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"A ESPERANÇA QUE NOS RENOVA"
DECLARAÇÃO
DE SACRAMENTIS ET RERUM PRAESENTIA
SOBRE OS SACRAMENTOS NO MINECRAFT
INTRODUÇÃO
A declaração "Os Sacramentos e a Realidade Presente" tem um fim próprio, por meio dela buscamos esclarecer que os sacramentos são os sinais visíveis da graça de Deus presente no meio da Igreja e caminho seguro para a vida eterna e a bem-aventurança junto ao nosso salvador. Com tão grande dom e beleza, desejamos acima de tudo que cada fiel possa compreender a natureza e a ação que cada sacramento produz em nossa alma e plenifica a ação salvífica da Igreja pelos séculos. Tendo o olhar voltado para esta beleza e graça que este documento foi elaborado.
Visto de que, a Igreja presente na realidade é a administradora dos sete (7) sacramentos deixados pelo salvador e como uma fiel seguradora deste depósito, ela busca manter a sacralidade e os bons costumes ligados a estes sinais de Deus. Por isso, estão eles salvaguardados por ritos, ações e gestos específicos para sua realização, verdadeira validade e eficácia em meio a aqueles que o procuram, e que desejam que a graça seja verdadeiramente frutífera. Tudo isto é para que assim compreendam a importância do sacramento recebido e daquilo que lhe é conferido pessoalmente.
Tendo em vista a nossa realidade de uma comunidade de evangelização dentro do Minecraft (jogo virtual), manifesta-se também em nosso meio os "sacramentos" como um meio para tal fim, porém é necessário a compreensão de que estas nossas ações de modo comunitário virtual não possuem eficácia, salvação ou se quer a infusão de graças, justamente pela realidade existente.
Outrora, este mesmo Dicastério (ainda sendo chamado de Congregação) teve a necessidade de responder a dúvida de antigos clérigos acerca da validade e da licitude da realização de "sacramentos" e atos devocionais/litúrgicos em meio a comunidade. Olhando para esta realidade e a constante expansão de nossa comunidade, fomos incumbidos e confiados a esta missão de esclarecer de maneira definitiva se existem a "simulação de sacramentos" em meio a um jogo virtual e qual seria a validade destes atos.
Desta maneira, desejamos de antemão que este documento seja esclarecedor a aqueles que possuem dúvidas acerca da existência da simulação sacramental e de outras matérias que poderiam estar diminuindo a ação da Igreja presente na realidade.
CAPÍTULO I - OS SACRAMENTOS NA IGREJA DA REALIDADE
Introdução aos Sacramentos:
1. Os sacramentos são definidos como "sinais eficazes de graça, instituídos por Cristo e confiados à Igreja". Eles são ritos visíveis que significam e tornam presente as graças específicas que cada um confere. Através dos sacramentos, os fiéis são incorporados à vida da Igreja e à comunhão com Deus.
2. Com eventos e palavras intimamente conexos, Deus revela e atua o seu desígnio de salvação para cada homem e mulher, destinados à comunhão com Ele. Esta relação salvífica se realiza de maneira eficaz na ação litúrgica, em que o anúncio da salvação, que ressoa na Palavra proclamada, encontra a sua atuação nos gestos sacramentais. Estes, com efeito, tornam presente na história humana o agir salvífico de Deus, que tem o seu ápice na Páscoa de Cristo.
3. Instituídos por Cristo, os Sacramentos são, pois, ações que fazem acontecer, por meio de sinais sensíveis, a experiência viva do mistério da salvação, tornando possível a participação dos seres humanos na vida divina. São as “obras primas” de Deus na nova e eterna Aliança, forças que brotam do corpo de Cristo, ações do Espírito Santo operante na Igreja.
A Doutrina dos Sacramentos:
4. Os sacramentos foram instituídos por Jesus Cristo e são considerados necessários para a salvação, embora não todos sejam necessários para cada indivíduo. Cada um deles confere graça de maneira eficaz, ou seja, a graça é realmente transmitida através do sacramento, independentemente da disposição do ministro ou do fiel, desde que não haja um obstáculo à recepção da graça.
5. Os sacramentos tocam todos os momentos importantes da vida cristã, desde o nascimento até a morte, e são vistos como uma forma de participação na vida divina. Eles são sinais visíveis que expressam realidades espirituais profundas, ajudando os fiéis a compreenderem e a viverem a sua fé.
A Natureza dos Sacramentos:
6. A Igreja, como guardiã e ministra dos sacramentos, tem a responsabilidade de administrá-los de acordo com a vontade de Cristo. A tradição católica reconhece sete sacramentos: Batismo, Confirmação, Eucaristia, Penitência, Unção dos Enfermos, Ordem e Matrimônio.
