Semanário Litúrgico | XVII Domingo do Tempo Comum

 


 SEMANÁRIO LITÚRGICO
XVII DOMINGO DO TEMPO COMUM
27.07.2025

RITOS INICIAIS

CANTO DE ENTRADA
(Acolhe os Oprimidos)

Reunido o povo, o sacerdote dirige-se ao altar com os ministros, durante o canto de entrada.

ACOLHE OS OPRIMIDOS, EM SUA CASA,
Ó SENHOR É SEU ABRIGO!
Ó ELE SE FAZ TEMER,
POIS A SEU POVO DÁ FORÇA E PODER!

1. A NAÇÃO QUE ELE GOVERNA,
É FELIZ COM TAL SENHOR.
LÁ DO CÉU ELE VÊ TUDO,
VÊ O HOMEM E SEU VALOR.
FEZ O NOSSO CORAÇÃO,
FORTE E COMTEMPLADOR.

2. O QUE DÁ A VITÓRIA AO REI,
NÃO É TER MUITOS SOLDADOS.
O VALENTE NÃO SE LIVRA
POR SUA FORÇA OU SEUS CUIDADOS
QUEM CONFIA NOS CAVALOS
VAI, NO FIM, SER DERROTADO.

3. Ó SENHOR, PROTEGE SEMPRE
QUEM ESPERA EM SEU AMOR,
PRA LIVRAR DA TRISTE MORTE
E, DA MORTE, DAR VIGOR.
NO SENHOR É QUE ESPERAMOS,
ELE É ESCUDO PROTETOR.

4. NELE NOSSO CORAÇÃO
ENCONTROU SEMPRE ALEGRIA.
NO SEU NOME SACROSANTO,
QUEM É BOM SEMPRE CONFIA.
TRAZ, SENHOR, COM TEU AMOR,
ESPERANÇA E ALEGRIA!

Chegando ao altar e feita a devida reverência, beija-o em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa-o. Em seguida, todos dirigem-se às cadeiras.

ANTÍFONA DE ENTRADA 
(cf. Sl 67,6-7.36)

Se não há cântico de entrada, recita-se a antífona:
Deus habita em seu santuário, reúne os fiéis em sua casa; ele mesmo dá vigor e força a seu povo. 


SAUDAÇÃO

Terminado o canto de entrada, toda a assembleia, de pé, faz o sinal da cruz, enquanto o sacerdote diz:
Pres.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
℟.: Amém.

O sacerdote, voltado para o povo e abrindo os braços, saúda-o:
Pres.: O Deus da esperança, que nos cumula de toda alegria e paz em nossa fé, pela ação do Espírito Santo, esteja convosco.
Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

O sacerdote, diácono ou outro ministro devidamente preparado poderá, em breves palavras, introduzir os fiéis na missa do dia.

ATO PENITENCIAL

O sacerdote convida os fiéis ao ato penitencial:
Pres.: O Senhor disse: "Quem dentre vós estiver sem pecado, atire a primeira pedra". Reconheçamo-nos todos pecadores e perdoemo-nos mutuamente do fundo do coração.

Após um momento de silêncio, o sacerdote, o diácono ou outro ministro profere as seguintes invocações, ou outras semelhantes, com Senhor, tende piedade de nós.

Pres.: Senhor, que viestes não para condenar, mas para perdoar, tende piedade de nós.
℟.: Senhor, tende piedade de nós.
Pres.: Cristo, que vos alegrais pelo pecador arrependido, tende piedade de nós.
℟.: Cristo, tende piedade de nós.
Pres.: Senhor, que muito perdoais a quem muito ama, tende piedade de nós.
℟.: Senhor, tende piedade de nós.

Segue-se a absolvição sacerdotal:
Pres.: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
℟.: Amém.

HINO DE LOUVOR

Quando for prescrito, canta-se ou recita-se em seguida o hino:
℣.: GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS,
℟.: E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS.
SENHOR DEUS, REI DOS CÉUS, DEUS PAI TODO-PODEROSO:
NÓS VOS LOUVAMOS, NÓS VOS BENDIZEMOS, NÓS VOS ADORAMOS,
NÓS VOS GLORIFICAMOS, NÓS DAMOS GRAÇAS POR VOSSA IMENSA GLÓRIA.

SENHOR JESUS CRISTO, FILHO UNIGÊNITO, SENHOR DEUS,
CORDEIRO DE DEUS, FILHO DE DEUS PAI.
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, TENDE PIEDADE DE NÓS.
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, ACOLHEI A NOSSA SÚPLICA.

VÓS QUE ESTAIS À DIREITA DO PAI, TENDE PIEDADE DE NÓS.
SÓ VÓS SOIS O SANTO, SÓ VÓS O SENHOR, SÓ VÓS, O ALTÍSSIMO
JESUS CRISTO, COM O ESPÍRITO SANTO, NA GLÓRIA DE DEUS PAI.
AMÉM.


ORAÇÃO COLETA

Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres.: Oremos.
E todos oram com o sacerdote, por algum tempo, em silêncio. Então o sacerdote, de braços abertos, profere a oração Coleta:
Ó Deus, amparo dos que em vós esperam, sem vós nada tem valor, nada é santo. Multiplicai em nós a vossa misericórdia para que, conduzidos por vós usemos agora de tal modo os bens temporais que possamos aderir desde já aos bens eternos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
℟.: Amém.

