DIOCESE DE SÃO SALVADOR DA BAHIA
12. O Bispo inicia a Santa Missa, podendo entrar de com a mesma pluvial com a qual fechou a Porta Santa, trocando no altar antes de incessar o altar.
10. À hora marcada, os fiéis reúnem-se na catedral. Quando o povo está reunido, o Bispo, os concelebrantes, os diáconos, com as vestes litúrgicas brancas, fazem a sua entrada. A assembleia canta o Hino do Jubileu ou outro hino apropriado.
11. O Bispo, depois de ter beijado e incensado o altar como de costume, dirige-se à cátedra e diz
12. O Bispo introduz a celebração com estas palavras:
Pres.: Irmãos e irmãs, vivemos juntos o Ano Jubilar. Como um só povo elevámos a Deus o nosso louvor de ação de graças e de súplica, unindo-nos àqueles que muitas vezes não têm voz perante os homens mas que o Pai escuta e reconhece como seus filhos prediletos: os doentes, os idosos, os presos, os pobres. Através da indulgência jubilar, o Senhor fez correr um rio de graça e de bênção. A todos deu a sua esperança e a sua paz, fortaleceu as mãos frágeis, reforçou os joelhos vacilantes, disse a cada um de nós: coragem, não tenhais medo! Revigorados por esta experiência de misericórdia e renovados pelo encontro com ele, hoje, como comunidade diocesana, pastor e povo, ao celebrarmos a santidade da Família de Nazaré, queremos dar graças na Eucaristia e voltar a pedir perdão, reconhecendo-nos pecadores.
Depois de uma breve pausa para silêncio, o diácono ou outro ministro canta as seguintes invocações:
Pres.: Senhor, que suscitais a fé, Kýrie, eléison.
Pres.: Cristo, que inspirais a esperança, Christe, eléison.
℟.: Christe, eléison.
Pres.: Senhor, que gerais a caridade, Kýrie, eléison.
℟.: Kýrie, eléison.
Ou:
Pres.: Senhor, Filho de Deus, que, ao nascer da Virgem Maria, vos fizestes nosso irmão, Kýrie, eléison.
℟.: Kýrie, eléison.
Pres.: Cristo, Filho do Homem, que conheceis e compreendeis a nossa fraqueza, Christe, eléison.
℟.: Christe, eléison.
Pres.: Senhor, Filho primogénito do Pai, que fazeis de nós uma só família, Kýrie, eléison.
℟.: Kýrie, eléison.
O Bispo conclui:
Pres.: Deus Todo-Poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
℟.: Amen.
Depois canta-se o Glória. A missa continua como de costume.
Caríssimos, o que era desde o princípio, o que nós ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplamos e as nossas mãos tocaram da Palavra da Vida, – 2de fato, a Vida manifestou-se e nós a vimos, e somos testemunhas, e a vós anunciamos a Vida eterna, que estava junto do Pai e que se tornou visível para nós –; 3isso que vimos e ouvimos, nós vos anunciamos, para que estejais em comunhão conosco. E a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho, Jesus Cristo. 4Nós vos escrevemos estas coisas para que a nossa alegria fique completa.
Leitor: Palavra do Senhor.
℟.: Ó justos, alegrai-vos no Senhor!
— Deus é Rei! Exulte a terra de alegria, e as ilhas numerosas rejubilem! Treva e nuvem o rodeiam no seu trono, que se apoia na justiça e no direito. ℟.
— As montanhas se derretem como cera ante a face do Senhor de toda a terra; e assim proclama o céu sua justiça, todos os povos podem ver a sua glória. ℟.
— Uma luz já se levanta para os justos, e a alegria, para os retos corações. Homens justos, alegrai-vos no Senhor, celebrai e bendizei seu Santo nome! ℟.
E PEDRA ANGULAR DA IGREJA,
VINDE SALVAR A MULHER E O HOMEM,
QUE, UM DIA, FORMASTES DO BARRO.
℣.: O Senhor esteja convosco.
℣.: No primeiro dia da semana, 2Maria Madalena saiu correndo e foi encontrar Simão Pedro e o outro discípulo, aquele que Jesus amava, e lhes disse: “Tiraram o Senhor do túmulo, e não sabemos onde o colocaram”. 3Saíram, então, Pedro e o outro discípulo e foram ao túmulo. 4Os dois corriam juntos, mas o outro discípulo correu mais depressa que Pedro e chegou primeiro ao túmulo. 5Olhando para dentro, viu as faixas de linho no chão, mas não entrou. 6Chegou também Simão Pedro, que vinha correndo atrás, e entrou no túmulo. Viu as faixas de linho deitadas no chão 7e o pano que tinha estado sobre a cabeça de Jesus, não posto com as faixas, mas enrolado num lugar à parte. 8Então entrou também o outro discípulo, que tinha chegado primeiro ao túmulo. Ele viu, e acreditou.
Pres.: Irmãos e irmãs, depois de termos ouvido a Palavra da salvação, elevemos a nossa oração ao Pai, por intermédio do Filho.
℟.: Deus, nossa esperança, ouvi-nos.
Se for possível, pode-se pedir a um Diácono ou outro ministro, que se faça a "introdução''.
Diácono: Rezemos pela Igreja.
Faz-se uma pausa para silêncio, após a qual o leitor faz a prece:
Leitor: Guardiã do projeto da salvação, proclame a todos, por palavras e ações, a fé no Senhor Ressuscitado. ℟.
Diácono: Rezemos pelo mundo inteiro.
Faz-se uma pausa para silêncio, após a qual o leitor faz a prece:
Leitor: Seduzido pelo amor do Verbo incarnado, não ceda ao ruído das armas, mas procure a harmonia da concórdia e da paz. ℟.
Diácono: Rezemos por aqueles que sofrem.
Faz-se uma pausa para silêncio, após a qual o leitor faz a prece:
Leitor: Que não caiam no desânimo, mas experimentem no seu coração o dom da esperança cristã. ℟.
Diácono: Rezemos pelas famílias.
Faz-se uma pausa para silêncio, após a qual o leitor faz a prece:
Tendo como exemplo a Sagrada Família de Nazaré, sejam dóceis ao projeto de Deus, que chama em cada dia a viver a novidade do amor. ℟.
Diácono: Rezemos pela nossa comunidade.
Faz-se uma pausa para silêncio, após a qual o leitor faz a prece:
Revigorada pelo poder do perdão e renovada pela graça do Ano Jubilar, que possa continuar no seu caminho de seguimento do Evangelho. ℟.
O Bispo conclui:
℟.: Amém.
Pres.: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
℟.: O amor de Cristo nos uniu.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
COMUNHÃO.
CANTO DE AÇÃO DE GRAÇAS
A assembleia entoa o hino Te Deum ou um cântico de ação de graças.
Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita com os ministros a devida reverência, retira-se.