7. Além de serem experiências individuais, os sacramentos também expressam a vida comunitária da Igreja. Eles são celebrados em um contexto de comunhão eclesial, refletindo a natureza da Igreja como Corpo de Cristo. Essa dimensão comunitária é vital, pois os sacramentos não apenas fortalecem a relação do indivíduo com Deus, mas também promovem a unidade entre os membros da Igreja.
8. Os sacramentos são considerados necessários para a salvação, não de forma absoluta, mas hipoteticamente. Isso significa que, para alcançar certos fins sobrenaturais, é necessário utilizar os meios que Deus estabeleceu. Embora Deus possa conceder graça de outras maneiras, os sacramentos são os meios ordinários escolhidos por Ele para agir na vida dos fiéis.
A Eficácia dos Sacramentos:
9. Os cristãos são capacitados a viver de acordo com os ensinamentos de Cristo, a crescer em santidade e a participar ativamente na missão da Igreja no mundo. A eficácia dos sacramentos está intrinsecamente ligada à fé do receptor, sendo a fé uma condição necessária para que os sacramentos produzam os efeitos desejados. Assim, os sacramentos não apenas comunicam graça, mas também nutrem e fortalecem a fé dos fiéis, formando-os continuamente na vida cristã.
10. A liturgia, como ação da Igreja, é o contexto no qual os sacramentos são administrados e vivenciados, e essa celebração possui várias dimensões significativas. A celebração litúrgica proporciona um encontro real com Cristo, que se faz presente de maneira especial nos sacramentos. Por meio da liturgia, os fiéis são convidados a entrar em comunhão com a divindade, reconhecendo a presença de Cristo na Eucaristia e nos outros sacramentos.
11. Através da liturgia, os participantes são educados sobre os mistérios da fé, e a experiência sacramental nutre e fortalece a sua crença. A liturgia é um meio de catequese, onde os símbolos, rituais e orações ajudam a aprofundar a compreensão dos sacramentos e da vida cristã.
A Igreja se Exprime nos Sacramentos:
12. O Concílio Vaticano II aplica a noção de Sacramento à Igreja inteira. Em particular, quando na Constituição sobre a Sagrada Liturgia afirma que "do lado aberto de Cristo adormecido na cruz brotou o admirável Sacramento de toda a Igreja", isto se refere à leitura tipológica, pertencente aos Padres, da relação entre Cristo e Adão. O texto conciliar evoca a conhecida afirmação de Santo Agostinho, o qual explica: "Adão dorme para que seja formada Eva; Cristo morre para que seja formada a Igreja. Do lado de Adão que dorme é formada Eva; do lado de Cristo morto na cruz, ferido pela lança, brotam os Sacramentos com os quais é formada a Igreja".
13. A Constituição dogmática sobre a Igreja reafirma que esta é "em Cristo como um Sacramento, isto é, sinal e instrumento da íntima união com Deus e da unidade de todo o gênero humano". E isto se realiza principalmente por meio dos Sacramentos, em cada um dos quais é atuada a seu modo a natureza sacramental da Igreja, Corpo de Cristo. A Igreja recebe-se e simultaneamente exprime-se nos sete sacramentos, pelos quais a graça de Deus influencia concretamente a existência dos fiéis para que toda a sua vida, redimida por Cristo, torne-se culto agradável a Deus.
14. Os sete gestos vitais, que o Concílio de Trento solenemente declarou como sendo de instituição divina, constituem assim um lugar privilegiado do encontro com Cristo Senhor que doa a sua graça e que, com as palavras e os atos rituais da Igreja, nutre e fortalece a fé.
15. As intervenções do Magistério em matéria sacramental foram sempre motivadas pela fundamental preocupação de fidelidade ao mistério celebrado. A Igreja, com efeito, tem o dever de assegurar a prioridade do agir de Deus e de salvaguardar a unidade do Corpo de Cristo naquelas ações sem igual, porque são sagradas "por excelência", com uma eficácia garantida pela ação sacerdotal de Cristo.
16. A Igreja é "ministra" dos Sacramentos, não é sua proprietária. Celebrando-os, ela mesma recebe deles a graça, preserva-os e é, por sua vez, preservada por eles. Fazendo isto, a Igreja é consciente que administrar a graça de Deus não significa apropriar-se dela, mas fazer-se instrumento do Espírito em transmitir o dom pascal de Cristo.
17. A matéria do Sacramento consiste na ação humana através da qual Cristo age. Nesta, em algumas vezes, é presente um elemento material (água, pão, vinho, óleo); outras vezes, um gesto particularmente eloquente (sinal da cruz, imposição das mãos, imersão, infusão, consentimento, unção). Tal corporeidade é indispensável porque enraíza o Sacramento não só na história humana, mas também, mais fundamentalmente ainda, na ordem simbólica da Criação.
18. A forma do Sacramento é constituída pela palavra, que confere um significado transcendente à matéria, transfigurando o significado ordinário do elemento material e o sentido puramente humano da ação realizada. Tal palavra toma sempre inspiração, em medida variável, da Sagrada Escritura, afunda as suas raízes na viva Tradição eclesial, tendo sido definida com autoridade pelo Magistério da Igreja.