LITURGIA DA PALAVRA

PRIMEIRA LEITURA
(Gn 18,20-32)

Leitor: Leitura do livro do Gênesis:
Naqueles dias, o Senhor disse a Abraão: “O clamor contra Sodoma e Gomorra cresceu, e agravou-se muito o seu pecado. Vou descer para verificar se as suas obras correspondem ou não ao clamor que chegou até mim”. Partindo dali, os homens dirigiram-se a Sodoma, enquanto Abraão ficou na presença do Senhor. Então, aproximando-se, disse Abraão: “Vais realmente exterminar o justo com o ímpio? Se houvesse cinquenta justos na cidade, acaso irias exterminá-los? Não pouparias o lugar por causa dos cinquenta justos que ali vivem? Longe de ti agir assim, fazendo morrer o justo com o ímpio, como se o justo fosse igual ao ímpio. Longe de ti! O juiz de toda a terra não faria justiça?” O Senhor respondeu: “Se eu encontrasse em Sodoma cinquenta justos, pouparia por causa deles a cidade inteira”. Abraão prosseguiu, dizendo: “Estou sendo atrevido em falar a meu Senhor, eu que sou pó e cinza. Se dos cinquenta justos faltassem cinco, destruirias, por causa dos cinco, a cidade inteira?” O Senhor respondeu: “Não destruiria se achasse ali quarenta e cinco justos”. Insistiu ainda Abraão e disse: “E se houvesse quarenta?” Ele respondeu: “Por causa dos quarenta, não o faria”. Abraão tornou a insistir: “Não se irrite o meu Senhor se ainda falo. E se houvesse apenas trinta justos?” Ele respondeu: “Também não o faria se encontrasse trinta”. Tornou Abraão a insistir: “Já que me atrevi a falar a meu Senhor, e se houver vinte justos?” Ele respondeu: “Não a iria destruir por causa dos vinte”. Abraão disse: “Que o meu Senhor não se irrite se eu falar só mais uma vez: e se houvesse apenas dez?” Ele respondeu: “Por causa dos dez, não a destruiria”.
Leitor: Palavra do Senhor.
℟.: Graças a Deus.

SALMO RESPONSORIAL
(Sl 137(138))

— NAQUELE DIA EM QUE GRITEI, VÓS ME ESCUTASTES, Ó SENHOR!

— Ó SENHOR, DE CORAÇÃO EU VOS DOU GRAÇAS, PORQUE OUVISTES AS PALAVRAS DOS MEUS LÁBIOS! PERANTE OS VOSSOS ANJOS VOU CANTAR-VOS E ANTE O VOSSO TEMPLO VOU PROSTRAR-ME.

— EU AGRADEÇO VOSSO AMOR, VOSSA VERDADE, PORQUE FIZESTES MUITO MAIS QUE PROMETESTES; NAQUELE DIA EM QUE GRITEI, VÓS ME ESCUTASTES E AUMENTASTES O VIGOR DA MINHA ALMA.

—  ALTÍSSIMO É O SENHOR, MAS OLHA OS POBRES, E DE LONGE RECONHECE OS ORGULHOSOS. SE NO MEIO DA DESGRAÇA EU CAMINHAR,VÓS ME FAZEIS TORNAR À VIDA NOVAMENTE; QUANDO OS MEUS PERSEGUIDORES ME ATACAREM E COM IRA INVESTIREM CONTRA MIM, ESTENDEREIS O VOSSO BRAÇO EM MEU AUXÍLIO. E HAVEREIS DE ME SALVAR COM VOSSA DESTRA.

—  COMPLETAI EM MIM A OBRA COMEÇADA; Ó SENHOR, VOSSA BONDADE É PARA SEMPRE! EU VOS PEÇO: NÃO DEIXEIS INACABADA ESTA OBRA QUE FIZERAM VOSSAS MÃOS!

SEGUNDA LEITURA
(Cl 2,12-14)

Leitor: Leitura da carta de São Paulo aos Colossenses:
Irmãos: Com Cristo fostes sepultados no batismo; com ele também fostes ressuscitados por meio da fé no poder de Deus, que ressuscitou a Cristo dentre os mortos. Ora, vós estáveis mortos por causa dos vossos pecados, e vossos corpos não tinham recebido a circuncisão, até que Deus vos trouxe para a vida, junto com Cristo, e a todos nós perdoou os pecados. Existia contra nós uma conta a ser paga, mas ele a cancelou, apesar das obrigações legais, e a eliminou, pregando-a na cruz.
Leitor: Palavra do Senhor.
℟.: Graças a Deus.


ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO
(Aleluia!)

ALELUIA, ALELUIA,
ALELUIA, ALELUIA!

RECEBESTES O ESPÍRITO DE ADOÇÃO;
É POR ELE QUE CLAMAMOS: ABÁ, PAI!

ALELUIA, ALELUIA,
ALELUIA, ALELUIA!

Enquanto isso, o sacerdote, quando se usa incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono, que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se profundamente diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
℣.: Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
Pres.: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
O diácono faz o sinal da cruz e responde:
℣.: Amém.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio.

EVANGELHO
(Lc 11,1-13)

O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e velas, e diz:
℣.
O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.

O diácono ou o sacerdote diz:
℣.Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas
e, enquanto isso, faz o sinal da cruz sobre o livro e, depois, sobre si mesmo, na fronte, na boca e no peito.
℟.: Glória a vós, Senhor.

Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.
℣.
Jesus estava rezando num certo lugar. Quando terminou, um de seus discípulos pediu-lhe: “Senhor, ensina-nos a rezar, como também João ensinou a seus discípulos”. Jesus respondeu: “Quando rezardes, dizei: ‘Pai, santificado seja o teu nome. Venha o teu Reino. Dá-nos a cada dia o pão de que precisamos e perdoa-nos os nossos pecados, pois nós também perdoamos a todos os nossos devedores; e não nos deixes cair em tentação’”. E Jesus acrescentou: “Se um de vós tiver um amigo e for procurá-lo à meia-noite e lhe disser: ‘Amigo, empresta-me três pães, porque um amigo meu chegou de viagem e nada tenho para lhe oferecer’, e se o outro responder lá de dentro: ‘Não me incomodes! Já tranquei a porta, e meus filhos e eu já estamos deitados; não me posso levantar para te dar os pães’, eu vos declaro: mesmo que o outro não se levante para dá-los porque é seu amigo, vai levantar-se ao menos por causa da impertinência dele e lhe dará quanto for necessário. Portanto, eu vos digo, pedi e recebereis; procurai e encontrareis; batei e vos será aberto. Pois quem pede, recebe; quem procura, encontra; e, para quem bate, se abrirá. Será que algum de vós que é pai, se o filho pedir um peixe, lhe dará uma cobra? Ou ainda, se pedir um ovo, lhe dará um escorpião? Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o Pai do céu dará o Espírito Santo aos que o pedirem!”
℣.Palavra da Salvação.
℟.: Glória a vós, Senhor.

Depois beija o livro, dizendo em silêncio a oração.

HOMILIA

Em seguida, faz-se a homilia, que compete ao sacerdote ou diácono; ela é obrigatória em todos domingos e festas de preceito e recomendada também nos outros dias.

PROFISSÃO DE FÉ
(Símbolo dos Apóstolos)

Pres.: Professemos a nossa fé.
℟.: Creio em Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra. E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, Às palavras seguintes até da Virgem Maria, todos se inclinam. que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu da virgem Maria; padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado. Desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia, subiu aos céus; está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos. Creio no Espírito Santo; na Santa Igreja católica; na comunhão dos santos; na remissão dos pecados; na ressurreição da carne; na vida eterna. Amém.

ORAÇÃO DOS FIÉIS

Pres.: Irmãs e irmãos: Supliquemos a Deus Pai todo-poderoso que inspire a nossa oração, para Lhe pedirmos o que convém, e digamos (ou: e cantemos), com humildade:
℟.: Ouvi, Senhor, a nossa oração.

1. Pelo Santo Padre, o Papa Bento, pelos bispos e ministros sagrados e por todo o povo redimido por Cristo,
oremos. 

2. Pelos que tomam a defesa dos mais fracos, pelos que crêem na misericórdia de Deus, pelos justos e por todos os pecadores, oremos. 

3. Pelas mulheres a quem roubaram a dignidade, por todos os homens a quem negam os seus direitos e pelos que sofrem pelo nome de Jesus, oremos. 

4. Pelos que batem à porta dos amigos, pelos que põem a esperança só em Deus e por aqueles que não encontram quem os ajude, oremos. 

5. Por todos nós aqui presentes em assembleia, pelos baptizados da nossa Diocese e pelos defuntos da nossa comunidade (paroquial), oremos. 

Pres.: Suba até Vós, Senhor, a oração universal dos vossos filhos pelas necessidades de todos os homens, e desça sobre nós a vossa bênção e a graça da eterna salvação. Por Cristo Senhor nosso.
℟.: Amém.

LITURGIA EUCARÍSTICA

PREPARAÇÃO DAS OFERENDAS
Bendito Sejas

Inicia-se o canto da preparação das oferendas, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice, a pala e o Missal.

QUE MARAVILHA, SENHOR, ESTAR AQUI!
SENTIR-SE IGREJA REUNIDA A CELEBRAR
APRESENTANDO OS FRUTOS DO CAMINHO
NO PÃO E VINHO, OFERTAS DESTE ALTAR

BENDITO SEJAIS POR TODOS OS DONS!
BENDITO SEJAIS PELO VINHO E PELO PÃO!
BENDITO,BENDITO
BENDITO SEJA DEUS PARA SEMPRE

QUE GRANDE BÊNÇÃO SERVIR NESTA MISSÃO
MISSÃO DE CRISTO,TAREFA DO CRISTÃO
TORNAR-SE IGREJA, FORMAR COMUNIDADE
SER SOLIDÁRIO,TORNAR-SE UM POVO IRMÃO

QUE GRAÇA IMENSA VIVER A MESMA FÉ
TER ESPERANÇA A UM MUNDO BEM MELHOR
NA CARIDADE SENTIR-SE FAMILIARES
LUTANDO JUNTOS EM NOME DE SENHOR

Convém que os fiéis expressem sua participação trazendo uma oferenda, seja pão e vinho para a celebração da Eucaristia, seja outro donativo para auxílio da comunidade e dos pobres.

O sacerdote, de pé junto ao altar, recebe a patena com o pão em suas mãos e, levantando-a um pouco sobre o altar, diz em silêncio.

Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal.

O diácono ou o sacerdote coloca vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em silêncio.

Em seguida, o sacerdote recebe o cálice em suas mãos e, elevando-o um pouco sobre o altar, diz em silêncio.

Coloca o cálice sobre o corporal.

Em seguida o sacerdote, profundamente inclinado, reza em silêncio.

