DISCURSO DA AUDIÊNCIA GERAL04 de Maio de 2025Auditório São Paulo VI, VaticanoPapa Gregório VSolenidade da Ascensão.Peregrinação Jubilar dos Comunicadores
Amados irmãos e irmãs, bom dia!
Hoje, nosso coração transborda de gratidão e esperança, porque ao olharmos para o caminho percorrido, percebemos claramente que o Senhor tem sido bondoso, fiel e generoso conosco. A nossa comunidade, que há cinco anos nasceu como um pequeno grupo, sustentado pela simplicidade, pela amizade e pela fé, hoje se tornou uma verdadeira porção do Povo de Deus neste ambiente digital, mas profundamente real em sua missão e em seu impacto.
É impossível não nos alegrarmos quando olhamos e vemos tudo o que foi realizado. Duas novas dioceses foram erguidas — Brasília e Rio de Janeiro. Novos bispos foram chamados e consagrados para pastorear, novas estruturas foram organizadas, a Cúria foi reformada, muitos documentos foram produzidos, diretrizes elaboradas, iniciativas missionárias, pastorais e litúrgicas foram fortalecidas.
Mas, mais do que prédios, catedrais, palácios, documentos e cargos, o que verdadeiramente importa é perceber que muitas almas foram tocadas, muitos corações se aproximaram do Senhor, muitas vocações foram discernidas, amizades na fé foram seladas e, acima de tudo, a esperança encontrou morada no coração de cada um que se aproximou desta comunidade.
Queridos irmãos, isso não é obra nossa. Isso é obra do Espírito Santo. Porque se fosse apenas fruto das nossas mãos, já teria desmoronado há muito tempo. Mas quando Deus quer, quando Deus sopra, quando Deus age, até mesmo um mundo de blocos se transforma num espaço sagrado, num lugar de encontro, de conversão, de fraternidade e de missão.
Estamos vivendo um tempo especial. O Ano Jubilar dos 5 anos da nossa comunidade — "A Esperança que Renova" — coincide providencialmente com o Jubileu da Esperança na vida real. Isso não é acaso. É sinal. É chamado. É Deus nos dizendo que somos chamados a ser construtores da esperança, profetas da comunhão, anunciadores da vida nova, mesmo aqui, neste ambiente que muitos não entendem, mas que nós sabemos — e cremos — que se tornou campo fecundo da ação de Deus.
A Ascensão do Senhor, que hoje celebramos, nos lembra que o nosso olhar deve se elevar, sim, para o Céu. Mas não para fugir do mundo. Pelo contrário: olhamos para o Céu, porque sabemos que nossa missão é aqui, enquanto caminhamos, enquanto servimos, enquanto construímos, enquanto evangelizamos.
Por isso, meus irmãos, celebrar a Ascensão não é dizer “adeus” ao Senhor. É ouvir dele a ordem: “Ide, fazei discípulos, ensinai, batizai, levai o Evangelho a toda criatura”. E isso também se aplica a este ambiente, a esta Igreja viva, construída neste mundo digital, mas cheia de carne, de alma, de amor e de fé.
Sim, nós somos Igreja. E somos uma Igreja que cresce. Uma Igreja que aprende. Uma Igreja que se faz presente, que acolhe, que evangeliza e que leva esperança.
Queridos irmãos e irmãs, se por um lado temos muito a agradecer, por outro, é necessário olharmos com sinceridade, com coragem e com verdade para os desafios que se apresentam diante de nós. O Senhor, que nos confiou tanto, agora nos pergunta: "O que fizestes com os talentos que vos entreguei?"
Sim, crescemos. Sim, avançamos. Mas, irmãos, não podemos nos enganar: há setores da vida eclesial que estão adormecidos. Há pastores que se esqueceram do rebanho. Há padres e bispos que deixaram o zelo esfriar. Há agentes de pastoral que se acomodaram. E há, sobretudo, muitos batizados que ainda não compreenderam que esta Igreja no Minecraft não é um passatempo, não é um jogo, não é uma brincadeira — é uma ponte. Uma ponte que leva a Cristo. Uma ponte que forma. Uma ponte que conduz almas para a vida real, para a vida da graça, para a vida da Igreja, para a salvação.