19. A matéria e a forma, pelo seu enraizamento na Escritura e na Tradição, jamais dependeram e não podem depender da vontade de cada indivíduo ou de cada comunidade. A tarefa da Igreja a seu respeito não é de determiná-las segundo o gosto ou o arbítrio de quem quer que seja, mas, salvaguardando a substância dos Sacramentos (salva illorum substantia), de indicá-las com autoridade, dócil à ação do Espírito.
20. Unida à matéria e à forma está a intenção do ministro que celebra o Sacramento. É claro que a intenção se distingue da fé pessoal e da condição moral do ministro, que não incidem sobre a validade do dom da graça. Matéria, forma e intenção são unidas intrinsecamente entre si: elas se integram na ação sacramental fazendo delas um sinal sagrado mediante o qual a graça é conferida ex opere operato.
CAPÍTULO II - A EUCARISTIA, SACRAMENTO DA VIDA CRISTÃ
21. A Eucaristia é reconhecida como o sacramento que representa o ápice da vida cristã, sendo central na fé católica e na prática da Igreja. Um dos aspectos mais significativos da Eucaristia é a presença real de Jesus Cristo sob as espécies do pão e do vinho. Durante a Última Ceia, Jesus instituiu este sacramento, dizendo: "Isto é o meu corpo..." e "Este é o meu sangue...". Essa presença real é um mistério profundo que vai além da compreensão humana, mas que é fundamental para a vida espiritual dos fiéis.
22. Além de ser um alimento espiritual, a Eucaristia é também a renovação do sacrifício de Cristo na cruz. Durante a celebração eucarística, o sacrifício redentor de Jesus é tornado presente, permitindo que os fiéis participem desse mistério de salvação. A missa é, portanto, um memorial do sacrifício de Cristo, onde os fiéis se unem a Ele e ao seu sacrifício, recebendo a graça necessária para viver a vida cristã.
23. Além disso, a Eucaristia é descrita como "verdadeira comida" e "verdadeira bebida" que nutre a vida espiritual dos fiéis. Através da Eucaristia, os cristãos recebem a graça necessária para viver a sua vocação cristã, enfrentando os desafios da vida com a força que provém de Cristo. Este alimento espiritual é essencial para sustentar a fé e a vida moral dos fiéis, permitindo-lhes crescer em santidade e se tornarem testemunhas vivas do amor de Deus no mundo.
24. Na liturgia, brilha o mistério pascal, pelo qual o próprio Cristo nos atrai a Si e chama à comunhão. Em Jesus, como costumava dizer São Boaventura, contemplamos a beleza e o esplendor das origens. Referimo-nos aqui a este atributo da beleza, vista não enquanto mero esteticismo, mas como modalidade com que a verdade do amor de Deus em Cristo nos alcança, fascina e arrebata, fazendo-nos sair de nós mesmos e atraindo-nos assim para a nossa verdadeira vocação: o amor.
25. A beleza da liturgia pertence a este mistério; é expressão excelsa da glória de Deus e, de certa forma, constitui o céu que desce à terra. O memorial do sacrifício redentor traz em si mesmo os traços daquela beleza de Jesus testemunhada por Pedro, Tiago e João, quando o Mestre, a caminho de Jerusalém, quis transfigurar-Se diante deles (Mc 9, 2). Concluindo, a beleza não é um fator decorativo da ação litúrgica, mas seu elemento constitutivo, enquanto atributo do próprio Deus e da sua revelação.
26. A celebração eucarística é frutuosa quando os sacerdotes e os responsáveis da pastoral litúrgica se esforçam por dar a conhecer os livros litúrgicos em vigor e as respectivas normas, trata-se de textos onde estão contidas riquezas que guardam e exprimem a fé e o caminho do povo de Deus ao longo dos dois milénios da sua história.
CAPÍTULO III - SACRAMENTOS NA COMUNIDADE VIRTUAL
O Papa Bento XVI e a Evangelização Digital:
27. Tendo o olhar voltado a missão da Igreja e o constante pedido do Papa Bento XVI por anos seguidos em suas diversas mensagens, nos voltamos para este único fim: A Evangelização. E isso tem sido abordado de maneira inovadora no contexto digital, principalmente nos jogos virtuais.
28. O Papa Bento XVI, em suas mensagens para o Dia Mundial das Comunicações, destacou que as novas tecnologias oferecem uma oportunidade sem precedentes para a evangelização. Ele descreveu o ambiente digital como um "continente" que deve ser explorado para levar a mensagem do Evangelho a um público mais amplo. Nós fomos chamados a utilizar esses meios para alcançar aqueles que, de outra forma, poderiam não ter acesso à fé cristã.