E, se for oportuno, incensa as oferendas, a cruz e o altar. Depois, o diácono ou outro ministro incensa o sacerdote e o povo.

Em seguida, o sacerdote, de pé ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio.

CONVITE À ORAÇÃO

Estando, depois, no meio do altar e voltado para o povo, o sacerdote estende e une as mãos e diz:
Pres.: Orai, irmãos e irmãs, para que, trazendo ao altar as alegrias e fadigas de cada dia, nos disponhamos a oferecer um sacrifício aceito por Deus Pai todo-poderoso.
℟.: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a sua santa Igreja.

ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS

Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote profere a oração sobre as oferendas;
Pres.: Aceitai, Senhor, nós vos pedimos, os dons que recebemos de vossa generosidade e agora vos apresentamos, para que estes santos mistérios, pelo poder da vossa graça nos santifiquem na vida presente e nos conduzam à felicidade eterna. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.

ORAÇÃO EUCARÍSTICA IV

PREFÁCIO PRÓPRIO

Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz ou canta:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.
Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres.: Corações ao alto.
℟.: O nosso coração está em Deus.
O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres.: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
℟.: É nosso dever e nossa salvação.
O sacerdote, de braços abertos, reza ou canta o Prefácio.
Pres.: Na verdade, ó Pai, é nosso dever dar-vos graças, é nossa salvação dar-vos glória. Só vós sois o Deus vivo e verdadeiro que existis antes de todo o tempo e permaneceis para sempre, habitando em luz inacessível. Mas, porque sois o Deus de bondade e a fonte da vida, fizestes todas as coisas para cobrir de bênçãos as vossas criaturas e a muitos alegrar com o esplendor da vossa luz. Eis, pois, diante de vós os inumeráveis coros dos Anjos que dia e noite vos servem e, contemplando a glória da vossa face, vos louvam sem cessar. Com eles também nós e, por nossa voz, tudo o que criastes celebramos vosso Nome e, exultantes de alegria, cantamos (dizemos) a uma só voz:

Ao seu final, une as mãos e, com o povo, conclui o Prefácio, cantando ou em voz alta dizendo:

SANTO, SANTO, SANTO, SENHOR, DEUS DO UNIVERSO. O CÉU E A TERRA PROCLAMA A VOSSA GLÓRIA. HOSANA NAS ALTURAS! BENTIDO O QUE VEM EM NOME DO SENHOR! HOSANA NAS ALTURAS!


Ou, para a recitação:
℟.: Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Nós proclamamos vossa grandeza, Pai santo, a sabedoria e o amor com que fizestes todas as coisas. Criastes o ser humano à vossa imagem e lhe confiastes todo o universo para que, servindo somente a vós, seu Criador, cuidasse de toda criatura. E quando pela desobediência perdeu a vossa amizade, não o abandonastes ao poder da morte. A todos, porém, socorrestes com misericórdia, para que, ao procurar-vos, vos encontrassem. Muitas vezes oferecestes aliança à família humana e a instruístes pelos profetas na esperança da salvação.
A assembleia aclama:
℟.: A todos socorrestes com bondade!

Pres.: E de tal modo, Pai santo, amastes o mundo que, chegada a plenitude dos tempos, nos enviastes vosso próprio Filho para ser o nosso Salvador. Encarnado pelo poder do Espírito Santo e nascido da Virgem Maria, Jesus viveu em tudo a condição humana, menos o pecado; anunciou aos pobres a salvação, aos oprimidos, a liberdade, aos tristes, a alegria. Para cumprir o vosso plano de amor, entregou-se à morte e, ressuscitando, destruiu a morte e renovou a vida.
A assembleia aclama:
℟.: Por amor nos enviastes vosso Filho!

Pres.: E, a fim de não mais vivermos para nós, mas para ele, que por nós morreu e ressuscitou, enviou de vós, ó Pai, como primeiro dom aos vossos fiéis, o Espírito Santo, que continua sua obra no mundo para levar à plenitude toda a santificação.
Une as mãos e as estende sobre as oferendas, dizendo:
Por isso, nós vos pedimos, ó Pai, que o mesmo Espírito Santo santifique estas oferendas,
une as mãos e traça o sinal da cruz, ao mesmo tempo sobre o pão e o cálice, dizendo:
a fim de que se tornem o Corpo e + o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso,
Une as mãos
para celebrarmos este grande mistério que ele nos deixou em sinal da eterna aliança.
A assembleia aclama:
℟.: Enviai o vosso Espírito Santo!

O relato da instituição da Eucaristia seja proferido de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres.: Quando, pois, chegou a hora em que por vós, ó Pai, ia ser glorificado, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim. Enquanto ceavam,
toma o pão e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
Jesus tomou o pão, pronunciou a bênção de ação de graças, partiu e o deu a seus discípulos.
inclina-se levemente
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena e genuflete em adoração.

Então prossegue:
Pres.: Do mesmo modo,
toma o cálice nas mãos e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou em suas mãos o cálice com vinho, deu-vos graças novamente, e o deu a seus discípulos.
inclina-se levemente
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e genuflete em adoração.

Em seguida, diz:
Pres.: Mistério da fé para a salvação do mundo!
A assembleia aclama:
℟.: Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos libertastes pela cruz e ressurreição.