Queridos padres, irmãos no ministério, ouçamos a voz do Senhor que hoje nos diz: "Por que estais olhando para o céu?" (At 1,11). A missão não terminou. Ela apenas começou. O Senhor subiu aos Céus, mas nos deixou o encargo de continuar a sua obra. Não podemos permanecer inertes, esperando que outros façam aquilo que foi confiado a nós.
Retornai ao serviço. Voltai ao altar. Voltai às confissões. Voltai aos fiéis. Voltai às catequeses, às formações, às visitas. Voltai a ocupar os lugares que o Senhor vos confiou. Porque, se nós nos calarmos, até as pedras gritarão. E se nós abandonarmos o rebanho, ele se dispersará, e nós seremos cobrados, sim, diante do Justo Juiz.
E falo também a vós, leigos e leigas, membros das pastorais, dos movimentos, dos dicastérios, servidores desta Santa Igreja: não vos deixeis vencer pelo desânimo, pela rotina ou pela indiferença. A missão de vocês é grande, nobre, santa. Este lugar, este mundo que construímos, se torna todos os dias um verdadeiro templo, uma verdadeira escola da fé, uma verdadeira casa de Deus, quando cada um cumpre a sua parte, com amor, com fidelidade, com oração, com entrega.
Neste Dia Mundial das Comunicações Sociais, não posso deixar de elevar uma palavra de gratidão e de encorajamento aos membros do Dicastério para as Comunicações Sociais da nossa Santa Sé no Minecraft, e a todos os agentes das Pastorais da Comunicação espalhados nas dioceses e comunidades. Vosso trabalho é sagrado! Vocês são os novos evangelistas. São os que constroem pontes, que levam a Palavra, que tornam visível e audível o Evangelho. O Papa Francisco, na vida real, recorda que a comunicação não deve ser instrumento de divisão, de ódio, de superficialidade, mas sim de encontro, de fraternidade, de anúncio da esperança. Que também aqui, na nossa Igreja, este princípio seja vivido na sua totalidade.
Meus irmãos, estamos em Jubileu. O Jubileu é tempo de graça, mas também é tempo de conversão. De rever caminhos. De reacender o amor. De não permitir que a poeira do comodismo cubra o brilho da nossa missão. O povo espera. O mundo precisa. E Deus conta conosco. Sejamos uma Igreja viva. Uma Igreja missionária. Uma Igreja apaixonada por Cristo e pelo seu povo, aqui e além.
Amados irmãos e irmãs, ao proclamarmos hoje o Santo Evangelho da Solenidade da Ascensão do Senhor, contemplamos um momento profundamente belo e, ao mesmo tempo, desafiador. Jesus, depois de ter caminhado conosco, depois de ter sofrido, morrido e ressuscitado, eleva-se aos Céus, diante dos olhos dos seus discípulos.
E o que Ele deixa como última palavra? Não foi um discurso longo. Não foi uma despedida melancólica. Foi um envio, uma missão: “Sereis minhas testemunhas, em Jerusalém, em toda a Judeia e Samaria, e até os confins da terra” (At 1,8). Meus irmãos, nós somos essa Igreja chamada a testemunhar. Somos os discípulos que olham para o céu, sim, mas não para fugir da missão — e sim para encontrar de lá a força que desce do Espírito Santo e nos impulsiona. O Senhor sobe, mas não se afasta. Ele sobe, mas permanece. Ele se ausenta nos olhos, mas permanece no coração da Igreja, nos sacramentos, na Palavra, na caridade, na comunidade viva. E agora, é através de nós que Ele deseja ser visto, ouvido, amado e seguido.