29. Bento XVI enfatizou que a presença da Igreja no mundo digital deve ser autêntica e significativa. Ele encorajou os católicos a se tornarem "heraldos" do Evangelho, utilizando as plataformas digitais para compartilhar a mensagem de Cristo. O Papa reconheceu que, embora o ambiente digital ofereça novas formas de comunicação, ele não deve substituir o contato humano direto. Ele incentivou a Igreja a usar as plataformas digitais para promover encontros reais, experiências comunitárias e celebrações litúrgicas. A evangelização digital deve, portanto, ser um meio para fomentar a comunidade e a vivência da fé em conjunto.
A Relação entre Evangelização e os Sacramentos:
30. A missão da Igreja é fundamentalmente evangelizadora, conforme ensinado pela tradição. Desde seus primórdios, a Igreja Católica tem como objetivo levar a mensagem de salvação a todos os povos. Essa missão é uma continuidade do mandato de Cristo, que enviou seus apóstolos para pregar o Evangelho e batizar todas as nações, conforme registrado em Mateus 28, 19-20. O Concílio Vaticano II reafirma que a Igreja, ao buscar seu fim de salvação, não apenas comunica a vida divina, mas também projeta sobre o universo um reflexo da luz de Deus, promovendo a dignidade humana.
31. Os sacramentos desempenham um papel crucial na missão evangelizadora da Igreja. Cada sacramento é um meio pelo qual a graça de Deus é dispensada, ajudando os crentes a se conformarem mais plenamente à imagem de Cristo. A importância dos sacramentos é ressaltada na catequese da Igreja, que os vê como essenciais para a vida cristã e a salvação.
32. A celebração da Eucaristia, por sua vez, é o centro da vida da Igreja. É através dela que os fiéis se unem a Cristo e entre si, formando uma comunidade de amor e testemunho. A Eucaristia não só nutre a vida espiritual dos crentes, mas também os envia para evangelizar o mundo. Os sacramentos são considerados necessários para a salvação dos fiéis, pois são meios pelos quais a graça de Deus é comunicada. A vida sacramental é fundamental para a formação da comunidade cristã e para a vivência da fé.
33. É necessário estabelecer a conexão entre o convite do Papa Bento XVI a evangelização no meio digital e a ação da Igreja em ser a administradora dos sacramentos. Pois, dentre todas as obras que a Igreja apresenta, a celebração da liturgia é uma das maneiras mais eficazes de instruir a aqueles que não possuem grande conhecimento acerca da Igreja e se torna uma porta de entrada para conhecer cada vez mais a beleza doutrinal e o amor de Jesus que se manifesta pela Igreja.
34. Compreender que a nossa Comunidade Virtual busca por meio de um jogo (Minecraft) evangelizar, principalmente aos jovens, e demonstrar toda a glória, riqueza e beleza de uma religião que se demonstra pela ação de atos litúrgicos é essencial para entender nossa missão. Ela que vem tentando ser ao máximo fiel, a obra salvífica do Senhor Jesus Cristo direcionando acima de tudo o jovem para a Igreja da realidade a aquela que realmente salva.
35. Em nossos 5 anos de comunidade, desde o início foi esclarecido pelos líderes da Igreja Virtual (Papas) de que esta realidade que estamos presentes não tem o poder de salvar ou de diminuir a ação da Igreja na realidade, mas apenas de evangelizar e exaltar a beleza com o intuito de conduzir os participantes a uma conversão pessoal, bem como o discernimento vocacional pessoal.
O Centro da Vida Cristã:
36. No ano de 2021, o Papa Paulo III escreveu a Constituição Apostólica "Centrum Christianae Vitae" esclarecendo muito sobre o que a comunidade pratica e qual a sua finalidade, o qual recomendamos vivamente a sua leitura de maneira completa, abaixo deixaremos breves trechos para exemplificar a mensagem proposta:
37. "[...] A forma mais concreta que a Igreja manifesta sua presença no mundo é através de suas ações públicas e litúrgicas, aqui em nosso universo dos blocos não poderia ser diferente, [...] incentivaram a realização e a participação devota e orante nos mais variados ritos da Igreja pois o maior e melhor exemplo que a Igreja pode dar, muito mais do que por palavras, é pelo seu testemunho e pela sua atitude."
38. "É certo e afirmamos que a realidade virtual não pode substituir a vivência concreta nem a encarnação dos sacramentos e a liturgia, ou a proclamação imediata e direta do Evangelho, contudo o que realizamos nestas realidades virtuais pode completa-la, atraindo pessoas para uma experiência mais integral da vida de fé. Os rituais, as cerimonias, as orações se tornam por natureza instrumentos de atração e evangelização, em todos estes anos desde a fundação muitos jovens ao ver a realização de uma liturgia em Minecraft se aproximaram e engajaram-se nos serviços, realizando uma experiência de Igreja que talvez não realizaram ou nunca realizariam em suas comunidades locais. [...]"