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Celebrando, agora, ó Pai, a memória da nossa redenção, anunciamos a morte de Cristo e sua descida entre os mortos, proclamamos a sua ressurreição e ascensão à vossa direita e, esperando a sua vinda gloriosa, nós vos oferecemos o seu corpo e Sangue, sacrifício do vosso agrado e salvação para o mundo inteiro.
A assembleia aclama:
℟.: Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!

Pres.: Olhai, com bondade, a oblação que destes à vossa Igreja e concedei aos que vamos participar do mesmo pão e do mesmo cálice que, reunidos pelo Espírito Santo num só corpo, nos tornemos em Cristo uma oferenda viva para o louvor da vossa glória.
A assembleia aclama:
℟.: O Espírito nos una num só corpo!

1C: E agora, ó Pai, lembrai-vos de todos pelos quais vos oferecemos este sacrifício: o vosso servo o Papa Gregório, o nosso Bispo N.*, os bispos do mundo inteiro, os presbíteros, os diáconos, e todos os ministros da vossa Igreja, os fiéis que, ao redor deste altar, se unem à nossa oferta, o povo que vos pertence e aqueles que vos procuram de coração sincero.
A assembleia aclama:
℟.: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!
*Aqui pode-se fazer menção dos Bispos Coadjutores ou Auxiliares, conforme vem indicado na Instrução Geral sobre o Missal Romano, n. 149
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Se o sacerdote celebrante é um Bispo, após dizer "o vosso servo o Papa Gregório" acrescenta: 
e por mim, vosso indigno servo. 

Se o Bispo celebra fora da sua diocese, acrescenta: 
Por meu irmão N., Bispo desta igreja e por mim, vosso indigno servo.
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2C: Lembrai-vos também dos que morreram na paz do vosso Cristo e de todos os defuntos dos quais só vós conhecestes a fé.
A assembleia aclama:
℟.: Concedei-lhes, ó Senhor, a luz eterna!

3C: E a todos nós, vossos filhos e filhas, concedei, ó Pai de bondade, alcançar a herança eterna, com a Virgem Maria, Mãe de Deus, São José, seu esposo, os Apóstolos e todos os Santos, no vosso reino, onde, com todas as criaturas, libertas da corrupção do pecado e da morte, vos glorificaremos
Une as mãos
por Cristo, Senhor nosso, por quem dais ao mundo todo bem e toda graça.

Ergue a patena com a hóstia e o cálice, dizendo:
Pres.: Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.
A assembleia aclama:
℟.: Amém.

ORAÇÃO DO SENHOR

Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz, de mãos unidas:
Pres.: O banquete da Eucaristia é sinal de reconciliação e vínculo de união fraterna. Unidos como irmãos e irmãs, rezemos, juntos, como o Senhor nos ensinou:
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
℟.: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade,  assim na terra como no céu;  o pão nosso de cada dia nos daí hoje,  perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres.: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo.
O sacerdote une as mãos. 
℟.: 
Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
℟.: Amém.

O sacerdote, voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres.: 
A paz do Senhor esteja sempre convosco.
℟.: O amor de Cristo nos uniu.

SAUDAÇÃO DA PAZ

Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote diz:
℣.: Como filhos e filhas do Deus da paz, saudai-vos com um gesto de comunhão fraterna.
E, todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz, a comunhão e a caridade; o sacerdote dá a paz ao diácono e a outros ministros.
 
FRACÇÃO DO PÃO
(Cordeiro de Deus)

CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO
TENDE PIEDADE, PIEDADE DE NÓS!
CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO
TENDE PIEDADE, PIEDADE DE NÓS!
CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO
DAI-NOS A PAZ, A VOSSA PAZ!

Em seguida, o sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio.

O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia na mão e, elevando-a um pouco sobre a patena ou sobre o cálice, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres.: Quem come minha Carne e bebe meu Sangue permanece em mim e eu nele.
℟.: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

COMUNHÃO
(Bendize, minha alma ao Senhor)

O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio e reverentemente comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio; e reverentemente comunga o Sangue de Cristo.

Em seguida, toma a patena ou o cibório, aproxima-se dos que vão comungar e mostra a hóstia um pouco elevada a cada um deles, dizendo:
℣.: O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
℟.: Amém.
E comunga.

Enquanto o sacerdote comunga o Corpo de Cristo, inicia-se o canto da Comunhão.

BENDIZE, Ó MINHA ALMA, AO SENHOR
NÃO ESQUEÇAS NENHUM DE SEUS FAVORES!

1. SENHOR, EU PONHO EM VÓS MINHA ESPERANÇA;
QUE EU NÃO FIQUE ENVERGONHADO ETERNAMENTE!

2. INCLINAI O VOSSO OUVIDO PARA MIM;
APRESSAI-VOS, Ó SENHOR, EM SOCORRER-ME!

3. SEDE UMA ROCHA PROTETORA PARA MIM,
UM ABRIGO BEM SEGURO QUE ME SALVE!

4. SIM, SOIS VÓS A MINHA ROCHA E FORTALEZA;
POR VOSSA HONRA ORIENTAI-ME E CONDUZI-ME!

5. RETIRAI-ME DESTA REDE TRAIÇOEIRA,
PORQUE SOIS O MEU REFÚGIO PROTETOR!

ANTÍFONA DE COMUNHÃO
 (cf. Sl 102,2)

Se, porém, não se canta, a antífona que vem no Missal pode ser recitada ou pelos fiéis, ou por alguns deles, ou por um leitor, ou então pelo próprio sacerdote depois de ter comungado e antes de dar a Comunhão aos fiéis:
℣.: Bendize, ó minha alma, ao Senhor, não te esqueças de nenhum de seus favores!

