deus, pela Imaculada Conceição da Virgem Maria, preparastes para o vosso Filho uma digna habitação e a preservastes de toda mancha de pecado em previsão da morte salvadora de Cristo; concedei-nos chegar até vós purificados também de toda culpa por sua materna intercessão. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Ao terminar, o povo aclama:

℟.: Amém.


LITURGIA DA PALAVRA


PRIMEIRA LEITURA
(Gn 3, 9-15. 20)

Leitor: Leitura do Livro do Gênesis
Depois que Adão comeu do fruto da árvore, o Senhor Deus o chamou, dizendo: “Onde estás?” E ele respondeu: “Ouvi tua voz no jardim, e fiquei com medo porque estava nu; e me escondi”. Disse-lhe o Senhor Deus: “E quem te disse que estavas nu? Então comeste da árvore, de cujo fruto te proibi comer?” Adão disse: “A mulher que tu me deste por companheira, foi ela que me deu do fruto da árvore, e eu comi”. Disse o Senhor Deus à mulher: “Por que fizeste isso?” E a mulher respondeu: “A serpente enganou-me e eu comi”. Então o Senhor Deus disse à serpente: “Porque fizeste isso, serás maldita entre todos os animais domésticos e todos os animais selvagens! Rastejarás sobre o ventre e comerás pó todos os dias da tua vida! Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a dela. Esta te ferirá a cabeça e tu lhe ferirás o calcanhar”. E Adão chamou à sua mulher “Eva”, porque ela é a mãe de todos os viventes.
Leitor: Palavra do Senhor.
Ass.: Graças a Deus.

SALMO RESPONSORIAL

— CANTAI AO SENHOR DEUS UM CANTO NOVO, PORQUE ELE FEZ PRODÍGIOS!  

— CANTAI AO SENHOR DEUS UM CANTO NOVO, PORQUE ELE FEZ PRODÍGIOS! SUA MÃO E O SEU BRAÇO FORTE E SANTO ALCANÇARAM-LHE A VITÓRIA. ℟.

— O SENHOR FEZ CONHECER A SALVAÇÃO, E ÀS NAÇÕES, SUA JUSTIÇA; RECORDOU O SEU AMOR SEMPRE FIEL PELA CASA DE ISRAEL. ℟. 

— OS CONFINS DO UNIVERSO CONTEMPLARAM A SALVAÇÃO DO NOSSO DEUS. ACLAMAI O SENHOR DEUS, Ó TERRA INTEIRA, ALEGRAI-VOS E EXULTAI! ℟. 


SEGUNDA LEITURA
(Ef 1, 3-6. 11-12)

Leitor: Leitura da Carta de São Paulo aos Efésios
Bendito seja Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Ele nos abençoou com toda a bênção do seu Espírito em virtude de nossa união com Cristo, no céu. Em Cristo, ele nos escolheu, antes da fundação do mundo, para que sejamos santos e irrepreensíveis sob o seu olhar, no amor. Ele nos predestinou para sermos seus filhos adotivos por intermédio de Jesus Cristo, conforme a decisão da sua vontade, para o louvor da sua glória e da graça com que ele nos cumulou no seu Bem-amado. Nele também nós recebemos a nossa parte. Segundo o projeto daquele que conduz tudo conforme a decisão de sua vontade, nós fomos predestinados a sermos, para o louvor de sua glória, os que de antemão colocaram a sua esperança em Cristo.
Leitor: Palavra do Senhor.
Ass.: Graças a Deus.

ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA! 
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA! 

MARIA, ALEGRA-TE, Ó CHEIA DE GRAÇA,
O SENHOR É CONTIGO!

ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA! 
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA! 

Enquanto isso, o sacerdote, se usar incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Diác.: Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
Pres.: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
Diác.: Amém.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio.

EVANGELHO
(Lc 1, 26-38)

O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e as velas, e diz:
Diác. ou Sac.: 
O Senhor esteja convosco.
Ass.: Ele está no meio de nós.