39. '' [...] buscou-se por todos os meios possíveis adaptar as ações orantes e litúrgicas da Igreja universal a nossa realidade virtual. Sempre procuramos saber de pessoas devidamente letradas a opinião sobre o que estávamos realizando [...]. Inúmeras foram as opiniões colhidas de leigos, frades, padres, freiras, seminaristas e até mesmo de um cardeal, que em sua maioria sempre assinalaram como positiva a iniciativa de evangelizar do modo que estávamos fazendo. [...]"
40. "É importante destacar, portanto, que “na ação de qualquer ato litúrgico no minecraft não há sacrifício, nem de Cristo e nem pessoal. A igreja em Minecraft não apresenta em seu âmbito virtual a simulação de sacramentos, já que ela oculta a matéria, e as palavras necessárias para sua validade, tornando-se, portanto, uma dissimulação de sacramento, uma breve lembrança. Que não torna insignificante o ritual da Missa como celebração, mas um ato de amor. [...] À vista disso, aos católicos os sacramentos dissimulados induzirão a reflexão, e aos não católicos ou não praticantes, induzirá a descoberta, isto é, à busca em descobrir ainda mais os mistérios do coração da Trindade, que se revela a nós pela razão que é iluminada pela fé. [...]"
Outras Comunidades:
41. A preocupação acerca da celebração dos sacramentos não se manifesta somente em nossa Comunidade, mas também em diversas outras com o mesmo intuito e até mesmo em jogos diferentes. Como é o caso da Comunidade Católica do Habbo, do qual fazemos honrosa menção e enviamos nossa saudação, que ao realizar o documento conciliar "Salutaris Hostia", no ano de 2014, nos explica sobre a utilização dos ritos litúrgicos como podemos observar abaixo:
42. "Somos Igreja peregrina que caminha rumo à Casa de Deus Pai, é com esta certeza e maior desejo de fidelização aos ritos sagrados que regem a Igreja real que o Concílio (Comunidade do Habbo) achou por bem aproximar seus ritos o melhor possível dos sagrados ritos utilizados fora do mundo online. [...] sejam utilizados os mesmos ritos utilizados pela Igreja Católica Apostólica Romana (da vida real) dispostos e prescritos pelo Missal Romano, o Presbiteral, o Ritual de bênçãos, o Pontifical Romano e demais livros litúrgicos de conhecimento dos senhores clérigos."
43. "É de senso comum dos padres conciliares que a utilização da liturgia em sua forma integral não ofende nem desmerece a ação redentora presente nos mesmos ritos quando realizados de forma material, muito menos violam nossa fé junto a Igreja, mas só estreita nossos laços de lealdade para com a mesma. Os ritos que passarão a ser utilizados na Santa Igreja [...] seguem a íntegra os ritos utilizados nos cultos físicos da Igreja Romana, excetuando-se as palavras proferidas por Nosso Senhor na última ceia e que consagram o pão e o vinho em seu corpo e em seu sangue."
Simulação Sacramental?:
44. Na instrução "Redemptionis Sacramentum" publicada pela então Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos, no ano de 2004, fala claramente que comete grave delito quem atenta contra a realização do sagrado sacrifício ou sua simulação. O que claramente não acontece em nossa comunidade, diante de tudo que foi exposto acima durante o documento e é possível compreender de que não existe a simulação sacramental em nossa comunidade.
45. Mas para deixar ainda mais claro e perceptível, iremos explicar de maneira prática. Para a validade de um sacramento são necessários três (3) intervenções: 1. Matéria, 2. Fórmula, 3. Intenção. E o que isto significa?
46. Primeiramente que é necessário haver matéria para ocorrer o sacramento, por exemplo no batismo é necessário água e na eucaristia é necessário haver pão e vinho. Como estamos situados em uma realidade virtual é impossível haver matéria para realização sacramental, o que existe defeito intrínseco impedindo o abuso por parte da comunidade e do fiel participante.
47. Quanto a fórmula, são tomadas todas as precauções acerca da pronúncia da mesma. Na realização da "Missa" são omitidas algumas orações próprias do sacerdote e são omitidas também as palavras pronunciadas por Nosso Senhor Jesus Cristo: "Tomai, todos, e comei...", Tomai, todos, e bebei...". E na realização de outros sacramentos também são tomadas precauções para que não haja a banalização do sagrado, mas sim que o rito exalte a beleza litúrgica da Igreja.
48. Para existir intenção é necessário um sacerdote ordenado validamente que tenha reta consciência e intenção de celebrar tal sacramento, visto isto não são necessárias muitas explicações já que nosso apostolado é composto por jovens leigos que buscam evangelizar e se unir cada vez mais a Deus. Mais um defeito que impede a realização sacramental verdadeira.
49. Diante de tudo isto, percebemos que o nosso objetivo não é crer ou afirmar que Nosso Senhor está presente no jogo, mas sim glorificarmos a Deus por nossas orações e nos santificarmos através dele. Tudo isso pode ser considerado como uma experiência de vida e um lugar para ampliarmos nosso conhecimento, seja ele bíblico e litúrgico.
