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Semanário Litúrgico | Missa Vespertina da Quinta-Feira da Ceia do Senhor


SEMANÁRIO LITÚRGICO

QUINTA-FEIRA DA CEIA DO SENHOR
MISSA VESPERTINA

17.04.2025

RITOS INICIAIS

CANTO DE ENTRADA

Reunido o povo, o sacerdote dirige-se ao altar com os ministros, durante o canto de entrada.

OPÇÃO I

QUANTO A NÓS DEVEMOS GLORIAR-NOS NA CRUZ
DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
QUE É NOSSA SALVAÇÃO, NOSSA VIDA,
NOSSA ESPERANÇA DE RESSUREIÇÃO,
É PELO QUAL FOMOS SALVOS E LIBERTOS.

ESTA É A NOITE DA CEIA PASCAL,
A CEIA EM QUE NOSSO CORDEIRO SE IMOLOU.

QUANTO A NÓS DEVEMOS GLORIAR-NOS NA CRUZ
DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
QUE É NOSSA SALVAÇÃO, NOSSA VIDA,
NOSSA ESPERANÇA DE RESSUREIÇÃO,
É PELO QUAL FOMOS SALVOS E LIBERTOS.

ESTA É A NOITE DA CEIA DO AMOR.
A CEIA EM QUE JESUS POR NÓS SE ENTREGOU.

QUANTO A NÓS DEVEMOS GLORIAR-NOS NA CRUZ
DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
QUE É NOSSA SALVAÇÃO, NOSSA VIDA,
NOSSA ESPERANÇA DE RESSUREIÇÃO,
É PELO QUAL FOMOS SALVOS E LIBERTOS.



OPÇÃO II

NÓS NOS GLORIAMOS
NA CRUZ DE NOSSO SENHOR,
QUE HOJE RESPLANDECE
COM O NOVO MANDAMENTO DO AMOR.

NA CEIA DA NOVA ALIANÇA,
JESUS NA TARDE SANTA AO PAI SE ENTREGOU.
NA CEIA QUE HOJE ACONTECE,
O POVO OFERECE A DEUS O SEU LOUVOR.

NÓS NOS GLORIAMOS
NA CRUZ DE NOSSO SENHOR,
QUE HOJE RESPLANDECE
COM O NOVO MANDAMENTO DO AMOR.

COMER E BEBER PÃO E VINHO,
SINAIS DE CARINHO, ANÚNCIO DO AMOR!
NA LUTA DE CADA JORNADA,
A CRUZ É PESADA. SALVAI-NOS, SENHOR.

NÓS NOS GLORIAMOS
NA CRUZ DE NOSSO SENHOR,
QUE HOJE RESPLANDECE
COM O NOVO MANDAMENTO DO AMOR.


Chegando ao altar e feita a devida reverência, beija-o em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa-o. Em seguida, todos dirigem-se às cadeiras.

SAUDAÇÃO
(Tonnus Sollemnis)

Terminado o canto de entrada, toda a assembleia, de pé, faz o sinal da cruz, enquanto o sacerdote diz:
Pres.: — Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
℟.: —  Amém.


O sacerdote, voltado para o povo e abrindo os braços, saúda-o:
Pres.: — A graça de nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam convosco.
℟.: — Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

O sacerdote, diácono ou outro ministro devidamente preparado poderá, em breves palavras, introduzir os fiéis na missa do dia.


Pres.:   Irmãos e irmãs, reconheçamos os nossos pecados, para celebrarmos dignamente os santos mistérios.
Após um momento de silêncio, usa-se a seguinte fórmula:

SENHOR QUE LAVASTES OS PÉS DOS DISCÍPULOS
PARA QUE TIVESSEM PARTE CONVOSCO,
TENDE PIEDADE DE NÓS.

KÝRIE, KÝRIE, KÝRIE ELÉISON!
KÝRIE, KÝRIE, KÝRIE ELÉISON!

CRISTO, QUE SOIS O PÃO DA VIDA DESCIDO DO CÉU
PARA QUE VIVÉSSEMOS ETERNAMENTE,
TENDE PIEDADE DE NÓS.

CHRISTE, CHRISTE, CHRISTE ELÉISON!
CHRISTE, CHRISTE, CHRISTE ELÉISON!

SENHOR, QUE NO VOSSO SANGUE NOS FIZESTES
GARANTIA DA NOVA E ETERNA ALIANÇA,
TENDE PIEDADE DE NÓS.

KÝRIE, KÝRIE, KÝRIE ELÉISON!
KÝRIE, KÝRIE, KÝRIE ELÉISON!