O diácono, ou o sacerdote, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:
Diác. ou Sac.: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas.
Ass.: Glória a vós, Senhor.

Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.
Diác. ou Sac.: 
Naquele tempo, no sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, a uma virgem, prometida em casamento a um homem chamado José. Ele era descendente de Davi e o nome da Virgem era Maria. O anjo entrou onde ela estava e disse: “Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!” Maria ficou perturbada com estas palavras e começou a pensar qual seria o significado da saudação. O anjo, então, disse-lhe: “Não tenhas medo, Maria, porque encontraste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus. Ele será grande, será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi. Ele reinará para sempre sobre os descendentes de Jacó, e o seu reino não terá fim”. Maria perguntou ao anjo: “Como acontecerá isso, se eu não conheço homem algum?” O anjo respondeu: “O Espírito virá sobre ti, e o poder do Altíssimo te cobrirá com sua sombra. Por isso, o menino que vai nascer será chamado Santo, Filho de Deus. Também Isabel, tua parenta, concebeu um filho na velhice. Este já é o sexto mês daquela que era considerada estéril, porque para Deus nada é impossível”. Maria, então, disse: “Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!” E o anjo retirou-se.
Diác. ou Sac.: Palavra da Salvação.
Ass.: Glória a vós, Senhor.

O sacerdote beija o livro, rezando em silêncio.

HOMILIA

Nos domingos e festas de preceito, faça-se a homilia, também recomendável nos outros dias.

PROFISSÃO DE FÉ
(Símbolo Apostólico)

Pres.: Professemos a nossa fé.
Ass.: Creio em Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra; e em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor; que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu na Vhirghem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado morto e sepultado; desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos; creio no Espírito Santo, na santa Igreja Católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna. Amém.

ORAÇÃO DOS FIÉIS

Pres.: Ó Pai Santo, Maria é a filha que vos agradou inteiramente. Mas vós esperais de nós semelhante perfeição. Para isso, buscamos vossa força, dizendo:
Ass.: Senhor, fazei-nos santos e imaculados pelo amor!

1. Fazei que vossa igreja seja santa e imaculada, e testemunhe que nada mais compensa, senão viver em vosso amor, rezemos:

2. Tornai santa e imaculada a vida dos seguidores de Cristo, e ajudem as pessoas a encontrarem o sentido da vida, rezemos:

3. Despertai-nos para o amor e serviço aos necessitados, que nos fazem imaculados diantes de vós, rezemos:

4. Nascidos do pecado, com vossa graça, possamos um dia chegar santificados à vossa casa para nossa eterna convivência celeste, rezemos:

Pres.: Senhor Deus, nascemos pecadores, mas vosso Filho é o Caminho que nos leva até vós. Que tudo façamos para não nos perdermos nessa peregrinação até vó. É o que pedimos por Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Amém.

LITURGIA EUCARÍSTICA


PREPARAÇÃO DAS OFERENDAS


Inicia-se o canto da preparação das oferendas, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice, a pala e o Missal.


Convém que os fiéis expressem sua participação trazendo uma oferenda, seja pão e vinho para a celebração da Eucaristia, seja outro donativo para auxílio da comunidade e dos pobres.


O sacerdote, de pé junto ao altar, recebe a patena com o pão em suas mãos e, levantando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio.


Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal.


O diácono ou o sacerdote coloca vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em silêncio.


Em seguida, o sacerdote recebe o cálice em suas mãos e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio.


Coloca o cálice sobre o corporal. 


Em seguida o sacerdote, profundamente inclinado, reza em silêncio.


E, se for oportuno, incensa as oferendas, a cruz e o altar. Depois, o diácono ou outro ministro incensa o sacerdote e o povo.


Em seguida, o sacerdote, de pé ao lado do altar, lava as mãos, rezando em silêncio.


CONVITE À ORAÇÃO


Estando, depois, no meio do altar e voltado para o povo, o sacerdote estende e une as mãos e diz:

Pres.: Orai, irmãos e irmãs, para que o meu e vosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.