Terminada a Comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.

Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Pres.: 
Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal se transforme para nós em remédio eterno.

Então o sacerdote pode voltar à cadeira. É aconselhável guardar algum tempo de silêncio sagrado ou proferir um salmo ou outro cântico de louvor.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO

Em seguida, junto ao altar ou à cadeira, o sacerdote, de pé, voltado para o povo, diz de mãos unidas:
Pres.: 
Oremos.
Em seguida, o sacerdote, de braços abertos, profere a oração:
Recebemos, Senhor, o divino sacramento, memorial perpétuo da paixão do vosso Filho. Concedei, nós vos pedimos, que sirva para nossa salvação o que ele mesmo nos deixou em seu inefável amor. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.
ORAÇÃO DO ANO JUBILAR
Por ocasião do Jubileu da Santa Sé do Minecraft

Pres.: SENHOR DEUS, fonte de vida e renovação, com gratidão Vos louvamos pelos cinco anos de nossa comunidade, um tempo marcado pela Vossa graça e pela missão de construir pontes de fé. Sob o tema "A ESPERANÇA QUE RENOVA", renovai em nós o ardor missionário para sermos testemunhas vivas de Vossa presença, nos caminhos digitais e nas realidades que nos cercam. Concedei-nos a sabedoria para edificar um mundo onde a fé seja alicerce, a esperança seja luz, e a caridade seja nossa inspiração. Santíssima Virgem Maria, nossa guia e modelo, ensinai-nos a ser servidores fiéis, e que cada caminho construído em nossa jornada seja um sinal do Vosso Reino de amor e paz. POR CRISTO, COM CRISTO E EM CRISTO, a quem confiamos este Jubileu, na unidade do Espírito Santo. Amém.  
℟.: Amém.

Estando o povo sentado, o sacerdote celebrante ou outro ministro ordenado, lê a bula Pontíficia, da convocação do mês Vocacional de 2025. A leitura da bula é obrigatório.

BULA PONTÍFICIA
“VOCATIO SPEI”

GREGORIUS, EPISCOPUS
SERVVS SERVORVM DEI

AD PERPETVAM REI MEMORIAM

BULA PONTÍFICIA
“VOCATIO SPEI”
DE CONVOCAÇÃO DO MÊS VOCACIONAL 2025

A todos os vocacionados e vocacionadas do Senhor, saudações e bençãos apostólicas. 

PROÊMIO

No transcurso deste ano de singular graça, em que a Igreja, guiada pelo Espírito do Senhor Ressuscitado, celebra com júbilo a proximidade do Reino e a certeza da promessa, elevamos ao Céu nossa mais sincera ação de graças. Por disposição da Divina Providência, estamos imersos em um tempo fecundo, um Ano Jubilar da Esperança, no qual a Esposa de Cristo é chamada a recordar com firmeza que sua missão no mundo só tem sentido se alicerçada na esperança que não decepciona, porque provém do amor derramado nos corações pelo Espírito Santo (cf. Rm 5,5).

Unido a esse tempo de renovação espiritual e pastoral em toda a Igreja, também a nossa amada Igreja em Minecraft, por desígnio de Deus, atinge com alegria o quinquênio de sua instituição. Cinco anos se passaram desde que, sobre este território eclesial, foram lançadas as pedras vivas que sustentam uma fé enraizada, uma liturgia fiel, e uma comunhão que ultrapassa os muros do mundo visível. O Senhor tem olhado com benevolência para esta porção de sua Igreja, e seus frutos, ainda que plantados em terreno digital, são colhidos em corações humanos, fecundados pela graça.

Neste contexto de duplo jubileu, julgamos oportuno e necessário consagrar o mês de agosto como tempo solene de escuta, discernimento e resposta ao chamado de Deus. A tradição viva da Igreja já reconhece neste mês um tempo dedicado às vocações, e queremos agora, com a autoridade do ministério petrino, reavivar este tempo com o brilho próprio do jubileu, para que seja ocasião de renovação profunda das consciências e amadurecimento da fé de todos os chamados.

A vocação, em sua essência mais pura, é o gesto amoroso de Deus que, desde antes da fundação do mundo, pensou e chamou cada homem e mulher à existência. Chamados à vida, chamados à fé, chamados à missão, chamados à eternidade. Não há vocação sem esperança, pois quem chama é fiel, e quem escuta é sustentado pela promessa. Neste ano santo, a Igreja não caminha como quem tateia no escuro, mas como quem avança com os olhos fixos naquele que é a origem e o fim de toda vocação: Cristo, o Bom Pastor.

É pois com a força desse duplo jubileu — tempo de memória, de reconciliação e de envio — que CONVOCAMOS, por esta bula, todo o Povo de Deus na Igreja do Minecraft a viver, com fé e ardor, o Mês Vocacional que agora se inicia. Nele, queremos contemplar de novo a beleza do chamado divino, renovar o compromisso daqueles que já deram sua resposta e lançar, com ousadia evangélica, a semente da vocação nos corações jovens, atentos à voz do Senhor.

Como outrora nas margens do lago, Cristo continua a passar entre nós. Não grita, não impõe. Chama. Chama com a mansidão de quem ama, com a esperança de quem confia. E a esperança, sim, não decepciona. Se a vocação é o chamado, a esperança é a estrada. Caminhemos, pois, como peregrinos que sabem para onde vão, porque conhecem Aquele que os chama pelo nome.