Segue-se a absolvição sacerdotal:
Pres.: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
℟.: Amém.

HINO DO GLÓRIA

Canta-se em seguida o hino:

GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS, E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS!

SENHOR DEUS, REI DOS CÉUS, DEUS PAI TODO PODEROSO!
NÓS VOS LOUVAMOS, NÓS OS BENDIZEMOS 
NÓS VOS ADORAMOS, NÓS OS GLORIFICAMOS.
NÓS VOS DAMOS GRAÇAS POR VOSSA IMENSA GLÓRIA. 
SENHOR JESUS CRISTO, FILHO UNIGÊNITO.
SENHOR DEUS, CORDEIRO DE DEUS, FILHO DE DEUS PAI.

GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS, E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS!

VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, TENDE PIEDADE DE NÓS!
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO ACOLHEI A NOSSA SÚPLICA.
VÓS QUE ESTAIS À DIREITA DO PAI, TENDE PIEDADE DE NÓS!
SÓ VÓS SOIS O SANTO, SÓ VÓS O SENHOR!
SÓ VÓS O ALTÍSSIMO JESUS CRISTO.
COM O ESPÍRITO SANTO NA GLÓRIA DE DEUS PAI.

GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS, E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS!


ORAÇÃO COLETA
(Tonnus Sollemnis)

Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres.: — Oremos.
E todos oram com o sacerdote, por algum tempo, em silêncio. Então o sacerdote, de braços abertos, profere a oração Coleta:
Ó Pai, estamos reunidos para a santa Ceia, na qual o vosso Filho Unigênito, 
ao entregar-se à morte, deu à sua Igreja um novo e eterno sacrifício, 
— como banquete do seu amor. Concedei-nos, por mistério tão excelso, 
— chegar à plenitude da caridade e da vida. 
— Phor nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, 
— e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
℟.: — Amém.

LITURGIA DA PALAVRA

PRIMEIRA LEITURA
(Ex 12, 1-8. 11-14)

Leitor: Leitura do Livro do Êxodo.
Naqueles dias, o Senhor disse a Moisés e a Aarão no Egito: “Este mês será para vós o começo dos meses; será o primeiro mês do ano. Falai a toda a comunidade dos filhos de Israel, dizendo: ‘No décimo dia deste mês, cada um tome um cordeiro por família, um cordeiro para cada casa. Se a família não for bastante numerosa para comer um cordeiro, convidará também o vizinho mais próximo, de acordo com o número de pessoas. Deveis calcular o número de comensais, conforme o tamanho do cordeiro. O cordeiro será sem defeito, macho, de um ano. Podereis escolher tanto um cordeiro, como um cabrito: e devereis guardá-lo preso até ao dia catorze deste mês. Então toda a comunidade de Israel reunida o imolará ao cair da tarde.  Tomareis um pouco do seu sangue e untareis os marcos e a travessa da porta, nas casas em que o comerem. Comereis a carne nessa mesma noite, assada ao fogo, com pães ázimos e ervas amargas. Assim devereis comê-lo: com os rins cingidos, sandálias nos pés e cajado na mão. E comereis às pressas, pois é a Páscoa, isto é, a ‘Passagem’ do Senhor! E naquela noite passarei pela terra do Egito e ferirei na terra do Egito todos os primogênitos, desde os homens até os animais; e infligirei castigos contra todos os deuses do Egito, eu, o Senhor. O sangue servirá de sinal nas casas onde estiverdes. Ao ver o sangue, passarei adiante, e não vos atingirá a praga exterminadora, quando eu ferir a terra do Egito. Este dia será para vós uma festa memorável em honra do Senhor, que haveis de celebrar por todas as gerações, como instituição perpétua.”
Leitor: Palavra do Senhor.
℟.: Graças a Deus.

SALMO RESPONSORIAL
(Sl 115)

— O CÁLICE PHOR NÓS ABENÇOADO É A NOSSA COMUNHÃO COM O SANGUE DO SENHOR.

— QUE PODEREI RETRIBUIR AO SENHOR DEUS POR TUDO AQUILO QUE ELE FEZ EM MEU FAVOR? ELEVO O CÁLICE DA MINHA SALVAÇÃO, INVOCANDO O NOME SANTO DO SENHOR.

— É SENTIDA POR DEMAIS PELO SENHOR A MORTE DE SEUS SANTOS, SEUS AMIGOS. EIS QUE SOU O VOSSO SERVO, Ó SENHOR, MAS ME QUEBRASTES OS GRILHÕES DA ESCRAVIDÃO!