O povo se levanta e responde:

℟.: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a sua santa Igreja.


ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS


Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote profere a oração sobre as oferendas;

Pres.: Senhor, dignai-vos aceitar o sacrifício de salvação que vos oferecemos na Solenidade da Imaculada Conceição da Bem-aventurada Virgem Maria; assim como proclamamos que ela, por vossa graça, foi preservada de toda mancha de pecado, sejamos também nós, por sua intercessão, libertos de toda a culpa. Por Cristo, nosso Senhor.

O povo aclama:

℟.: Amém.


PREFÁCIO DO MISTÉRIO DE MARIA E DA IGREJA


Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz:
Pres.: — Dominus vobiscum.
℟.: — Et cum spiritu tuo.
Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres.: — Sursum corda.
℟.: — Habemus ad Dominum.
O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres.: — Gratias agamus Domino Deo nostro.
℟.: — Dignum et iustum est.
O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.
Pres.: Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso. A fim de preparar para o seu Filho Mãe que fosse digna dele, preservastes a Bem-aventurada Virgem Maria de toda mancha da culpa original e os enriquecestes com a plenitude da vossa graça. Nela nos destes as primícias da Igreja, Esposa de Cristo, sem ruga e sem mancha, resplandecente de beleza. De fato, dela, Virgem puríssima, deve nascer o Filho, Cordeiro inocente, que tira os nossos pecados; vós a colocais acima de todas as criaturas, em favor de vosso povo, como advogada da graça e modelo de santidade. Por isso, unidos aos coros dos anjos, nós vos louvamos e cantamos (dizemos) a uma só voz:


SANTO


Ao seu final, une as mãos e, com o povo, conclui o Prefácio, cantando ou em voz alta dizendo: 

℟.: Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!


ORAÇÃO EUCARÍSTICA I
ou Cânon Romano

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Pai de misericórdia, a quem sobem nossos louvores, suplicantes, vos rogamos e pedimos por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso,
une as mãos e traça o sinal da cruz, ao mesmo tempo sobre o pão e o cálice, dizendo:
que aceiteis e abençoeis  estes dons, estas oferendas, este sacrifício puro e santo,
de braços abertos, prossegue:
que oferecemos, antes de tudo, pela vossa Igreja santa e católica: concedei-lhe paz e proteção, unindo-a num só corpo e governando-a por toda a terra, em comunhão comigo vosso indigno servo, o nosso Bispo Gabriel Mendes e seu auxiliar Mateus Siqueira, e todos os que guardam a fé católica que receberam dos Apóstolos.
A assembleia aclama:
℟.: Abençoai nossa oferenda, ó Senhor!

Memento dos vivos
1C: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas N. N.
une as mãos e reza em silêncio por aqueles que quer recordar.
De braços abertos, prossegue:
e de todos os que circundam este altar, dos quais conheceis a fé e a dedicação ao vosso serviço. Por eles nós vos oferecemos e também eles vos oferecem este sacrifício de louvor por si e por todos os seus, e elevam a vós as suas preces, Deus eterno, vivo e verdadeiro, para alcançar o perdão de suas faltas, a segurança em suas vidas e a salvação que esperam.
A assembleia aclama:
℟.: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!

"Infra actionem"
2C: Em comunhão com toda a Igreja, celebramos em primeiro lugar a memória da Mãe de nosso Deus e Senhor Jesus Cristo, a gloriosa sempre Virgem Maria, a de seu esposo São José, e também a dos Santos Apóstolos e Mártires: Pedro e Paulo, André, (Tiago e João, Tomé, Tiago e Filipe, Bartolomeu e Mateus, Simão e Tadeu, Lino, Cleto, Clemente, Sisto, Cornélio e Cipriano, Lourenço e Crisógono, João e Paulo, Cosme e Damião) e a de todos os vossos Santos. Por seus méritos e preces concedei-nos sem cessar a vossa proteção.  (Por Cristo, nosso Senhor. Amém.)
A assembleia aclama:
℟.: Em comunhão com vossos Santos vos louvamos!