E vejam, irmãos, que providência tão bela: hoje também é o Dia Mundial das Comunicações Sociais. Não é acaso. É providência. A Ascensão nos recorda que a missão da Igreja não conhece barreiras, não conhece muros, não conhece fronteiras. O Evangelho precisa ser anunciado “até os confins da Terra” — e, no nosso tempo, isso inclui também os espaços digitais, os mundos virtuais, as plataformas, os ambientes onde as pessoas vivem, se encontram, se alegram e também sofrem.
Por isso, a nossa Igreja no Minecraft é expressão desse mandato de Cristo. Aqui não construímos apenas blocos. Aqui construímos esperança. Aqui levantamos altares que conduzem à Eucaristia. Aqui erguemos catedrais que são pontes para a fé. Aqui estabelecemos dioceses, comunidades, cabidos, dicastérios — não como uma simulação, mas como um reflexo da Igreja real, que caminha na história, levando Cristo ao mundo e levando o mundo até Cristo.
E, mais do que nunca, neste Ano Jubilar dos 5 Anos da nossa Comunidade — A Esperança que Renova, e unidos ao Jubileu da Esperança da vida real, somos chamados a reacender o nosso amor pela missão, a recuperar o fervor inicial, a renovar o sim dado a Deus.
Não podemos ser uma Igreja parada, uma Igreja cansada, uma Igreja morna. O Senhor nos quer vivos, ousados, criativos, apaixonados, orantes, servidores.
Portanto, irmãos, eu vos digo com o coração cheio de fé e esperança: Caminhemos. Sigamos adiante. O Senhor não nos abandona. Ele sobe, sim, mas para abrir-nos as portas do Céu. E enquanto Ele reina à direita do Pai, nós reinamos aqui na missão, na caridade, no serviço, na evangelização, até que Ele venha.
Que a Virgem Maria, Mãe da Igreja, Rainha dos Apóstolos, nos ensine a sermos perseverantes. E que, como Igreja viva no Minecraft e no mundo real, possamos um dia ouvir d’Aquele que sobe aos Céus, mas jamais nos abandona: “Servo bom e fiel, vem participar da alegria do teu Senhor.” (Mt 25,23)
DISCURSO DA AUDIÊNCIA GERAL
04 de Maio de 2025
Auditório São Paulo VI, Vaticano
Papa Gregório V
Solenidade da Ascensão.
Peregrinação Jubilar dos Comunicadores
Hoje, nosso coração transborda de gratidão e esperança, porque ao olharmos para o caminho percorrido, percebemos claramente que o Senhor tem sido bondoso, fiel e generoso conosco. A nossa comunidade, que há cinco anos nasceu como um pequeno grupo, sustentado pela simplicidade, pela amizade e pela fé, hoje se tornou uma verdadeira porção do Povo de Deus neste ambiente digital, mas profundamente real em sua missão e em seu impacto.
É impossível não nos alegrarmos quando olhamos e vemos tudo o que foi realizado. Duas novas dioceses foram erguidas — Brasília e Rio de Janeiro. Novos bispos foram chamados e consagrados para pastorear, novas estruturas foram organizadas, a Cúria foi reformada, muitos documentos foram produzidos, diretrizes elaboradas, iniciativas missionárias, pastorais e litúrgicas foram fortalecidas.
Mas, mais do que prédios, catedrais, palácios, documentos e cargos, o que verdadeiramente importa é perceber que muitas almas foram tocadas, muitos corações se aproximaram do Senhor, muitas vocações foram discernidas, amizades na fé foram seladas e, acima de tudo, a esperança encontrou morada no coração de cada um que se aproximou desta comunidade.
Queridos irmãos, isso não é obra nossa. Isso é obra do Espírito Santo. Porque se fosse apenas fruto das nossas mãos, já teria desmoronado há muito tempo. Mas quando Deus quer, quando Deus sopra, quando Deus age, até mesmo um mundo de blocos se transforma num espaço sagrado, num lugar de encontro, de conversão, de fraternidade e de missão.