— POR ISSO OFERTO UM SACRIFÍCIO DE LOUVOR, INVOCANDO O NOME SANTO DO SENHOR. VOU CUMPRIR MINHAS PROMESSAS AO SENHOR NA PRESENÇA DE SEU POVO REUNIDO.


SEGUNDA LEITURA
(1Cor 11, 23-26)

Leitor: Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios.
Irmãos: O que eu recebi do Senhor, foi isso que eu vos transmiti: Na noite em que foi entregue, o Senhor Jesus tomou o pão e, depois de dar graças, partiu-o e disse: “Isto é o meu corpo que é dado por vós. Fazei isto em minha memória.” Do mesmo modo, depois da ceia, tomou também o cálice e disse: “Este cálice é a nova aliança, em meu sangue. Todas as vezes que dele beberdes, fazei isto em minha memória.” Todas as vezes, de fato, que comerdes deste pão e beberdes deste cálice, estareis proclamando a morte do Senhor, até que ele venha.
Leitor: Palavra do Senhor.
℟.: Graças a Deus.


ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO
EU VOS DOU UM NOVO MANDAMENTO:
QUE VOS AMEIS UNS AOS OUTROS
ASSIM COMO EU VOS AMEI
DISSE O SENHOR
QUE VOS AMEIS UNS AOS OUTROS
ASSIM COMO EU VOS AMEI
DISSE O SENHOR.

FELIZES OS PUROS EM SEUS CAMINHOS
OS QUE ANDAM NA LEI DO SENHOR.

EU VOS DOU UM NOVO MANDAMENTO:
QUE VOS AMEIS UNS AOS OUTROS
ASSIM COMO EU VOS AMEI
DISSE O SENHOR
QUE VOS AMEIS UNS AOS OUTROS
ASSIM COMO EU VOS AMEI
DISSE O SENHOR.

Enquanto isso, o sacerdote, quando se usa incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono, que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se profundamente diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
℣.: Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
Pres.: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
O diácono faz o sinal da cruz e responde:
℣.: Amém.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio.

EVANGELHO
(Jo 13, 1-15)

O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e velas, e diz:
℣.
— O Senhor esteja convosco.
℟.:  Ele está no meio de nós.

O diácono ou o sacerdote diz:
℣.— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João.
e, enquanto isso, faz o sinal da cruz sobre o livro e, depois, sobre si mesmo, na fronte, na boca e no peito.
℟.: — Glória a vós, Senhor.

Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.
℣.
— Era antes da festa da Páscoa.  Jesus sabia que tinha chegado a sua hora de passar 
— deste mundo para o Pai; tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim. 
— Estavam tomando a ceia. O diabo já tinha posto no coração de Judas, filho de Simão Iscariotes, 
— o propósito de entregar Jesus. Jesus, sabendo que o Pai tinha colocado tudo em suas mãos 
— e que de Deus tinha saído e para Deus voltava, levantou-se da mesa, tirou o manto, 
— pegou uma toalha e amarrou-a na cintura. Derramou água numa bacia e começou 
— a lavar os pés dos discípulos, enxugando-os com a toalha com que estava cingido. 
— Chegou a vez de Simão Pedro. Pedro disse: “Senhor, tu me lavas os pés?” 
— Respondeu Jesus: “Agora, não entendes o que estou fazendo; mais tarde compreenderás.” 
— Disse-lhe Pedro: “Tu nunca me lavarás os pés!” Mas Jesus respondeu: “Se eu não te lavar, 
— não terás parte comigo.” Simão Pedro disse: “Senhor, então lava não somente os meus pés, 
— mas também as mãos e a cabeça.” Jesus respondeu: “Quem já se banhou não precisa lavar 
— senão os pés, porque já está todo limpo. Também vós estais limpos, mas não todos.” 
— Jesus sabia quem o ia entregar; por isso disse: “Nem todos estais limpos.” 
— Depois de ter lavado os pés dos discípulos, Jesus vestiu o manto e sentou-se de novo. 
— E disse aos discípulos: “Compreendeis o que acabo de fazer? Vós me chamais Mestre e Senhor, 
— e dizeis bem, pois eu o sou. Portanto, se eu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, 
— também vós deveis lavar os pés uns dos outros. 
— Dei-vos o exemplo, para que façais a mesma coisa que eu fiz.”
℣.— Palavra da Salvação.
℟.: — Glória a vós, Senhor.

Depois beija o livro, dizendo em silêncio a oração.