O sacerdote, com os braços abertos, continua:
Pres.: Aceitai, ó Pai, com bondade, a oblação dos vossos servos e de toda a vossa família; dai-nos sempre a vossa paz, livrai-nos da condenação eterna e acolhei-nos entre os vossos eleitos.
Une as mãos.
(Por Cristo, nosso Senhor. Amém).

Estendendo as mãos sobre as oferendas, diz:
Pres.: Dignai-vos, ó Pai, aceitar, abençoar e santificar estas oferendas; recebei-as como sacrifício espiritual perfeito, a fim de que se tornem para nós o Corpo e o Sangue de vosso amado Filho, nosso Senhor Jesus Cristo.
Une as mãos.
A assembleia aclama:
℟.: Enviai o vosso Espírito Santo!

O relato da instituição da Eucaristia seja proferido de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Na véspera de sua paixão,
toma o pão e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou o pão em suas santas e veneráveis mãos, 
eleva os olhos,
elevou os olhos ao céu, a vós, ó Pai todo-poderoso, pronunciou a bênção de ação de graças, partiu o pão e o deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena e genuflete em adoração.

Então prossegue:
Do mesmo modo, no fim da ceia,
toma o cálice nas mãos e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou este precioso cálice em suas santas e veneráveis mãos, pronunciou novamente a bênção de ação de graças e o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e genuflete em adoração.

Em seguida, diz:
Pres.: Mistério da fé para a salvação do mundo!
℟.: Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos libertastes pela cruz e ressurreição.

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Celebrando, pois, a memória da bem-aventurada paixão do vosso Filho, da sua ressurreição dentre os mortos e gloriosa ascensão aos céus, nós, vossos servos, e também vosso povo santo, vos oferecemos, ó Pai, dentre os bens que nos destes, o sacrifício puro, santo e imaculado, Pão santo da vida eterna e Cálice da perpétua salvação. Recebei, ó Pai, com olhar benigno, esta oferta, como recebestes os dons do justo Abel, o sacrifício de nosso patriarca Abraão e a oblação pura e santa do sumo sacerdote Melquisedeque.
A assembleia aclama:
℟.: Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!
 
Une as mãos e, inclinando-se, diz:
Pres.: Suplicantes, vos pedimos, ó Deus onipotente, que esta nossa oferenda seja levada à vossa presença, no altar do céu, pelas mãos do vosso santo Anjo, para que todos nós, participando deste altar pela comunhão do santíssimo Corpo e Sangue do vosso Filho,
ergue-se e faz sobre si o sinal da cruz, dizendo:
sejamos repletos de todas as graças e bênçãos do céu.
Une as mãos.
(Por Cristo, nosso Senhor. Amém).
A assembleia aclama:
℟.: O Espírito nos una num só corpo!

Memento dos mortos.
De braços abertos, diz:
3C: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas N. N. que nos precederam com o sinal da fé e dormem o sono da paz.
Une as mãos e, em silêncio, reza brevemente pelos defuntos que deseja recordar.
De braços abertos, prossegue:
A eles, e a todos os que descansam no Cristo, concedei o repouso, a luz e a paz.
Une as mãos.
(Por Cristo, nosso Senhor. Amém).
A assembleia aclama:
℟.: Concedei-lhes, ó Senhor, a luz eterna!

Bate no peito, dizendo:
4C: E a todos nós pecadores,
e, de braços abertos, prossegue:
que esperamos na vossa infinita misericórdia, concedei, não por nossos méritos, mas por vossa bondade, o convívio dos Apóstolos e Mártires: João Batista e Estêvão, Matias e Barnabé, (Inácio, Alexandre, Marcelino e Pedro, Felicidade e Perpétua, Águeda e Luzia, Inês, Cecília, Anastácia) e de todos os vossos Santos.
Une as mãos.
Por Cristo, nosso Senhor.
E prossegue:
Por ele não cessais de criar, santificar, vivificar, abençoar estes bens e distribuí-los entre nós. 