Estamos vivendo um tempo especial. O Ano Jubilar dos 5 anos da nossa comunidade — "A Esperança que Renova" — coincide providencialmente com o Jubileu da Esperança na vida real. Isso não é acaso. É sinal. É chamado. É Deus nos dizendo que somos chamados a ser construtores da esperança, profetas da comunhão, anunciadores da vida nova, mesmo aqui, neste ambiente que muitos não entendem, mas que nós sabemos — e cremos — que se tornou campo fecundo da ação de Deus.
A Ascensão do Senhor, que hoje celebramos, nos lembra que o nosso olhar deve se elevar, sim, para o Céu. Mas não para fugir do mundo. Pelo contrário: olhamos para o Céu, porque sabemos que nossa missão é aqui, enquanto caminhamos, enquanto servimos, enquanto construímos, enquanto evangelizamos.
Por isso, meus irmãos, celebrar a Ascensão não é dizer “adeus” ao Senhor. É ouvir dele a ordem: “Ide, fazei discípulos, ensinai, batizai, levai o Evangelho a toda criatura”. E isso também se aplica a este ambiente, a esta Igreja viva, construída neste mundo digital, mas cheia de carne, de alma, de amor e de fé.
Sim, nós somos Igreja. E somos uma Igreja que cresce. Uma Igreja que aprende. Uma Igreja que se faz presente, que acolhe, que evangeliza e que leva esperança.
Queridos irmãos e irmãs, se por um lado temos muito a agradecer, por outro, é necessário olharmos com sinceridade, com coragem e com verdade para os desafios que se apresentam diante de nós. O Senhor, que nos confiou tanto, agora nos pergunta: "O que fizestes com os talentos que vos entreguei?"
Sim, crescemos. Sim, avançamos. Mas, irmãos, não podemos nos enganar: há setores da vida eclesial que estão adormecidos. Há pastores que se esqueceram do rebanho. Há padres e bispos que deixaram o zelo esfriar. Há agentes de pastoral que se acomodaram. E há, sobretudo, muitos batizados que ainda não compreenderam que esta Igreja no Minecraft não é um passatempo, não é um jogo, não é uma brincadeira — é uma ponte. Uma ponte que leva a Cristo. Uma ponte que forma. Uma ponte que conduz almas para a vida real, para a vida da graça, para a vida da Igreja, para a salvação.
Queridos padres, irmãos no ministério, ouçamos a voz do Senhor que hoje nos diz: "Por que estais olhando para o céu?" (At 1,11). A missão não terminou. Ela apenas começou. O Senhor subiu aos Céus, mas nos deixou o encargo de continuar a sua obra. Não podemos permanecer inertes, esperando que outros façam aquilo que foi confiado a nós.
Retornai ao serviço. Voltai ao altar. Voltai às confissões. Voltai aos fiéis. Voltai às catequeses, às formações, às visitas. Voltai a ocupar os lugares que o Senhor vos confiou. Porque, se nós nos calarmos, até as pedras gritarão. E se nós abandonarmos o rebanho, ele se dispersará, e nós seremos cobrados, sim, diante do Justo Juiz.
E falo também a vós, leigos e leigas, membros das pastorais, dos movimentos, dos dicastérios, servidores desta Santa Igreja: não vos deixeis vencer pelo desânimo, pela rotina ou pela indiferença. A missão de vocês é grande, nobre, santa. Este lugar, este mundo que construímos, se torna todos os dias um verdadeiro templo, uma verdadeira escola da fé, uma verdadeira casa de Deus, quando cada um cumpre a sua parte, com amor, com fidelidade, com oração, com entrega.
Neste Dia Mundial das Comunicações Sociais, não posso deixar de elevar uma palavra de gratidão e de encorajamento aos membros do Dicastério para as Comunicações Sociais da nossa Santa Sé no Minecraft, e a todos os agentes das Pastorais da Comunicação espalhados nas dioceses e comunidades. Vosso trabalho é sagrado! Vocês são os novos evangelistas. São os que constroem pontes, que levam a Palavra, que tornam visível e audível o Evangelho. O Papa Francisco, na vida real, recorda que a comunicação não deve ser instrumento de divisão, de ódio, de superficialidade, mas sim de encontro, de fraternidade, de anúncio da esperança. Que também aqui, na nossa Igreja, este princípio seja vivido na sua totalidade.