CAPÍTULO IV - A CELEBRAÇÃO DOS SACRAMENTOS NO MINECRAFT
A Celebração:
50. Visto de que pela liturgia sagrada a Igreja demonstra a sua ação salvífica na Igreja e por meio dela os fiéis são educados na fé, cabe a nós também estabelecermos quais ações litúrgicas podem ser celebradas na comunidade, tendo em si total precaução para não banalizar a ação sagrada e o sacramento. Este também é um pedido encaminhado pela Santa Sé para esclarecermos quais atos podem ou não são lícitos para serem realizados na comunidade, o qual iremos enumerar cada sacramento, dando parecer sobre tal.
51. O Batismo: como sacramento de iniciação a vida cristã e porta para tantas graças e acesso aos demais sacramentos, possui em si um grande significado e rituais que demonstram a sua beleza. Pode-se celebrar o batismo em nossa comunidade, sendo observadas todos os itens acima citados e que o ritual seja revisado completamente pelo Dicastério para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos para não haver qualquer controvérsia e a realização de tal ato não escandalize os fiéis, mas demonstre a ação da Igreja e do Espírito pela memória sacramental.
52. A Confirmação: o sacramento da crisma completa no fiel a graça batismal e o fortalece no seu caminho de testemunho da fé. Pode ser realizado conforme as normas da Igreja vigente, que seja por um Bispo por alguém delegado por ele. Novamente, deve ser elaborado o rito para realização de tal, com cautela para excluir a hipótese de simulação sacramental e que a ação litúrgica aumente e reanime a fé de todos em sua missão.
53. A Eucaristia: sendo o sacramento do "pão da vida" e principal fonte da vida cristã já é presente em nosso meio virtual desde seu início e tem a licitude de permanecer, os ritos devidamente reformados e omitindo o essencial (como as palavras de nosso Senhor) não fere em nada a doutrina da Igreja, que seja continuada e engajada cada vez mais a celebração litúrgica da mesma.
54. A Ordem: sacramento para aqueles que aspiram ao ministério ordenado, também faz parte de nossa comunidade onde caracterizamos e damos essência a missão digital, bem como auxilia no discernimento vocacional pessoal de cada jovem e engaja cada vez mais no dom do serviço eclesial junto a Igreja. Necessita de revisão quanto aos ritos utilizados e as orações proferidas, mas nada impede a realização do ato litúrgico que dá sentido à vida desta comunidade, onde somos convidados a nos caracterizarmos em nossa missão com o exemplo da Igreja na realidade.
55. O Matrimônio: o sacramento que sela a união conjugal e engrandece a vida da Igreja, porém olhando para a nossa realidade e a missão do apostolado o ato litúrgico alusivo ao sacramento matrimonial não pode ser realizado em nossa comunidade. Visto que, existem em nosso apostolado caminhos engajados para as jovens que desejam fazer parte, ingressarem junto as religiosas consagradas e, aos jovens o caminho sacerdotal assegurando assim que não haja nenhum tipo de desentendimento entre os membros e nem a missão de evangelização seja destoada de foco.
56. A Penitência: o sacramento da confissão ou penitência que tem como fim o perdão de nossas faltas/pecados e a nossa reconciliação com Deus. A penitência possui um caráter tão próprio que seria inapropriado realiza-lo em nosso apostolado, portanto fica proibido a administração deste ato litúrgico no apostolado. Existe esta preocupação para a não banalização e desmerecimento deste sacramento, bem como para evitar escândalos ou pessoas com má intenção para com o mesmo.
57. A Unção dos Enfermos: sacramento de cura é administrado as pessoas com a saúde debilitada, gravemente enfermas ou que acorrerão a uma cirurgia de risco possui em si um profundo significado. Olhando para nossa realidade virtual, fica impossibilitado e proibido este ato litúrgico da unção dos enfermos pois abre brecha para uma banalização do sacramento e seria atentado contra tão grande dom e beleza da Igreja, visto ainda que o mal da enfermidade não atinge a realidade virtual seria ainda mais destoante a ação própria.
Outros Atos Litúrgicos:
58. Se torna lícito a celebração de qualquer outro rito litúrgico, para-litúrgico ou devocional. Pois estes não interferem em nada e da mesma forma não prejudicam a missão evangelizadora, mas a fortalecem de modo que os fiéis sejam mais fervorosos na celebração dos mesmos. Recomendamos a celebração do ofício divino, da adoração ao Santíssimo Sacramento, do ato de devocionais aprovados pela Igreja, novenas e dentre as outras formas da expressão piedosa popular, desde que sejam devidamente aprovados pelo Dicastério para o Culto Divino.