DOXOLOGIA


Ergue o cálice e a patena com a hóstia, dizendo:

Pres.: Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.

O povo aclama:

℟.: Amém.


ORAÇÃO DO SENHOR


Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz, de mãos unidas:

Pres.: Praecéptis salutáribus móniti, et divína institutióne formáti, audémus dícere:

O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:

℟.: — Pater noster, qui es in caelis: sanctificétur nomen tuum; advéniat regnum tuum; — fiat volúntas tua, sicut in caelo, et in terra. Panem nostrum cotidiánum da nobis hódie; — et dimítte nobis débita nostra, sicut et nos dimíttimus debitóribus nostris; — et ne nos indúcas in tentatiónem; sed líbera nos a malo.


O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:

Pres.: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo.

O sacerdote une as mãos.

O povo conclui a oração, aclamando:

℟.: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre.


O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:

Pres.: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.

O sacerdote une as mãos e conclui:

Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.

O povo responde:

℟.: Amém.


O sacerdote, voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:

Pres.: A paz do Senhor esteja sempre convosco.

O povo responde:

℟.: O amor de Cristo nos uniu.


SAUDAÇÃO DA PAZ


Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote diz:

℣.: Offerte vobis pacem.

E, todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz, a comunhão e a caridade; o sacerdote dá a paz ao diácono e a outros ministros.

 

FRAÇÃO DO PÃO


Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio.


Enquanto isso, canta-se ou recita-se:

℟.: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.

Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.

Essas palavras podem ser repetidas ainda mais vezes, se a fração do pão se prolongar. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.


Em seguida, o sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio.


O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia na mão e, elevando-a um pouco sobre a patena ou sobre o cálice, diz em voz alta, voltado para o povo:

Pres.:  Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.

E acrescenta, com o povo, uma só vez: 

℟.: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.


O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio; e reverentemente comunga o Corpo de Cristo,

Depois, segura o cálice e reza em silêncio; e reverentemente comunga o Sangue de Cristo.


Em seguida, toma a patena ou o cibório, aproxima-se dos que vão comungar e mostra a hóstia um pouco elevada a cada um deles, dizendo:

℣.: O Corpo de Cristo.

O que vai comungar responde:

℟.: Amém.

E comunga.


Enquanto o sacerdote comunga o Corpo de Cristo, inicia-se o canto da Comunhão.


ORAÇÃO DE COMUNHÃO ESPIRITUAL 


Todos: Meu Jesus, eu creio que estais presente no Santíssimo Sacramento do Altar. Amo-vos sobre todas as coisas, e minha alma suspira por Vós. Mas como não posso receber-Vos agora no Santíssimo Sacramento, vinde, ao menos espiritualmente, ao meu coração. Abraço-me convosco como se já estivésseis comigo: uno-me convosco inteiramente. Ah! Não permitais que torne a Separar-me de vós! Amém!


COMUNHÃO


ANTÍFONA DE COMUNHÃO 

(Cf. Sl 41, 2-3)


Se, porém, não se canta, a antífona que vem no Missal pode ser recitada ou pelos fiéis, ou por alguns deles, ou por um leitor, ou então pelo próprio sacerdote depois de ter comungado e antes de dar a Comunhão aos fiéis:
℣.: Assim como a corça suspira pelas águas correntes, suspira igualmente minh'alma por vós, ó meu Deus! Minha alma tem sede de Deus e deseja o Deus vivo.
Terminada a Comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.

Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Pres.: Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal se transforme para nós em remédio eterno.

Então o sacerdote pode voltar à cadeira. É aconselhável guardar algum tempo de silêncio sagrado ou proferir um salmo ou outro cântico de louvor.


ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO


Em seguida, junto ao altar ou à cadeira, o sacerdote, de pé, voltado para o povo, diz de mãos unidas:

Pres.: Oremos.

E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo em silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida, o sacerdote, de braços abertos, profere a oração Depois da comunhão.