CAPÍTULO I
Da vocação como graça interior e maturidade espiritual no tempo presente

Se em cada tempo a Igreja contempla os sinais de Deus na história, é porque aprendeu com o seu Senhor a ler, nos acontecimentos do mundo, os traços de Sua providência amorosa. Neste tempo jubilar, em que nos é dada a graça de recomeçar, desejamos recordar ao Povo de Deus que a vocação não é apenas um caminho, mas também um mistério espiritual, no qual a liberdade do homem encontra-se com o desejo eterno do coração de Deus.

A vocação é dom, e como todo dom, não nasce da pretensão humana nem da busca por méritos, mas do amor gratuito do Pai. Ele chama porque ama. E aquele que é chamado não responde por obrigação, mas por correspondência: “Fala, Senhor, o teu servo escuta” (1Sm 3,10). Ouvir o chamado é já participar de uma intimidade. É ser conduzido, lentamente, por entre as dobras da alma, ao centro da vontade divina.

Contudo, o chamado de Deus não se impõe à fragilidade humana sem antes purificá-la, iluminá-la, e elevá-la. Eis por que a vocação sempre exigirá maturidade espiritual: maturidade para discernir, maturidade para esperar, maturidade para renunciar, maturidade para amar. No tempo da superficialidade, somos chamados a mergulhar. No tempo do ruído, a escutar. No tempo da pressa, a perseverar.

A vocação, portanto, é caminho de transformação interior. É no silêncio da oração, na escuta da Palavra, na vida sacramental e no serviço cotidiano que o chamado se revela plenamente. Quem vive a própria vocação com autenticidade não apenas realiza-se humanamente, mas transfigura-se espiritualmente, tornando-se sinal visível da ação invisível de Deus.

Neste mês vocacional, iluminado pelo jubileu, queremos clamar ao Espírito Santo que suscite almas amadurecidas na fé, capazes de abraçar com liberdade o Evangelho e de consagrar sua vida, seja no ministério ordenado, na vida consagrada, no matrimônio cristão ou na oferta virginal e generosa no mundo. A Igreja precisa de corações fortes, de consciências purificadas, de juventudes inquietas pelo bem. Que este mês seja escola de escuta e de resposta, laboratório do espírito e forja do caráter cristão.

Não podemos esquecer, sobretudo, que toda vocação verdadeira brota do seio da Igreja. Ninguém se chama a si mesmo. Ninguém se envia por conta própria. É a comunidade dos fiéis — corpo místico de Cristo — que acolhe, discerne, forma e envia. Por isso, é necessário que todas as paróquias, comunidades, grupos eclesiais, mosteiros e famílias façam-se, neste mês, espaços vivos de vocação, onde os jovens possam escutar, dialogar, encontrar testemunhos e descobrir, no rosto dos santos e dos simples, o caminho por onde o Senhor os chama.

CAPÍTULO II
Da vocação como sinal de esperança para a Igreja e para o mundo

A vocação não é apenas um caminho pessoal de santificação; ela é também um sinal público da esperança cristã. Todo aquele que responde ao chamado de Deus torna-se testemunha viva de que o futuro pertence ao Senhor. Em um mundo frequentemente ferido pela incerteza, pelo medo e pelo desencanto, os vocacionados são profecia viva de que há sentido, há direção, há promessa.

A Igreja, Mãe e Mestra, caminha na história sustentada não por cálculos humanos, mas pela fidelidade do Deus que chama em todas as gerações. E é por meio dos vocacionados — jovens que consagram sua juventude, homens e mulheres que entregam sua liberdade, famílias que edificam a fé no lar, sacerdotes que ofertam sua vida ao altar, consagrados que abraçam o invisível — que a esperança se torna visível. Eles são faróis que iluminam o caminho da humanidade e recordam ao mundo que viver por Deus é possível, e viver para os outros é necessário.

Neste tempo jubilar, em que os olhos da Igreja se voltam mais intensamente para a esperança, compreendemos que a vocação é o rosto visível dessa esperança. Ninguém responde ao chamado de Deus por desespero, mas por confiança. Ninguém persevera por acaso, mas por graça. Por isso, ao contemplarmos as diversas formas de vocação, enxergamos nelas não um peso a suportar, mas uma promessa a cumprir: a de que o mundo pode ser transformado pela fidelidade de poucos que dizem “sim” com toda a alma.

A vocação, quando vivida em sua plenitude, torna-se fermento no coração do mundo. O jovem que escuta o chamado à vida sacerdotal e decide entregar-se ao povo de Deus torna-se sinal de que a eternidade ainda tem valor. A moça que consagra sua virgindade por amor a Cristo manifesta, com sua vida escondida, que o céu é real. O casal que une sua vida em aliança sacramental proclama ao mundo que o amor é possível e fecundo. O missionário, o monge, o catequista, o médico cristão, o trabalhador humilde, o estudante santo — todos, quando movidos por sua vocação, são resposta à pergunta mais profunda do coração humano: “há algo por que viver?”

E a resposta que brota, como fonte clara, é sempre a mesma: sim, há Alguém por quem viver, e esse Alguém chama por mim.

Por isso, ao celebrarmos este mês vocacional em espírito de júbilo e esperança, exortamos todo o Povo de Deus a acolher com renovado fervor a beleza de sua vocação particular, e a tornar-se, pela oração e pelo testemunho, promotor de novas vocações. Pois o chamado de Deus, ainda que pessoal, nunca é solitário: nasce na Igreja e para a Igreja, e nela encontra sua morada.