HOMILIA

Depois da proclamação do Evangelho, o sacerdote faz a homilia, na qual são explicados os principais mistérios comemorados nesta Missa: a instituição da sagrada Eucaristia e da Ordem sacerdotal, bem como o mandato do Senhor sobre a caridade fraterna.

LAVA-PÉS

Terminada a homilia, procede-se ao lava-pés, onde razões pastorais o aconselharem.

As pessoas escolhidas são levadas pelos ministros aos assentos preparados em lugar conveniente. O sacerdote (tendo retirado a casula, se necessário) aproxima-se de cada uma, lava e enxuga-lhe os pés, auxiliado pelos ministros.

Ⓔ O Bispo depõe a mitra e a casula, mas não a dalmática, no caso de a usar, e cinge-se, se for conveniente, com um gremial de linho adequado.

Enquanto isso, cantam-se algumas das seguintes antífonas ou outros cantos apropriados.

JESUS, ERGUENDO-SE DA CEIA, JARRO E BACIA TOMOU. 
LAVOU OS PÉS DOS DISCÍPULOS, ESTE EXEMPLO NOS DEIXOU.
AOS PÉS DE PEDRO INCLINOU-SE.
"Ó MESTRE NÃO POR QUEM ÉS!" 
"NÃO TERÁS PARTE COMIGO SE NÃO LAVAR OS TEUS PÉS."
"NÃO TERÁS PARTE COMIGO SE NÃO LAVAR OS TEUS PÉS."

"ÉS O SENHOR, TU ÉS O MESTRE, OS MEUS PÉS NÃO LAVARÁS!" 
"O QUE ORA FAÇO NÃO SABES, MAS DEPOIS COMPREENDERÁS.
SE EU VOSSO MESTRE E SENHOR, VOSSOS PÉS HOJE LAVEI,
LAVAI OS PÉS UNS DOS OUTROS! EIS A LIÇÃO QUE VOS DEI."
"LAVAI OS PÉS UNS DOS OUTROS! EIS A LIÇÃO QUE VOS DEI."

"EIS COMO IRÃO RECONHECER-VOS COMO DISCÍPULOS MEUS, 
SE VOS AMAIS UNS AOS OUTROS,"
DISSE JESUS PARA OS SEUS.
"DOU-VOS NOVO MANDAMENTO.
DEIXO, AO PARTIR, NOVA LEI: 
QUE VOS AMEIS UNS AOS OUTROS ASSIM COMO EU VOS AMEI!"
"QUE VOS AMEIS UNS AOS OUTROS ASSIM COMO EU VOS AMEI!"

Depois do lava-pés, o sacerdote lava e enxuga as mãos, retoma a casula e volta à cadeira, de onde preside a oração dos fiéis.

ORAÇÃO DOS FIÉIS

Pres.: Irmãos e irmās, o Senhor Jesus, aproximando-se da hora da sua paixão, nos deu o testamento do seu amor no humilde gesto de lavar os pés e no dom inefável da Eucaristia. Conscientes de que o Pai entregou tudo nas suas mãos, elevemos a ele a nossa oração, dizendo:
℟.: Jesus, nosso Mestre e Senhor, ouvi-nos.

1. Pelo bispo e os presbíteros da nossa diocese, para que o sacerdócio deles seja vivido como serviço incansável de doação, em vista do Reino de Deus e da nova vida dos irmãos e irmãs das nossas comunidades, rezemos.

2. Por todo o povo cristão, para que, nesta mesa pascal, aprenda a partir o pão com os necessitados, a ir ao encontro dos mais humildes, a servir os sofredores e a reconhecer os sinais da presença de Cristo no meio da sua Igreja, rezemos.

3. Pelos cristãos divididos, para que o memorial da Ceia do Senhor faça ressoar, no coração de cada um, o ardente apelo pela unidade e pela hospitalidade da fé, rezemos.

4. Por todos aqueles que vivem em situação de pecado, para que confiem sempre mais na misericórdia do Pai e, na acolhida da Igreja, sintam a comunhão e a fraternidade dos irmãos, rezemos.

Pres.: Ó Pai, que derrubais dos tronos os orgulhosos e exaltais os humildes, escutai nossas orações e sede propício ao nosso clamor. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.

LITURGIA EUCARÍSTICA

PREPARAÇÃO DAS OFERENDAS
Inicia-se o canto da preparação das oferendas, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice, a pala e o Missal.

ONDE O AMOR E A CARIDADE, DEUS AÍ ESTÁ!
ONDE O AMOR E A CARIDADE, DEUS AÍ ESTÁ!