Meus irmãos, estamos em Jubileu. O Jubileu é tempo de graça, mas também é tempo de conversão. De rever caminhos. De reacender o amor. De não permitir que a poeira do comodismo cubra o brilho da nossa missão. O povo espera. O mundo precisa. E Deus conta conosco. Sejamos uma Igreja viva. Uma Igreja missionária. Uma Igreja apaixonada por Cristo e pelo seu povo, aqui e além.
Amados irmãos e irmãs, ao proclamarmos hoje o Santo Evangelho da Solenidade da Ascensão do Senhor, contemplamos um momento profundamente belo e, ao mesmo tempo, desafiador. Jesus, depois de ter caminhado conosco, depois de ter sofrido, morrido e ressuscitado, eleva-se aos Céus, diante dos olhos dos seus discípulos.
E o que Ele deixa como última palavra? Não foi um discurso longo. Não foi uma despedida melancólica. Foi um envio, uma missão: “Sereis minhas testemunhas, em Jerusalém, em toda a Judeia e Samaria, e até os confins da terra” (At 1,8). Meus irmãos, nós somos essa Igreja chamada a testemunhar. Somos os discípulos que olham para o céu, sim, mas não para fugir da missão — e sim para encontrar de lá a força que desce do Espírito Santo e nos impulsiona. O Senhor sobe, mas não se afasta. Ele sobe, mas permanece. Ele se ausenta nos olhos, mas permanece no coração da Igreja, nos sacramentos, na Palavra, na caridade, na comunidade viva. E agora, é através de nós que Ele deseja ser visto, ouvido, amado e seguido.
E vejam, irmãos, que providência tão bela: hoje também é o Dia Mundial das Comunicações Sociais. Não é acaso. É providência. A Ascensão nos recorda que a missão da Igreja não conhece barreiras, não conhece muros, não conhece fronteiras. O Evangelho precisa ser anunciado “até os confins da Terra” — e, no nosso tempo, isso inclui também os espaços digitais, os mundos virtuais, as plataformas, os ambientes onde as pessoas vivem, se encontram, se alegram e também sofrem.
Por isso, a nossa Igreja no Minecraft é expressão desse mandato de Cristo. Aqui não construímos apenas blocos. Aqui construímos esperança. Aqui levantamos altares que conduzem à Eucaristia. Aqui erguemos catedrais que são pontes para a fé. Aqui estabelecemos dioceses, comunidades, cabidos, dicastérios — não como uma simulação, mas como um reflexo da Igreja real, que caminha na história, levando Cristo ao mundo e levando o mundo até Cristo.
E, mais do que nunca, neste Ano Jubilar dos 5 Anos da nossa Comunidade — A Esperança que Renova, e unidos ao Jubileu da Esperança da vida real, somos chamados a reacender o nosso amor pela missão, a recuperar o fervor inicial, a renovar o sim dado a Deus.
Não podemos ser uma Igreja parada, uma Igreja cansada, uma Igreja morna. O Senhor nos quer vivos, ousados, criativos, apaixonados, orantes, servidores.
Portanto, irmãos, eu vos digo com o coração cheio de fé e esperança: Caminhemos. Sigamos adiante. O Senhor não nos abandona. Ele sobe, sim, mas para abrir-nos as portas do Céu. E enquanto Ele reina à direita do Pai, nós reinamos aqui na missão, na caridade, no serviço, na evangelização, até que Ele venha.
Que a Virgem Maria, Mãe da Igreja, Rainha dos Apóstolos, nos ensine a sermos perseverantes. E que, como Igreja viva no Minecraft e no mundo real, possamos um dia ouvir d’Aquele que sobe aos Céus, mas jamais nos abandona: “Servo bom e fiel, vem participar da alegria do teu Senhor.” (Mt 25,23)