CAPÍTULO III
Do cuidado da Igreja pelas vocações e da solene convocação do mês vocacional

A missão da Igreja, enquanto Mãe, é guardar com zelo os dons que o Espírito suscita entre os filhos de Deus. Entre tais dons, nenhum há mais precioso e mais exigente do que o chamado que o Altíssimo dirige a cada alma, convidando-a a tomar parte em Sua obra. A vocação é semente divina lançada nos sulcos da liberdade humana, e a Igreja — esposa fiel e mestra prudente — é o campo onde essa semente deve ser acolhida, protegida e cultivada.

Cuidar das vocações é, portanto, parte essencial da missão evangelizadora da Igreja. Ela não pode calar diante dos apelos do Espírito, nem negligenciar aqueles que, por vezes timidamente, acenam com inquietações profundas. A Igreja deve ser presença discreta, mas constante; palavra firme, mas cheia de ternura; comunidade orante e maternal que acompanha, ilumina e envia.

É necessário, pois, que nossas comunidades locais — paróquias, capelas, seminários, mosteiros, casas religiosas, movimentos, grupos de jovens, catequeses e famílias — redescubram, neste tempo jubilar, seu papel insubstituível no cultivo das vocações. Que não se deixem vencer pelo cansaço, nem pelo desânimo das estatísticas, mas creiam que o Senhor continua a chamar, como sempre o fez, e que as vocações florescem onde há testemunho, oração e confiança.

A experiência jubilar que vivemos, ao celebrar o quinto aniversário da Igreja em Minecraft e o Ano da Esperança, clama por um gesto concreto de conversão pastoral: fazer de todo o mês de agosto um tempo de intercessão intensa, de escuta fraterna e de ardor missionário, para que os corações dos fiéis, sobretudo dos jovens, sejam tocados pela graça do chamado e iluminados pelo exemplo dos que já caminham nesta estrada.

Por isso, por meio desta Bula Apostólica, nós, em comunhão com os pastores, religiosos e fiéis de toda esta Santa Sé, CONVOCAMOS com solenidade o Mês Vocacional, a ser vivido com espírito jubilar em todo o território eclesial que nos foi confiado. Determinamos que tal mês se abra com celebrações solenes nas catedrais e paróquias, com destaque à pregação sobre o chamado universal à santidade e às vocações específicas na Igreja, e que se prolongue em iniciativas concretas de oração, missão e discernimento.

Este mês será vivido sob o tema: Chamados para reacender a esperança” e como lema: Reacender a esperança, seguir a Cristosinalizando que a vocação não é apenas um dom pessoal, mas uma lâmpada acesa no meio da noite do mundo, um farol de esperança que aponta para Cristo, nosso único Senhor.

Exortamos, com paternal insistência, que cada batizado se sinta, neste tempo, responsável por despertar e sustentar vocações com sua oração, seu testemunho, sua generosidade e sua fidelidade cotidiana. Pois a messe continua grande, e o Senhor continua a confiar à sua Igreja a missão de semear, de esperar e de colher.

CONCLUSÃO

Elevando nossos olhos à Rainha do Céu, Maria Santíssima, Virgem da Escuta e Mãe da Vocação, depositamos sob seu olhar materno o caminho de cada chamado que o Senhor suscita na Igreja. A ela, que respondeu com fé total ao anúncio do Anjo e permaneceu fiel até a cruz, confiamos todos os corações inquietos, todos os jovens em discernimento, todos os que caminham na consagração, e todos aqueles que, em silêncio, escutam os sussurros da graça.

Invocamos também, com filial devoção, a intercessão de São José, guardião dos mistérios divinos, exemplo de obediência discreta e firme; de São João Maria Vianney, patrono do clero; de Santa Teresinha do Menino Jesus, flor do Carmelo e protetora dos missionários; de São João Paulo II, apóstolo das vocações; e de tantos outros santos e santas que, com sua vida entregue, iluminaram os caminhos de milhares com o perfume da santidade.

Que suas preces sustentem os fracos, fortaleçam os decididos e inspirem os que ainda buscam.

Confiantes na misericórdia do Senhor e na ação silenciosa do Espírito, proclamamos este mês como tempo de graça para toda a Igreja. Que ele seja vivido com reverência, com ardor e com esperança. Que dele surjam frutos santos, vocações autênticas e vidas entregues ao Reino. E que, pela intercessão dos santos, a Igreja em Minecraft continue a ser, por muitos anos, terra fecunda onde o chamado de Deus encontra sempre ouvidos dispostos e corações ardentes.


Dado e Passado em Roma, no vigésimo quarto dia do mês de julho do ano Jubilar de 2025, primeiro de nosso pontificado. Jubileu dos 5 anos de fundação da Igreja em Minecraft.

 Gregorivs Pp. V
Pontifex Maximvs


RITOS FINAIS

BÊNÇÃO FINAL

Se for necessário, façam-se breves comunicações ao povo.

Em seguida, faz-se a despedida. O sacerdote, voltado para o povo, abre os braços e diz:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.

O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Pres.: Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho + e Espírito Santo.O povo responde:
℟.: Amém.

Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:
℣.: Ide em paz, e o Senhor vos acompanhe.
℟.: Graças a Deus!


Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita com os ministros a devida reverência, retira-se.

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