CONGREGOU-NOS NUM SÓ CORPO,
O AMOR DE CRISTO.
EXULTEMOS, POIS, E NELE JUBILEMOS.
AO DEUS VIVO NÓS TEMAMOS, MAS AMEMOS.
E, SINCEROS, UNS AOS OUTROS,
NOS QUEIRAMOS.

ONDE O AMOR E A CARIDADE, DEUS AÍ ESTÁ!
ONDE O AMOR E A CARIDADE, DEUS AÍ ESTÁ!

TODOS JUNTOS, NUM SÓ CORPO,
CONGREGADOS:
PELA MENTE NÃO SEJAMOS SEPARADOS!
CESSEM LUTAS, CESSEM RIXAS, DISSENSÕES,
MAS ESTEJA EM NOSSO MEIO
CRISTO DEUS!

ONDE O AMOR E A CARIDADE, DEUS AÍ ESTÁ!
ONDE O AMOR E A CARIDADE, DEUS AÍ ESTÁ!

JUNTO UM DIA, COM OS ELEITOS,
NÓS VEJAMOS
TUA FACE GLORIOSA, CRISTO DEUS:
GÁUDIO PURO, QUE É IMENSO E QUE AINDA VEM,
PELOS SÉCULOS DOS SÉCULOS.
AMÉM.

ONDE O AMOR E A CARIDADE, DEUS AÍ ESTÁ!
ONDE O AMOR E A CARIDADE, DEUS AÍ ESTÁ!

Convém que os fiéis expressem sua participação trazendo uma oferenda, seja pão e vinho para a celebração da Eucaristia, seja outro donativo para auxílio da comunidade e dos pobres.

O sacerdote, de pé junto ao altar, recebe a patena com o pão em suas mãos e, levantando-a um pouco sobre o altar, diz em silêncio a oração. Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal.

O diácono ou o sacerdote coloca vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em silêncio.

Em seguida, o sacerdote recebe o cálice em suas mãos e, elevando-o um pouco sobre o altar, diz em silêncio a oração: depois, coloca o cálice sobre o corporal.

Em seguida o sacerdote, profundamente inclinado, reza em silêncio.

E, se for oportuno, incensa as oferendas, a cruz e o altar. Depois, o diácono ou outro ministro incensa o sacerdote e o povo.

Em seguida, o sacerdote, de pé ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio a oração.

CONVITE À ORAÇÃO
(Tonnus Sollemnis)

Estando, depois, no meio do altar e voltado para o povo, o sacerdote estende e une as mãos e diz:
Pres.: — Orai, irmãos e irmãs, para que o meu e vosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
℟.: — Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome,
— para nosso bem e de toda a sua santa Igreja.

ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS

Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote profere a oração sobre as oferendas;
Pres.: — Concedei-nos, Senhor, a graça de participar dignamente 
destes santos mistérios, pois todas as vezes que celebramos 
o memorial do sacrifício do vosso Filho, realiza-se 
— em nós a obra da redenção. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: — Amém.

PREFÁCIO DA SANTÍSSIMA EUCARISTIA I
(Sacrifício e sacramento de Cristo)
(Tonnus Sollemnis)

Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz ou canta:
Pres.: — O Senhor esteja convosco.
℟.: — Ele está no meio de nós.
Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres.: — Corações ao alto.
℟.: — O nosso coração está em Deus.
O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres.: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
℟.: É nosso dever e nossa salvação.
O sacerdote, de braços abertos, reza ou canta o Prefácio.
Pres.:  — Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação dar-vos graças, 
— sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, 
— por Cristo, Senhor nosso. Sacerdote verdadeiro e eterno, ao instituir o 
— rito do sacrifício perene, ele se ofereceu a vós por primeiro como vítima de salvação, 
— e nos mandou perpetuar a oferta em sua memória. Seu corpo, phor nós imolado, 
— é alimento que nos dá força; seu sangue, phor nós derramado, é bebida que nos purifica. 
— Por isso, com os Anjos e Arcanjos, os Tronos e as Dominações e todos os coros celestes, 
— entoamos o hino da vossa glória, cantando a uma só voz:

Santo
SANTO, SANTO, SANTO, SENHOR DEUS DO UNIVERSO,
O CÉU E A TERRA PROCLAMAM A VOSSA GLÓRIA.

HOSANA NAS ALTURAS, HOSANA!
HOSANA NAS ALTURAS, HOSANA!

BENDITO AQUELE QUE VEM EM NOME DO SENHOR
BENDITO AQUELE QUE VEM EM NOME DO SENHOR

HOSANA NAS ALTURAS, HOSANA!
HOSANA NAS ALTURAS, HOSANA!