CAPÍTULO V - DOS ABUSOS E PUNIÇÕES
59. O desconhecimento da natureza sacramental e da sua importância leva a abusos que infelizmente são cometidos de maneira geral pela falta de instrução ou da negligência por parte das autoridades competentes. Tendo vista que é nosso dever guardar a doutrina, a moral e os costumes, queremos por bem estabelecer normas e avisos para que não sejam realizadas profanações ou atentados aos sacramentos eclesiais.
60. É necessário ter a consciências da ação da comunidade no meio virtual e no jogo (Minecraft) e que não somos os administradores, nem os guardiões dos sacramentos, mas a Igreja Católica da realidade sim. E ela estabelece normas, através de documentos, para que ninguém atente contra o sagrado e então é necessário observar estas regras para que nenhuma pena caia sobre a pessoa ou sobre a comunidade.
61. Os abusos mais afastam e prejudicam a ação comunitária, do que realmente impulsionam o olhar para ela. Os abusos existentes são em sua maioria por pessoas que se acham maiores e mais poderosas que estas normas e instruções desrespeitando o essencial da celebração, confundindo criatividade com novidade, invencionices e caprichos pessoais. Isso faz com que se perca totalmente a dignidade pela liturgia e ocasiona confusão entre os fiéis leigos.
62. Portanto, permanece PROIBIDO em todo os territórios de nossa Santa Igreja o uso da fórmula de consagração: "Isto é o meu Corpo (Sangue) que será entregue por vós" das orações eucarísticas, e fica instruído para que seja limitada as palavras já existentes nos ritos atuais. Para que não se levante novamente as abruptas acusações de simulação de sacramento e nem se realize tais abusos e fantasias que já foram supracitados nesse documento.
63. Ainda, PROIBIMOS qualquer abuso relacionados aos demais sacramentos que foram por nós mencionados, o uso irracional ou a banalização dos mesmos incorrerá em punições severas a aqueles que cometerem. De forma que, se alguém atentar contra qualquer matéria seja submetido as procedências cabíveis. A aqueles que por autoridade própria modificarem ou alterarem os ritos sem aprovação, que sejam punidos.
64. Aos que não observarem essa proibição, está sujeita as cabíveis penas e sanções por parte dos seguintes dicastérios e organismos: Dicastério para a Doutrina da Fe, Dicastério para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos, Tribunal da Rota Romana e do Supremo Tribunal da Assinatura Apostólica.
65. Tendo sido exposto tal proibição e explicado o motivo da mesma, exorto-vos para que cumpram essas normas, de maneira humilde e compreensiva. "É verdade que toda correção parece, de momento, antes motivo de pesar que de alegria. Mais tarde, porém, granjeia aos que por ela se exercitaram o melhor fruto de justiça e de paz" (Heb 12,11).
CONCLUSÃO
66. Instruídos por esta declaração somos chamados agora a sermos uma Igreja em saída e missionária, como convida o Papa Francisco, para levar a mensagem do evangelho a todos. Principalmente através das celebrações feitas de maneira reverente por nossos membros, levando assim as pessoas um conhecimento mais profundo do mistério celebrado e uma verdadeira conversão pessoal.
67. O próprio Papa Bento XVI nos fala que: "a liturgia possui uma eficácia pedagógica própria para introduzir os fiéis no conhecimento do mistério celebrado". Portanto, exige de nós a seriedade e fidelidade durante a celebração dos atos litúrgicos fazendo assim, transparecer a santidade e a glória da Santa Igreja presente na realidade. Desta forma, “quaisquer que sejam os gestos e sinais aplicados à Liturgia, deverão sempre contribuir para que se levem as mentes a Deus numa atitude de oração e adoração".
68. Invocamos a proteção da Bem Aventurada e Sempre Virgem Maria, confiando à sua materna intercessão todas as nossas intenções e esforços. Que seu exemplo de fé e entrega nos inspire a caminhar com coragem e perseverança, buscando sempre a vontade de Deus em nossas vidas. Sob sua guia amorosa, rogamos que nossas ações frutifiquem em graça e paz, para a maior glória do Senhor e o bem de todos. Amém.
O Sumo Pontífice Gregório V, na Audiência concedida ao subscrito Prefeito, no dia 22 de Abril do ano Jubilar de 2025, aprovou a presente Declaração, decidida na Sessão Ordinária deste Dicastério, realizada em 12 de Abril de 2025, e ordenou a sua publicação.
Dado e Passado em Roma, no Palácio do Santo Ofício, ao vigésimo quarto dia do mês de abril do ano Jubilar de dois mil e vinte e cinco, quinta-feira na Oitava da Páscoa do Senhor.
Devotíssimo no Senhor,
+Lucas Cardeal Reichert
Cardeal-Presbítero di Sant'Andrea Al Quirinale
Prefeito
Ex Audientia Die 22.04.2025
GREGORIVS V
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1. Compêndio do Catecismo da Igreja Católica – 224, 250 | Promulgado pelo Papa Bento XVI.