Senhor nosso Deus, o sacramento que recebemos cure em nós as feridas daquela culpa, da qual preservastes de modo singular a concepção imaculada da Bem-aventurada Virgem Maria. Por Cristo, nosso Senhor.

Ao terminar, o povo aclama:

℟.: Amém.


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LEITURA DA ATA DA POSSE


Após a Oração depois da comunhão, o Chanceler do bispado, ou um outro presbítero designado, lê a Ata da Posse.

Ao oitavo dia do mês de dezembro do ano santo jubilar do senhor de dois mil e vinte e cinco, às vinte e uma horas e trinta minutos, na Catedral de São Sebastião, Sé Prelatica, na presença dos senhores arcebispos e bispos presentes, na presença ainda dos sacerdotes, religiosos e dos fiéis, tomou posse como Bispo Prelado da Prelazia do Rio de Janeiro o Exmo Dom Gabriel Mendes. A cerimônia foi presidida por sua Santidade, O Papa Pio IV, em um evento de grande importância para a comunidade católica local e para a Igreja Católica em geral. Este momento marcou o início de uma nova era para a Prelazia do Rio de Janeiro, com a missão de evangelizar, servir e fortalecer a fé da comunidade católica local. Estiveram presentes na cerimônia autoridades eclesiásticas, como bispos e arcebispos, membros do clero, religiosos e religiosas, autoridades civis do país e estado, além de fiéis leigos que lotaram a catedral, testemunhando este marco histórico. Ao final da solenidade, Dom Gabriel Mendes dirigiu palavras de agradecimento a todos os presentes, comprometendo-se a servir com dedicação e amor a Prelazia do Rio de Janeiro, seguindo os ensinamentos de Cristo e da Igreja.  Para constar foi lavrada a presente ata, que vai por mim assinada, Pe. José Levi , testemunha de tal posse, bem como por Dom Emanuel Gomes e ainda por todos os demais senhores bispos e arcebispos presentes, pelos membros do Colégio de Consultores e por representantes dos fiéis leigos.


Rio de Janeiro, aos 8 dias do mês de Dezembro do ano santo do senhor jubilar de 2025.


Se necessário, façam-se breves comunicações ao povo.


BÊNÇÃO APOSTÓLICA


Ao fim da Celebração, o novo Bispo pode conceder a bênção apostólica, com indulgencias plenárias, com o seguinte rito:

Sac.: Caros irmãos, o nosso amado Pastor, Dom Gabriel Mendes por graça da Santa Sé Apostólica, Bispo desta Santa Igreja do Rio de Janeiro em nome do Sumo Pontífice, dará a bênção com a indulgência plenária a todos aqui presentes, verdadeiramente arrependidos, confessados e restaurados pela sagrada comunhão. Rogai a Deus, pelo Santo Padre, o Papa Pio IV, por nosso Bispo Dom Gabriel Mendes e pela santa Mãe Igreja, e esforçai-vos por viver em sua plena comunhão e santidade de vida.

℟.: Amém.


Em seguida, faz-se a despedida. O sacerdote, voltado para o povo, abre os braços e diz:

Pres.: O Senhor esteja convosco.

℟.: Ele está no meio de nós.


Pres.:  Pelas preces e méritos da Bem-Aventurada sempre Virgem Maria, dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo e de todos os Santos, o Senhor todo-poderoso e cheio de misericórdia vos conceda tempo verdadeiro e frutuoso arrependimento, coração sempre penitente e emenda da vida, perseverança nas boas obras, e perdoando todos os vossos pecados, vos conduza à vida eterna.

℟.: Amém.


Pres.: Pela intercessão dos santos apóstolos São Pedro e São Paulo, e pela Virgem Maria abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho e Espírito Santo, desça sobre vós e permaneça para sempre.

℟.: Amém.


Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:

℣.: Ide em paz, e glorificai o Senhor com vossa vida.

℟.: Graças a Deus.


Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita com os ministros a devida reverência, retira-se.

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