ORAÇÃO EUCARÍSTICA I

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Pai de misericórdia, a quem sobem nossos louvores, suplicantes, vos rogamos e pedimos por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso,
une as mãos e traça o sinal da cruz, ao mesmo tempo sobre o pão e o cálice, dizendo:
que aceiteis e abençoeis + estes dons, estas oferendas, este sacrifício puro e santo,
de braços abertos, prossegue:
que oferecemos, antes de tudo, pela vossa Igreja santa e católica: concedei-lhe paz e proteção, unindo-a num só corpo e governando-a por toda a terra, em comunhão com vosso servo o Papa Gregório, o nosso Bispo N., e todos os que guardam a fé católica que receberam dos Apóstolos.
℟.: — Abençoai nossa oferenda, ó Senhor!

Memento dos vivos
1C: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas N. N.
une as mãos e reza em silêncio por aqueles que quer recordar.
De braços abertos, prossegue:
e de todos os que circundam este altar, dos quais conheceis a fé e a dedicação ao vosso serviço. Por eles nós vos oferecemos e também eles vos oferecem este sacrifício de louvor por si e por todos os seus, e elevam a vós as suas preces, Deus eterno, vivo e verdadeiro, para alcançar o perdão de suas faltas, a segurança em suas vidas e a salvação que esperam.
℟.: — Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!

"Infra actionem"
2C: Em comunhão com toda a Igreja, celebramos o dia santo em que nosso Senhor Jesus Cristo foi entregue phor nós. Veneramos em primeiro lugar a memória da Mãe de nosso Deus e Senhor Jesus Cristo, a gloriosa sempre Virgem Maria, a de seu esposo São José, e também a dos Santos Apóstolos e Mártires: Pedro e Paulo, André e a de todos os vossos Santos. Por seus méritos e preces concedei-nos sem cessar a vossa proteção. 
℟.: — Em comunhão com vossos Santos vos louvamos!

O sacerdote, com os braços abertos, continua:
Pres.: Aceitai, ó Pai, com bondade, a oblação dos vossos servos e de toda a vossa família; em memória do dia em que nosso Senhor Jesus Cristo entregou aos seus discípulos o mistério do seu Corpo e do seu Sangue, para que o celebrassem. Dai-nos sempre a vossa paz, livrai-nos da condenação eterna e acolhei-nos entre os vossos eleitos.
Une as mãos.

Estendendo as mãos sobre as oferendas, diz:
Pres.: Dignai-vos, ó Pai, aceitar, abençoar e santificar estas oferendas; recebei-as como sacrifício espiritual perfeito, a fim de que se tornem para nós o Corpo e o Sangue de vosso amado Filho, nosso Senhor Jesus Cristo.
Une as mãos.
℟.: — Enviai o vosso Espírito Santo!

(Narrativa da Instituição)

O relato da instituição da Eucaristia seja proferido de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres.: — Hoje, na véspera de sua paixão, que haveria de sofrer pela salvação nossa e de todos,
toma o pão e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
— ele tomou o pão em suas santas e veneráveis mãos, 
eleva os olhos,
— elevou os olhos ao céu, a vós, ó Pai todo-poderoso,
— pronunciou a bênção de ação de graças,
— partiu o pão e o deu a seus discípulos.
inclina-se levemente
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena e genuflete em adoração.

Então prossegue:
Pres.: — Do mesmo modo, no fim da ceia,
toma o cálice nas mãos e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossege:
— ele tomou este precioso cálice em suas santas e veneráveis mãos,
— pronunciou novamente a bênção de ação de graças e o deu a seus discípulos.
inclina-se levemente
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e genuflete em adoração.

Em seguida, diz:
Pres.: — Mistério da fé!
℟.: — Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Celebrando, pois, a memória da bem-aventurada paixão do vosso Filho, da sua ressurreição dentre os mortos e gloriosa ascensão aos céus, nós, vossos servos, e também vosso povo santo, vos oferecemos, ó Pai, dentre os bens que nos destes, o sacrifício puro, santo e imaculado, Pão santo da vida eterna e Cálice da perpétua salvação. Recebei, ó Pai, com olhar benigno, esta oferta, como recebestes os dons do justo Abel, o sacrifício de nosso patriarca Abraão e a oblação pura e santa do sumo sacerdote Melquisedeque.
℟.: — Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!
 