2. Audiência Geral de 29 de setembro de 1982 | Papa João Paulo II.
3. Mensagem aos participantes do Primeiro Encontro Pan-Africano e Malgaxe dos Leigos (Acra, Gana - 5 de agosto de 1971) | Papa Paulo VI.
4. Mensagem de Rádio para o 8º Congresso Eucarístico Nacional do Brasil (31 de maio de 1970) - Discurso | Papa Paulo VI.
5. Audiência Geral de 20 de outubro de 1982 | Papa João Paulo II.
6. Catecismo da Igreja Católica – 780, 1116, 1122, 1129, 1131, 1210, 1131, 1677.
7. O Catecismo da Doutrina Cristã (O Catecismo de Baltimore No. 3) – 574, 577 | Terceiro Concílio Plenário de Baltimore.
8. Compêndio dos Símbolos, Definições e Declarações de Fé e Moral 1864 | Heinrich Joseph Dominicus Denzinger.
9. Audiência Geral de 27 de outubro de 1982 | Papa João Paulo II.
10. Audiência Geral de 24 de novembro de 1982 | Papa João Paulo II.
11. Exortação Apostólica “Ecclesia in America” – 34 | Papa João Paulo II.
12. Carta Encíclica “Mystici Corporis Christi” – 18 | Papa Pio XII.
13. Exortação Apostólica “Sacramentum Caritatis” – 16, 64 | Papa Bento XVI.
14. Carta Encíclica “Dominum et vivificantem” – 63 | Papa João Paulo II.
15. Exortação Apostólica “Ecclesia in Europa” – 74 | Papa João Paulo II.
16. Carta Encíclica “Mediator Dei” – 31 | Papa Pio XII.
17. Concílio Ecumênico Vaticano II, Constituição Dogmática Dei Verbum (18 de novembro de 1965), n. 2: AAS 58 (1966) 818.
18. A Reciprocidade entre a Fé e os Sacramentos na Economia Sacramental 57 | Comissão Teológica Internacional.
19. Enciclopédia dos Sacramentos Católicos | The Encyclopedia Press.
20. Aos Participantes do 2º Congresso Eucarístico Nacional de Portugal (12 de junho de 1974) – Discurso | Papa Paulo VI.
21. Mensagem de Rádio na Ocasião do 4º Congresso Eucarístico Nacional do Brasil (7 de setembro de1942) - Discurso | Papa Pio XII.
22. Entrevista dada ao Jornal Semanal de Cracóvia "Tygodnik Powszechny" após a Visita Apostólica no Brasil (10 de agosto de 1980) - Discurso | Papa João Paulo II.
23. Mensagem de Rádio na Ocasião do 8º Congresso Eucarístico Nacional da Espanha em Valência (28 de Maio de 1972) - Discurso | Papa Paulo VI.
24. Apresentação Geral da Instrução sobre a Sagrada Comunhão e Culto Eucarístico fora da Missa. I. 1 | Comissão Internacional de Inglês na Liturgia.
25. Homilia de Encerramento do Congresso Eucarístico em Porto Príncipe (9 de março de 1983) | Papa João Paulo II.
26. Mensagem do Santo Padre para o 43º Dia Mundial das Comunicações Sociais – Novas tecnologias, novas relações. Promover uma cultura de respeito, de diálogo, de amizade. – (24 de maio de 2009) | Papa Bento XVI.
27. Mensagem do Santo Padre para o 47º Dia Mundial das Comunicações Sociais – Redes sociais: portais de verdade e de fé; novos espaços de evangelização. – (12 de maio de 2013) | Papa Bento XVI.
28. Mensagem do Santo Padre para o 44º Dia Mundial das Comunicações Sociais – O sacerdote e a pastoral no mundo digital: os novos media ao serviço da Palavra. – (16 de maio de 2010) | Papa Bento XVI.
29. Mensagem do Santo Padre para o 45º Dia Mundial das Comunicações Sociais – Verdade, anúncio e autenticidade de vida, na era digital. – (05 de junho de 2011) | Papa Bento XVI.
30. Exortação Apostólica “Verbum Domini” – 113 | Papa Bento XVI.
31. Mensagem na Ocasião do Primeiro Dia Nacional dos Jovens Católicos da Holanda (21 de novembro de 2005) | Papa Bento XVI.
32. Ao novo embaixador da Bolívia junto a Santa Sé ( 7 de dezembro de 1981) - Discurso | Papa João Paulo II.
33. Instrução “Redemptionis Sacramentum” – 172 | Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos
34. Nota “Gestis Verbisque” | Dicastério para a Doutrina da Fé
35. Constituição Conciliar “Salutaris Hostia” | Comunidade Católica do Habbo
36. Carta Resposta | Congregação para a Doutrina da Fé (Santa Sé do Minecraft)
37. Constituição Apostólica “Centrum Christianae Vitae” | Papa Paulo III (Santa Sé do Minecraft)