Une as mãos e, inclinando-se, diz:
Pres.: Suplicantes, vos pedimos, ó Deus onipotente, que esta nossa oferenda seja levada à vossa presença, no altar do céu, pelas mãos do vosso santo Anjo, para que todos nós, participando deste altar pela comunhão do santíssimo Corpo e Sangue do vosso Filho,
ergue-se e faz sobre si o sinal da cruz, dizendo:
sejamos repletos de todas as graças e bênçãos do céu.
Une as mãos.
℟.: — O Espírito nos una num só corpo!

Memento dos mortos.
De braços abertos, diz:
3C: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas N. N. que nos precederam com o sinal da fé e dormem o sono da paz.
Une as mãos e, em silêncio, reza brevemente pelos defuntos que deseja recordar.
De braços abertos, prossegue:
A eles, e a todos os que descansam no Cristo, concedei o repouso, a luz e a paz.
Une as mãos.
℟.: — Concedei-lhes, ó Senhor, a luz eterna!

Bate no peito, dizendo:
4C: E a todos nós pecadores,
e, de braços abertos, prossegue:
que esperamos na vossa infinita misericórdia, concedei, não phor nossos méritos, mas por vossa bondade, o convívio dos Apóstolos e Mártires: João Batista e Estêvão, Matias e Barnabé e de todos os vossos Santos.
Une as mãos.
Por Cristo, nosso Senhor.
E prossegue:
Por ele não cessais de criar, santificar, vivificar, abençoar estes bens e distribuí-los entre nós. 

Ergue a patena com a hóstia e o cálice, dizendo:
Pres.: — Por Cristo, com Cristo, e em Cristo,
— a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo,
— toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.
℟.: — Amém. Amém. Amém.

ORAÇÃO DO SENHOR

Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz, de mãos unidas:
Pres.: — Rezemos, com amor e confiança, a oração que o Senhor Jesus nos ensinou:
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
℟.: — Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade,  assim na terra como no céu;  o pão nosso de cada dia nos daí hoje,  perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres.: — Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo.
O sacerdote une as mãos. 
℟.:  
— Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
℟.: Amém.

O sacerdote, voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres.: 
A paz do Senhor esteja sempre convosco.
℟.: O amor de Cristo nos uniu.

SAUDAÇÃO DA PAZ

Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote diz:
℣.: Como filhos e filhas do Deus da paz, saudai-vos com um gesto de comunhão fraterna.
E, todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz, a comunhão e a caridade; o sacerdote dá a paz ao diácono e a outros ministros.
 
FRAÇÃO DO PÃO
Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio.

Enquanto isso, canta-se:
CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
TENDE PIEDADE, TENDE PIEDADE,TENDE PIEDADE, PIEDADE DE NÓS.
CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
TENDE PIEDADE, TENDE PIEDADE,TENDE PIEDADE, PIEDADE DE NÓS.
CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
DAI-NOS A PAZ, DAI-NOS A PAZ, DAI-NOS A PAZ, SENHOR, A VOSSA PAZ.

Em seguida, o sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio.

O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia na mão e, elevando-a um pouco sobre a patena ou sobre o cálice, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres.: — Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
℟.: — Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio e reverentemente comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio; e reverentemente comunga o Sangue de Cristo.

Em seguida, toma a patena ou o cibório, aproxima-se dos que vão comungar e mostra a hóstia um pouco elevada a cada um deles, dizendo:
℣.: O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
℟.: Amém.
E comunga.

Enquanto o sacerdote comunga o Corpo de Cristo, inicia-se o canto da Comunhão.

EU QUIS COMER ESTA CEIA AGORA,
POIS VOU MORRER JÁ CHEGOU MINHA HORA.

TOMAI, COMEI É MEU CORPO
E MEU SANGUE QUE DOU.
VIVEI NO AMOR! EU VOU PREPARAR
A CEIA NA CASA DO PAI.
TOMAI, COMEI É MEU CORPO
E MEU SANGUE QUE DOU.
VIVEI NO AMOR! EU VOU PREPARAR
A CEIA NA CASA DO PAI.

COMEI O PÃO; É MEU CORPO IMOLADO
POR VÓS, PERDÃO PARA TODO PECADO.

TOMAI, COMEI É MEU CORPO
E MEU SANGUE QUE DOU.
VIVEI NO AMOR! EU VOU PREPARAR
A CEIA NA CASA DO PAI.
TOMAI, COMEI É MEU CORPO
E MEU SANGUE QUE DOU.
VIVEI NO AMOR! EU VOU PREPARAR
A CEIA NA CASA DO PAI.

Distribuída a comunhão, a reserva eucarística para a comunhão do dia seguinte é deixada sobre o altar. O sacerdote, junto à cadeira, conclui a Missa com a oração depois da comunhão.

Ⓔ O Bispo não retoma o solidéu.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO

Em seguida, junto ao altar ou à cadeira, o sacerdote, de pé, voltado para o povo, diz de mãos unidas:
Pres.:  
— Oremos.
Em seguida, o sacerdote, de braços abertos, profere a oração:
— Ó Deus todo-poderoso, assim como hoje nos renovastes 
— pela Ceia do vosso Filho, dai-nos ser eternamente saciados 
— no banequete do seu reino. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: — Amém.

RITOS FINAIS

TRANSLADAÇÃO DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO

Terminada a oração depois da comunhão, o sacerdote, de pé, põe e abençoa o incenso no turíbulo e, ajoelhado, incensa três vezes o Santíssimo Sacramento. Recebe o véu umeral de cor branca, levanta-se, toma o cibório e o cobre com as extremidades do véu.

Forma-se a procissão da transladação do Santíssimo Sacramento, com tochas e incenso, pela igreja ao lugar da reposição, preparado em alguma parte da igreja ou numa capela convenientemente ornada. À frente vai um ministro leigo com a cruz entre dois outros com castiçais acesos; seguem-se outros levando velas acesas; diante do sacerdote que leva o Santíssimo Sacramento, vai o turiferário com o turíbulo fumegante. Durante a procissão, canta-se o hino Vamos todos louvar juntos (exceto as duas últimas estrofes) ou outro canto eucarístico.

VAMOS TODOS LOUVAR JUNTOS
O MISTÉRIO DE AMOR,
POIS O PREÇO DESTE MUNDO
FOI O SANGUE REDENTOR,
RECEBIDO DE MARIA,
QUE NOS DEU O SALVADOR.
 
VEIO AO MUNDO POR MARIA,
FOI PHOR NÓS QUE ELE NASCEU.
ENSINOU SUA DOUTRINA,
COM OS HOMENS CONVIVEU.
NO FINAL DE SUA VIDA,
UM PRESENTE ELE NOS DEU.
 
OBSERVANDO A LEI MOSAICA,
SE REUNIU COM OS IRMÃOS.
ERA NOITE. DESPEDIDA.
NUMA CEIA: REFEIÇÃO.
DEU-SE AOS DOZE EM ALIMENTO,
PELAS SUAS PRÓPRIAS MÃOS.
 
A PALAVRA DO DEUS VIVO
TRANSFORMOU O VINHO E PÃO
NO SEU SANGUE E NO SEU CORPO
PARA NOSSA SALVAÇÃO.
O MILAGRE NÓS NÃO VEMOS,
BASTA FÉ NO CORAÇÃO
  
Quando a procissão chega ao local da reposição, o sacerdote, se necessário, com a ajuda do diácono, deposita o cibório no tabernáculo, cuja porta fica aberta. Em seguida, coloca incenso no turíbulo e, ajoelhado, incensa o Santíssimo Sacramento enquanto se canta Tão sublime sacramento ou outro canto eucarístico. Depois o diácono ou o próprio sacerdote fecha o tabernáculo.

TÃO SUBLIME SACRAMENTO,
ADOREMOS NESTE ALTAR,
POIS O ANTIGO TESTAMENTO
DEU AO NOVO SEU LUGAR.
VENHA A FÉ POR SUPLEMENTO
OS SENTIDOS COMPLETAR.
 
AO ETERNO PAI CANTEMOS
E A JESUS, O SALVADOR.
AO ESPÍRITO EXALTEMOS,
NA TRINDADE ETERNO AMOR.
AO DEUS UNO E TRINO DEMOS
A ALEGRIA DO LOUVOR.

Após algum tempo de adoração silenciosa, o sacerdote e os ministros fazem genuflexão e voltam à sacristia.

Ⓔ O Bispo, para a saída, recebe a mitra e o báculo.

Em tempo oportuno, retiram-se as toalhas do altar e, se possível, as cruzes da igreja. Convém velar as cruzes que não possam ser retiradas.

Os que participam da Missa vespertina não celebram as vésperas.

Os fiéis sejam exortados a adorarem diante do Santíssimo Sacramento, durante algum tempo da noite, segundo a situação e as circunstâncias do lugar. Contudo, após a meia-noite esta adoração seja feita sem nenhuma Solenidade.

Se na mesma igreja não houver a celebração da Paixão do Senhor na sexta-feira seguinte, a Missa se conclui como de costume e o Santíssimo Sacramento é colocado no tabernáculo.